quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ATA DA RO DE 18 DE SETEMBRO DE 2013

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1.REALIZADA EM 18 DE SETEMBRO DE 2013. Às 14 horas e 18 minutos do dia dezoito de setembro de dois mil e treze, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes, que agradece a presença de todos fazendo a leitura da pauta do dia: ‘APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DO CMS GUSTAVO CAPANEMA; APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DO CMS AMÉRICO VELOSO; APRESENTAÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO RIO DE JANEIRO; AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DA ATA DA RO DE 21 DE AGOSTO DE 2013 E INFORMES GERAIS’. Após leitura da pauta do dia, a presidente solicita a inclusão em pauta da “Reorganização do Serviço Ambulatorial do Hospital Federal de Bonsucesso”, justificando que hoje às 10:30 horas recebeu o comunicado da Coordenadoria de Saúde Mental informando que o Doutor Leonardo Araújo de Souza - não compareceria a este pleito por ter surgido um outro compromisso, quando a senhora presidente fez contato com a Doutora Maria Cristina Bragança Garcia do Hospital Federal de Bonsucesso convidando-a a apresentar a “Reorganização do Serviço Ambulatorial do Hospital Federal de Bonsucesso” e a mesma confirmou a presença. A presidente fez um breve comentário de que já ocorre pela segunda vez a inclusão em pauta da apresentação da saúde mental, deixando de se abordar outros assuntos e o palestrante não comparece. Em seguida, Fátima chama para compor a mesa representando o segmento usuários o conselheiro Sergio Clemente da Silva; representando o segmento profissional de saúde Jorge Alfredo de Souza, representando o segmento gestor a Conselheira Márcia Reis (representando o Coordenador Hugo Fagundes que se encontra de férias) e a substituta da Presidente Valéria Gomes Pereira. A presidente chama para primeira apresentação da pauta do dia Apresentação dos Serviços do CMS Gustavo Capanema – Vera Lúcia de Oliveira Quintela que faz a apresentação visual da planta, informa que hoje a unidade funciona no espaço do CIEP Gustavo Capanema, porém existe um acordo entre a Secretaria de Saúde e de Educação de se tirar todas as unidades de saúde de dentro dos CIEPs, portando existe o projeto de construção de uma nova unidade de saúde na entrada da Vila Pinheiro, com previsão de inauguração até março de 2014, (segundo informações obtidas através da Fátima – presidente deste conselho). Apresenta o mapa do território de abrangência com seis equipes de ESF; população média de 22.755 habitantes, sendo já cadastradas na ficha “A” 19.109 pessoas (83% de cobertura do território). O Objetivo da unidade é prestação de serviços e cuidados à saúde, individualizados e coletivos, buscando a participação e autonomia dos cidadãos. Buscar promover uma oferta de qualidade através de profissionais qualificados visando proporcionar bem estar e melhorias na qualidade de vida de todos os usuários que buscam a unidade. Fala dos riscos do território tais como: Áreas com lixos favorecendo a presença de insetos e roedores; Tráfico de Drogas, dificultando o acesso de usuários e profissionais; Animais soltos na rua tais como cavalos e porcos e ainda a questão da drogadição em áreas abandonadas onde se reúnem grupos para se drogarem. Fala dos Nós Críticos, citando: Abandono de TB / Busca ativa de TB / Adesão ao exame colpocitológico / demanda estrangulada de saúde bucal / falta de profissionais e cadastramento. Apresenta a estrutura física da unidade composta por 5 consultórios; farmácia; consultório odontológico; sala de curativos; esterilização; sala de preparo; sala dos ACS; 1 espaço único para recepção/administração/gerência/enfermagem; acolhimento; cozinha e 3 