segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ata RO do dia 21 de Janeiro de 2015 para Aprovação em RO do dia 25 de fevereiro 2015.

              ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1.
REALIZADA EM 21 DE JANEIRO DE 2015.

                          Às 14 horas e 35 minutos do dia vinte e um de janeiro de dois mil e quinze, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor o Conselheiro e Coordenador da CAP 3.1 Dr. Leonardo Graever, comissão executiva representando o segmento usuário as conselheiras Maria Raimunda Aguiar de Souza e Sônia Maria Fonseca, representando o segmento profissional de saúde o conselheiro Antonio Luiz Saraiva e a substituta da presidente Lúlia de Mesquita Barreto. Em seguida a presidente Fátima Lopes realiza a leitura da pauta do dia: LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA DE DEZEMBRO/2014; APROVAÇÃO DO PROCESSO Nº E-08/0017144/2014 – HABILITAÇÃO DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS RARAS NO HUCFF; APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL ESTADUAL GETULIO VARGAS – O QUE O HOSPITAL OFERECE PARA O SUS – PALESTRANTE COORDENADOR MÉDICO DA EMERGÊNCIA DR. CLÁVIO LUIZ RIBEIRO FILHO; POSSE SOLENE DA COMISSÃO EXECUTIVA E SUBSTITUTO DA PRESIDENTE DO CDS – AP 3.1 ANO 2015; INFORMES DA XII CONFERÊNCIA DISTRITAL DE SAÚDE; INFORMES GERAIS, finalizada leitura da Pauta com aprovação por unanimidade pelos conselheiros presentes, dando continuidade à Reunião, com a posse solene da Comissão Executiva para o exercício de 2015, no Seguimento Gestores, tomaram posse, Leonardo Graever e Lulia de Mesquita Barreto, no seguimento profissional de saúde, Zélia Pinto de Souza e Antônio Luiz Saraiva, no seguimento usuários, Sonia Maria Fonseca da Silva, Claudia Henrique da Silva e Maria Raimunda Aguiar de Souza, os demais até o momento não se encontram presente na Reunião, após a posse, Fátima pediu aos conselheiros que compõem a comissão, compromisso e colaboração. Com a palavra Lulia Mesquita que da continuidade a reunião com o processo de votação da Ata da Reunião Ordinária do mês de dezembro, obteve aprovação por unanimidade pelos Conselheiros presentes, outro ponto da pauta é a aprovação e credenciamento do processo de nº E-08/0017144/2014 referente à Habilitação do Centro de Referência em Doenças Raras no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, informa que são doenças ligadas às anomalias congênitas e manifestações tardias, o Hospital está se propondo a atender essas doenças e elaborou o processo, que passa pelo fórum do Conselho Distrital, que é um controle social, para aprovação, informa as doenças raras para tratamento, como – Angioedema Hereditário, Amiloidose Hereditária e Polineuropatia Amiloidótica Familiar. Informa que o Hospital oferece proposta de boa qualidade, equipe bem estruturada, médicos especialistas e equipe multiprofissional. Que os profissionais selecionados para comporem a equipe têm diversos títulos acadêmicos e sabem se relacionar com especialistas nacionais e internacionais, por ser um Hospital Universitário. Informa que o Conselho Distrital de Saúde considera importante credenciar o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho para o tratamento de Doenças Raras, no processo de votação, obteve aprovação por unanimidade pelos conselheiros presentes. Com a palavra Fátima, que agradece a presença da Sra. Ângela Delamare, Assessora do Dr. Daniel Soranz, Secretario Municipal de Saúde e agradece também a presença do Secretário Executivo do Conselho Municipal de Saúde Sr. David; Fátima prossegue anunciando a apresentação do Hospital Estadual Getulio Vargas, com o tema: O que o Hospital oferece para o SUS?. Inicia a palestra Dr. Clávio Luiz Ribeiro Filho, que saúda a todos os presentes e agradece em nome do Diretor do Hospital Dr. Miguel Paulo a oportunidade de apresentar o trabalho que é desenvolvido no HEGV, lembrou