banheiros, sendo 2 para funcionários e 1 para o público. Apresenta como pontos positivos o comprometimento profissional; acolhimento; garantia de acesso; carteira de serviços; acessibilidade e flexibilidade no horário de atendimento (2ª a sábado de 07 às 18 horas). Faz elogios à equipe de manutenção que se sensibiliza com as dificuldades da unidade e busca meios para ajudar.Vera diz que hoje conta com uma equipe de 57 profissionais distribuídos entre 6 equipes de ESF; 2 equipes de saúde bucal composta por 6 enfermeiros, 1 médico 40 horas, 1 cirurgião dentista, 1 técnico de farmácia, 6 técnicos de enfermagem, 2 auxiliares de saúde bucal, 32 agentes comunitários de saúde, 2 auxiliares administrativos e 1 gerente técnico, ou seja, 1 equipe completa e 5 equipes sem médico. Faz uma breve apresentação visual do território de abrangência, da equipe multi-profissional; do número de pessoas cadastradas por equipe; do número de procedimentos em 2012 (107.398) e 2013 (85.165 até julho). Falou da linha de cuidados, do pé diabético, cuidados em saúde bucal ao acamado e do NASF com Serviço Social, Fisioterapeuta, Psicólogo e Psiquiatra e fechando sua apresentação fala das metas alcançadas e metas a atingir: Promover melhoria das condições físicas da unidade, construção da CF; Garantir condições mínimas na estrutura física da unidade para possibilitar condições de trabalho dentro da unidade; garantir a manutenção de equipamentos para desenvolvimento das atividades e garantir abastecimento de insumos para desenvolvimento das atividades. Vera diz estar na unidade há 3 anos e continua lutando para dar mais condições de saúde à população. Agradece e encerra sua apresentação. A senhora Presidente retoma a palavra, agradece a convidada e segue para a segunda apresentação: Apresentação dos Serviços do CMS Américo Veloso – Carla Lima Cerqueira Abreu, que inicia com apresentação visual da localização da unidade com funcionamento de segunda à sexta das sete às dezoito horas e sábados no horário de 07 às 12 horas. Diz ser uma unidade mista com ambulatório de especialidades e 3 equipes de saúde da família. Falando do grupo de trabalho é composto por 17 médicos lotados na unidade, sendo 3 lotados na ESF, porém 1 apenas atuando e 2 de licença médica. 1 Cardiologista (licenciada); 1 Infectologista; 2 Dermatologistas (1 licenciada); 1 Endocrinologista; 1 Gineco-Obstetra; 1 Herbiatra; 1 Pediatra; 2 Pneumologistas; 4 Saúde Pública; 3 ESF (2 licenciados); 12 Enfermeiros (3 licenciados); 22 Técnicos de Enfermagem (6 readaptados e 3 para se aposentar); 8 Cirurgião Dentista (1 readaptado); 2 ASB; 2 Técnicos de Raio X; 2 Nutricionistas; 3 Fonoaudiólogas; 4 NASF; 7 Administrativos (1 adaptado e 1 de licença médica); 3 AVS; 1 Auxiliar de Serviços de Veterinária e 10 Chefias. Com relação ao ambulatório de especialidades, Carla diz que tem que se amadurecer a idéia de como se encaminhar estes pacientes para as especialidades e conta com a ajuda deste conselho. Diz fazer reuniões mensalmente com as lideranças locais para se discutir e esclarecer dúvidas, inclusive registrou a presença deste conselho na última. Carla diz que as especialidades da unidade são referenciadas. Inicialmente o usuário é atendido pelo médico da ESF e caso haja necessidade, é encaminhado ao especialista. Pensar no coletivo é outro desafio. Carla diz que se ao invés de se trabalhar o efeito, trabalharmos a causa, estaremos trabalhando pensando no coletivo. O processo de trabalho em qualquer lugar é um grande desafio, onde se trabalha com pessoas que tem interesses diferentes. A proposta é vigilância em saúde promovendo a saúde. Algumas atividades realizadas na unidade: Atividades de grupo; Re-hidratação oral e hidratação venosa; teste do pezinho; curativo; sutura; retirada de pontos; imunização; Teste rápido de Sífilis/HIV/Hepatite; TIG - Teste de gravidez; planejamento familiar; pré-natal; preventivo; nebulização; puericultura; acompanhamento de portadores de Hanseníase e Tuberculose; acompanhamento de portadores de HA e Diabetes. O CMSAV tem um núcleo de vigilância que não é apenas o lugar onde se guarda vacina para outras unidades. Tem um serviço que é um núcleo de vigilância com função que tem a ver com a epidemiologia e com a rede de frios; organiza e abastece as unidades, porém tem também a responsabilidade da informação e da qualificação profissional. A epidemiologia não só notifica doença, mas monitoriza os agravos. Outras especialidades: Infectologia (para acompanhamento de portadores e familiares de HIV), Pneumologia, Fonoaudiologia,Dermatologia, Pediatria, Endocrinologia e Gineco-Obstetrícia. Carla deixou bem claro que os especialistas são para dar o parecer, orientar, e não apenas para atendimento. Tem o serviço de Raio X, o Grupo Saúde do Corpo; O NASF; A roda de terapia comunitária; Oficina de teatro; Artesanato; Contação de história; Compromisso do usuário com a consulta, avisando caso precise faltar; RAP da Saúde e Reuniões com a comunidade. Apresentou algumas necessidades de Infra-estrutura: Data Show, Rede de Internet; Porta de vidro lateral; Computadores (6 pifados); Correção na Rede de Energia elétrica (ocorre frequentemente queda); aparelhos de ar condicionado; autoclave e Infiltração nas salas 19, 20, 27 e 32. Carla apresentou um quadro de variáveis de patologias (HA, Diabetes, gestantes, tuberculoses, etc.), com percentual de cadastrados/acompanhados. Falou do Projeto “Ensinar e Aprender” (ainda em construção) que visa desenvolver o trabalho com a criança, os pais, a escola, a unidade de saúde e o esporte lazer. Realiza também com as crianças atividades de teatro e jogos. Finaliza assim a sua apresentação. A presidente Fátima retoma a palavra e abre o momento para inscrição de perguntas, iniciando com o Gestor Leandro Abal (Clínica da Família Felipe Cardoso) que se diz impressionado com a situação do CMS Gustavo Capanema que segundo a gestora Vera, tem 6 equipes com apenas 1 médico e pergunta qual o desafio que a gestora tem para que essas equipes sem médicos atendam a população? Qual o perfil destes enfermeiros? Qual é a estratégia usada? Em seguida Nereu Lopes- Conselheiro Estadual de Saúde abre sua fala agradecendo ao Gestor Leandro Abal por agilizar seus exames de pré-operatório e diz que de fato o SUS existe se referindo ao Hospital de Ipanema onde foi atendido com qualidade e humanização e informa que vai encaminhar quanto Conselheiro Estadual uma carta de agradecimento. Ainda em sua fala Nereu propõe um novo seminário de pactuação para avaliarmos o crescimento e diz na há algum tempo atrás iniciou-se com os consultórios simplificados, que evoluiu para ESF até o modelo de hoje, quando ainda se definia bem o que era do atendimento básico, o que era de média e de alta complexidade e acha que se perdeu no meio do caminho. Nereu diz que a ESF é a porta de entrada, porém não é para resolver tudo. Tem que saber para onde vai encaminhar quando necessário. Nereu diz que tanto o CMS Américo Veloso quando o CMS Maria Cristina Roma Paugartten perderam o perfil de atendimento. Diz não saber qual é o papel das UPAs no sistema. Nereu diz que deve se ter em cada área policlínica de referência e concluiu que está na hora de nos reunirmos novamente para pactuar o atendimento dentro da área. Vera (gestora do CMS Gustavo Capanema) responde as perguntas informando ter 30 anos de AP-3.1 e em 2010 foi para a unidade para levantá-la quando se diz motivada no seu trabalho. Diz que quando chegou na unidade se auto-motivou e buscou motivar a equipe, embora com todas as dificuldades de falta de água, às vezes de luz e às vezes falta de sala. Diz administrar os conflitos do dia a dia e não só o atendimento. Respondendo ao Leandro Abal diz que a sua motivação é que não vai morrer na praia e que sempre tem esperança. E em relação ao atendimento médico, Vera diz que os enfermeiros e odontólogos vem realizando as inter-consultas sempre em contato com o médico em caso de dúvidas, fechando diagnóstico e aliviando a agenda do médico. Na inter-consulta é feita a avaliação de risco, porém não substitui o atendimento médico. Cada qual sabendo de suas atribuições e buscando resolutividade. Em seguida a substituta do Coordenador – Enfermeira Márcia Reis diz estar representando o Coordenador Hugo que encontra-se de férias. Diz ter ciência das dificuldades existentes na Unidade CMS Gustavo Capanema e diz que a única garantia é a construção de uma nova unidade na maré e acrescenta que não é a única unidade que sofre com esta deficiência de estrutura física e tem a expectativa de se dar solução à estas dificuldades. Faz elogios ao médico do CMS Gustavo Capanema pelo seu comprometimento com o trabalho na unidade, ressalva que o enfermeiro não está ali para realizar o trabalho do médico, embora já se venha qualificando os enfermeiros, de acordo com o protocolo, dentro da linha de cuidados, com resolutividade. Por isso importante a construção do trabalho em equipe entre o médico e o enfermeiro. Em relação ao CMS Américo Veloso, Márcia Reis diz que a Unidade já existia há muito tempo, sofreu algumas mudanças em sua estrutura e mesmo antes de existir os postos de saúde da Maré, a mesma já existia com os seus especialistas, levando à população o hábito de procurar o especialista inicialmente, sem antes passar pelo atendimento básico. Hoje precisa se organizar os serviços para estar direcionando o usuário para o atendimento de acordo com a sua necessidade e com a expansão da ESF é necessário se qualificar os profissionais. Márcia Reis acha importante se avaliar os modelos, buscando mais resolutividade para a população. Retomando a palavra, Fátima Lopes diz que o Tema Reorganização dos Serviços do Ambulatório do Hospital Federal de Bonsucesso que seria apresentado pela Doutora Maria Cristina Bragança Garcia, não será apresentada devido a imprevisto ocorrido na unidade. Em seguida foi passada a palavra para o Conselheiro Jorge Rodrigues Moreira que após se apresentar, reforçou que a ata da reunião ordinária fica sempre disponível no cds31.blogspot.com.br até 7 dias antes da reunião ordinária seguinte para que todos leiam e tragam para a RO suas dúvidas e para aqueles que não tem acesso à internet, uma cópia da ata é entregue na chegada, ao assinar o livro de presença. Perguntou se alguns dos conselheiros presentes tinham alguma dúvida e não tendo pôs em aprovação a ata que foi aprovada por unanimidade. Em seguida, continuando os informes, a Gestora Olga Figueiredo – Hospital Municipal Paulino Werneck informou que desde sexta-feira, dia 13 de setembro, a maternidade do HM Paulino Werneck fechou, sendo todos os médicos remanejados, realocados temporariamente até 31 de outubro em outras unidades. Todos os anestesistas foram para o Hospital Municipal Souza Aguiar, justificando que o Hospital Souza Aguiar tem uma demanda gritante e o HM Paulino Werneck tinha 14 anestesistas praticamente à toa. Os 4 pediatras foram realocados temporariamente no H.M. N.S. Loreto e os 6 obstetras foram realocados em outras maternidades que estavam precisando. Segundo Olga, era um quadro que já deveria ter acontecido, devido ao fato de que a maternidade já vinha nesta situação há pelo menos 4 anos, com apoio do serviço em excelência da Cegonha Carioca. Olga disse que reforçou com a Neyse (responsável pelo programa de pré-natal na Ilha) que a mesma divulgasse junto aos serviços de que o Hospital Paulino Werneck não tem mais obstetra, nem anestesista e nem pediatra e portanto não adianta bater lá para atendimento que será um risco tanto para a mulher quanto para o bebê. E caso a gestante passe mal, chame imediatamente a Cegonha Carioca que rapidinho chega. Olga disse que a maternidade não vai reabrir; que nenhum profissional vai retornar e que os leitos serão ocupados com pacientes clínicos podendo chegar a 55 leitos, hoje com 39 leitos clínicos já funcionando, pedindo a ajuda da população e do conselho para a divulgação. Nereu Lopes informou que todos os Conselheiros que participaram da 6ª Conferência Estadual de Saúde serão convocados para a eleição do Colegiado do Conselho Estadual de Saúde, no dia 28 de outubro de 2013, provavelmente na Rua México, 128 – Centro. Em seguida foi passada a palavra para o Senhor Cristiano Morador da Ilha do Governador que alega ter procurado atendimento médico no Hospital Paulino Werneck devido a problema no olho e foi negado atendimento. Saindo dali, buscou atendimento no Hospital Souza Aguiar e também não foi atendido, registrando queixa na delegacia e depois buscando apoio na Câmara dos Vereadores. Denunciou também o acúmulo de lixo nas Favelas da Sapucaia e Praia da Rosa e informou já ter procurado o presidente da CEDAE – Wagner e não foi atendido. E questiona se é justo não ter saneamento básico, com fezes entrando por dentro das casas quando a maré está alta. Cristiano diz que é favelado, estuda o segundo grau aos 41 anos por não ter tido oportunidade antes, mas tem dignidade e quer ter mais condições de saúde por que paga impostos como qualquer um. Fátima apóia a fala do Cristiano e pede que o mesmo procure o CDS onde será elaborado um documento e encaminhado ao Subprefeito da Ilha para que o mesmo atenda, pois condições básicas, saúde e segurança é responsabilidade dele. Em seguida o Conselheiro Sergio Clemente diz ser conselheiro há 16 anos e hoje encontra-se também Conselheiro Gestor do Hospital Getúlio Vargas queixou-se que em reunião do conselho gestor daquele hospital com a gestora Doutora Emília fez alguns questionamentos e não se sentiu satisfeito com o retorno. Em seguida a usuária Shirley que diz ter sido convidada pela diretora do CMS José Breves. Alega ser presidente da Associação de Moradores do Parque Proletário da Divinéia e ter gostado muito de participar da reunião do conselho. Disse que muitas vezes não são ouvidos, porém observou que aqui, todos tem voz. Fala da necessidade de uma clínica de família na cidade alta, e pergunta se tem algum voluntário para trabalhar com crianças na Cidade Alta, agradece e finaliza. Em seguida a usuária Aisar parabeniza a ultima fala e informa a eleição da Associação de Funcionários do Hospital Estadual Getúlio Vargas no período de 30/09 à 05/10/2013, no horário de 07:30 às 14 horas – Na sala anexa ao Centro de Estudos, podendo votar todos os profissionais que atuam naquela unidade, independente do tipo de vínculo, passando ao CDSAP-3.1 o documento de informe e comunicando a sua candidatura à presidência daquela associação. Em seguida a Psicóloga Daniele do CMS Madre Tereza de Calcutá – Ilha, informou que há 2 meses se vem discutindo o problema da saúde mental do CAPSI Visconde de Sabugosa que se encontra sem médico, sem água e com o teto caindo. Segundo Daniele, o CAPSI em questão existe há um ano, já está fechado e é referência para atendimento do CMS Madre Tereza de Calcutá, que no momento não tem para onde mandar estas crianças. Diz ser mais de 250 crianças que estão sem psiquiatra, sem atendimento e pede ajuda a este conselho para buscar a solução. A Senhora Presidente Maria de Fátima Gustavo Lopes lamenta a situação e informa que há 2 reuniões seguidas esteve em pauta neste conselho a apresentação da saúde mental do Rio de Janeiro, mas infelizmente o Coordenador de Saúde Mental não compareceu. Em seguida a moradora da Ilha Maria Rita informou que está participando do Fórum DST /AIDS e pede o apoio do conselho. Maria Rita fala ainda da dificuldade no atendimento de odonto, quando cita a impossibilidade de atendimento no CMS Madre Tereza de Calcutá e diz que no CMS Maria Sebastiana tem cadeira, mas falta profissional. Márcia Reis dá as boas vindas ao usuário Cristiano, apóia a sua atitude devido às questões levantadas e diz que é importante a sua presença nas reuniões que ocorrem na Clínica de Família Maria Sebastiana, produzindo saúde. Em resposta à D. Shirley, Márcia disse que depois vai se discutir a questão de clínica da família na comunidade da Divinéia. Quanto à questão levantada pela Daniele sobre o CAPSI Visconde de Sabugosa, Márcia diz que há um ano quando se ousou implantar o CAPSI Visconde de Sabugosa, não queria se criar um problema. Acreditava-se que ele fosse uma das soluções no acesso ao cuidado desses adolescentes e lamenta muito a ausência do Dr. Leonardo da Saúde Mental, por já ter esgotado as possibilidades para garantir as condições ideais de funcionamento daquela unidade.Márcia Reis disse que é necessário juntar esforços para encontrar alternativas viáveis e reforça a necessidade de ouvir o Dr. Leonardo com relação ao CAPSI Visconde de Sabugosa. Em resposta à Maria Rita, Márcia disse que terá que ver junto ao Coordenador de Saúde Bucal da AP-3.1 – Dr. José Wilson e os gestores, de que forma poderá ser distribuído o fluxo de atendimento odontológico do CMS Madre Tereza de Calcutá, com as outras unidades do entorno, até que se possa solucionar o problema daquela unidade. Em seguida o Conselheiro Sergio Clemente da Silva solicita uma moção de repúdio ao Coordenador de Saúde Mental – Dr. Leonardo, tendo em vista que o mesmo já entrou em pauta nos meses de julho e agosto e não compareceu. Fátima informa o Seminário de Hemodiálise e transplante renal dias 26 e 27/09/2013, no HFB; Informa que as próximas unidade a se apresentarem é CMS Madre Tereza de Calcutá e CMS Maria Sebastiana; Dia 27/09 – Seminário de Abandono e Convivência Familiar (não foi divulgado o local - tel. 021-2550-9060). Em resposta à pergunta do Conselheiro Sergio Clemente, Fátima informou que o Conselho gestor do Hospital Estadual Getúlio Vargas foi criado a partir deste pleito para a área da 3.1 em concordância com o diretor da unidade da época. Fátima disse que a Doutora Olívia é uma interventora, sendo corrigida imediatamente pela substituta da direção do HEGV Kelly que disse que não é interventora e sim interina e continuando sua fala Fátima disse que isso significa que ela veio para arrumar a casa para que depois outro tome posse. Fátima disse que o Conselho Gestor é um mecanismo de ajuda, significando que controle do atendimento e falta de profissional também é papel do conselho gestor. Nemese reclama que as reuniões do Conselho Gestor era realizada na última quinta feira do Mês e foi mudada para a primeira quinta feira, a impossibilitando de participar, devido à reuniões da TB da qual participa. Nereu Lopes propõe que seja encaminhado ao Conselho Estadual de Saúde convite para as reuniões do Conselho Gestor do HEGV para que os mesmos possam participar. Em seguida Kelly Cristina da HGV representando a direção diz que a formação do Conselho Gestor se deu da forma que foi colocada, com a presença do Conselheiro Estadual Nereu Lopes fazendo a eleição dos Profissionais; a lista de usuários foi encaminhada pelo CDSAP3.1 e toda a documentação foi feita e portanto existe de fato e direito. Já houve a passagem de alguns diretores neste período, mas ainda existe ajustes a serem feitos. Existe hoje um diretor interino designado pela secretaria estadual de saúde. Kelly disse que caso haja algum entrave, deve-se tentar conversar com a direção. Caso encontre alguma dificuldade, ela se coloca a disposição para tentar resolver ou mediar. Em relação à data da reunião, prometeu levar o assunto para ela, bem como o colocado pelo Sergio, o qual pediu que fosse à unidade para que os mesmos pudessem conversar sobre o assunto. Sergio justifica que o que ele propôs à gestora do HEGV que o Conselho Gestor estivesse sempre presente nas reuniões para que pudesse ajudá-la. Kelly propõe que os conselheiros não deixem de comparecer e sim reconsiderar qualquer mal entendido que possa ter havido, apresentando à gestora o regimento do conselho gestor e buscar através do diálogo a solução, propondo uma reunião extraordinária. Fátima complementa informando que o conselho gestor não tem que estar presente em todas as reuniões da unidade, pois existem reuniões técnicas, reuniões do governo e reuniões do serviço (das quais todos podem participar). As reuniões de governo são para se tirar metas e organização. A conselheira Aisar coloca que o questionamento foi o seguinte; Que já há algum tempo o HEGV não tem cardiologista. Que existe um clínico geral que quando existe a necessidade de parecer, recorre a ele. Aisar informou que segundo a direção foram contratados pela fundação 2 médicos especialistas em Cirurgia vascular. Aisar informou que os corredores vivem cheios de pacientes com pé enfaixado e que tem pacientes com tuberculose nos corredores. Reclama que a gestora atual deveria ouvir a fala dos conselheiros até o fim e não cortar. Aisar reclama ainda que os usuários chegam vindos da UPA com bilhetinhos e não são acolhidos no Getúlio e ficam sem ter para onde ir. Kelly ao ser questionada sobre o fechamento do ambulatório de pediatria do HEGV, diz que trata-se de um hospital de emergência com emergência e enfermaria pediátrica e que há alguns anos existia ambulatório de pediatria, hoje atendendo apenas as crianças que obtiveram alta hospitalar (Follow up) e que através de contato com o gestor Leandro Abal da Clínica de Família Felippe Cardoso pactuou a continuidade do atendimento à estas crianças pertencentes à área de cobertura da referida clínica. Ainda em sua fala Kelly disse que como porta de saída tem referenciado para as Clínicas Aloysio Novis, Zilda Arns e outras unidades de saúde básica, conforme área de abrangência. Fátima registra e agradece a presença dos alunos da UNISUAM. Fátima justifica que a superlotação do HEGV, principalmente dos corredores se dá ao fato de que o hospital recebe pacientes de todo o estado, através de ambulâncias de vários outros municípios, sobrecarregando o hospital, como ocorre também no Hospital Federal de Bonsucesso. Kelly concorda que o HEGV está cheio, com corredores cheios de pacientes, porém continua atendendo a população e os casos graves que necessitam de especialistas dos quais o HEGV dispõe para todo o estado por ser um hospital estadual. Kelly diz que acredita no sistema de saúde, com o aumento na oferta de serviços oferecidos pelas clínicas de família, porém hoje a demanda do HEGV é muito grande de traumas e de pessoas de terceira idade devido ao envelhecimento da população. Disse que a gestão está buscando aproximação com a atenção básica. Finalizando, a presidente deste CDS agradece a presença de todos e encerra a reunião. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião ordinária às dezessete horas e vinte minutos da qual eu Jorge Rodrigues Moreira na função de secretário, lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho. Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2013. Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidente /////// Jorge Rodrigues Moreira - Secretário

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