da última apresentação do Hospital na Reunião do Conselho, em que foi falado sobre o papel do Hospital dentro da estrutura de Assistência à Saúde, ratifica que o HEGV é um Hospital de Urgência e Emergência de 24 horas com as portas abertas, informa que em função das dificuldades que o Hospital hoje enfrenta na questão da assistência à saúde, principalmente na assistência básica, por ser um Hospital de porta aberta, acaba recebendo o que é sua missão e o que não é sua missão, informa que é prestado atendimento a todos com recursos de tempo, com o objetivo de prestar a melhor assistência. Dá início a apresentação através de slides, Área de abrangência do Hospital é primordialmente a AP 3.1, pela situação do HEGV não atende só esta área, mas ao Rio de Janeiro como um todo e a Baixada Fluminense, são recebidas solicitações destas áreas e dentro das possibilidades atender à todos, há 09 (nove)  UPAS que são prioritariamente destinadas ao HEGV, destacando – se as UPA’s Penha, que é o braço do Hospital, UPA Botafogo, UPA Engenho Novo e UPA Copacabana, apesar de fugir da área da AP 3.1, por ser um Hospital com especialidades como Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Urologia, Cirurgia de Tórax, torna – se referência para outras Unidades no atendimento para estas especialidades, cita os bairros que compõem a AP 3.1, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cordovil, Brás de Pina, Penha Circular Penha, Olaria, Ramos Bonsucesso e Manguinhos,  informa que o Hospital está localizado no eixo da Avenida Brasil, Linha Amarela, Linha Vermelha, BR 040 e BR 101, fala da missão do Hospital, que é prestar atendimento de urgência e emergência, de média e alta complexidade, tendo como princípios a ética, a qualidade e a humanização. Organograma do HEGV, composto pelo Diretor Geral, Dr. Miguel Paulo Duarte Neto e as Sub Direções, NQSP, Dr. Fernando Paragó, Direção Técnica, Dr. Manuel Gil Domingues, Direção Assistencial, Dr. Luiz Santoro Neto, Direção de Enfermagem, Enf. Fernando Mendonça, Direção Financeira, Cristiano Oliveira e Direção de Apoio, Íris Gonzáles. Especialidades que o Hospital dispõe: Centro de Imagens: Radiografia Geral, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, Ecocardiografia, Endoscopia Digestiva, Comissão de Curativos, Farmácia Hospitalar, Fonoaudiologia, Hemoterapia, Laboratório, NUHGG (Geriatria / Gerontologia), Nutrição, Psicologia, Saúde Mental, Serviço Social, Anestesia, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Clínica Médica, Cirurgia Torácica, Pediatria, Neurocirurgia, Ortopedia, Proctologia UTI, Urologia, Serviço de Emergência. Informa que algumas especialidades o Hospital está muito limitado, como a Proctologia, Oftalmologia e Otorrinolaringologia, são casos que o paciente enfrenta maior tempo de espera. Gestão da Pro Saúde, começou em Fevereiro de 2013 na Neurocirurgia e Ortopedia, em Agosto de 2013 assumiu a Gestão de material médico e gestão da Neurocirurgia e Ortopedia, em Março de 2014 assinou contrato para Gestão de toda a Unidade, em Junho de 2014 assumiu a Direção do HEGV e em Novembro de 2014 todas as áreas do Hospital já estava sob a Gestão da Pró Saúde. Capacidade de Leitos disponíveis no Hospital, que são Leitos do SUS, como segue: ESPEC - CIRÚRGICO: Plástica – Leitos Existentes (6) / Leitos SUS (6), Ortopediatraumatologia - Leitos Existentes (47) / Leitos SUS (47), Cirurgia Geral - Leitos Existentes (62) / Leitos SUS (62), Nefrologiaurologia - Leitos Existentes (10) / Leitos SUS (10), Toráxica - Leitos Existentes (02) / Leitos SUS (02), Buco Maxilo Facial - Leitos Existentes (04) / Leitos SUS (04); ESPEC – CLÍNICO: Clínica Geral - Leitos Existentes (61) / Leitos SUS (61); COMPLEMENTAR: UTI Adulto – tipo I - Leitos Existentes (0) / Leitos SUS (0), Unidade de Cuidados Intermediários Adultos - Leitos Existentes (10) / Leitos SUS (10), UTI Adulto tipo II - Leitos Existentes (37) / Leitos SUS (37); PEDIÁTRICO: Pediatria Cirúrgica - Leitos Existentes (06) / Leitos SUS (06), Pediatria Clínica - Leitos Existentes (18) / Leitos SUS (18), ressalta que pela dimensão e pela demanda que o Hospital tem, a capacidade de Leitos é modesta, que é necessário muito mais para oferecer um atendimento de forma plena. Gráfico de atendimento de Urgência e Emergência nos meses de Julho a Dezembro de 2014, em que a Pro Saúde já estava na Gestão do Hospital: Números no atendimento na Urgência são: Julho 4.338 (quatro mil e trezentos e trinta e oito) atendimentos, Agosto 4.748 (quatro mil, setecentos e quarenta e oito), Setembro 5.588 (cinco mil, quinhentos e oitenta e oito), Outubro 5.424 (cinco mil, quatrocentos e vinte e quatro), Novembro 5.001 (cinco mil e um), Dezembro 4.719 (quatro mil e setecentos e dezenove); Números de atendimento da Emergência: Julho 4.191 (quatro mil, cento e noventa e um) atendimentos, Agosto 4.025 (quatro mil e vinte e cinco), Setembro 3.447 (três mil, quatrocentos e quarenta e sete), Outubro 3.657 (três mil, seiscentos e cinqüenta e sete), Novembro 3.621 (três mil, seiscentos e vinte e um), Dezembro 3.884 (três mil, oitocentos e oitenta e quatro), informa que os números são maiores do que os apresentados, pois não consta no gráfico o atendimento à Pediatria que representa 50% , no acompanhamento do atendimento da Urgência e Emergência são contabilizados 50% de atendimento a adultos e 50% de atendimentos a pediatria, na faixa de adultos, a maior parte do atendimento é para ortopedia, seguido da Clínica Médica. Gráfico de atendimento por especialidade, Bucomaxilo 2%, Cirurgia Geral 21%, Cirurgia Vascular 1%, Clinica Médica 19%, Neurocirurgia 1%, Oftalmologia 9%, Ortopedia 41%, Otorrinolaringologia 6 %, informa que as especialidades, como Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, são mais complexas, a Oftalmologia e a Ortopedia tem o maior número de atendimento fora da urgência e emergência, informa que pelo fato do Hospital oferecer os serviços de Oftalmologia e Otorrinolaringologia, a população procura atendimento ambulatorial para essas especialidades, estas especialidades estão direcionadas ao atendimento de urgência e emergência, os casos mais simples, os casos cirúrgicos, o Hospital fica na dependência de regular para outras Unidades; Fala sobre a distribuição geográfica no atendimento das urgências, informa que 7% dos atendimentos de urgência são oriundos da baixada fluminense, sendo 37% desses atendimentos procedentes do Município de Duque de Caxias, segue demonstração em números: Duque de Caxias atendimento verde 495 (quatrocentos e noventa e cinco) / 845 (oitocentos e quarenta e cinco) atendimento amarelo – Total 1.340 (um mil e trezentos e quarenta); São João de Meriti - atendimento verde 307 (trezentos e sete) / atendimento amarelo 425 (quatrocentos e vinte e cinco) – total 732 (setecentos e trinta e dois); Belford Roxo - atendimento verde 323 (trezentos e vinte e três) / atendimento amarelo 353 (trezentos e cinqüenta e três) – total 676 (seiscentos e setenta e seis); Nova Iguaçu – atendimento verde 160 (cento e sessenta) / atendimento amarelo 268 (duzentos e sessenta e oito) – total 428 (quatrocentos e vinte e oito); Demais – atendimento verde 135 (cento e trinta e cinco) / atendimento amarelo 343 (trezentos e quarenta e três) – total 478 (quatrocentos e setenta e oito); Rio de janeiro – atendimento verde 33.472 (trinta e três mil e quatrocentos e setenta e dois) / atendimento amarelo 18.133 (dezoito mil e cento e trinta e três). O Coordenador da AP 3.1 Leonardo Graever pergunta ao palestrante, Dr. Clávio, se nos dados apresentados no atendimento de urgência há atendimento de pediatria, o mesmo informa que não está incluído pediatria, informa que a porta maior do HEGV não é urgência e emergência e sim de paciente clínicos que não consegue assistência na rede básica e procuram o Hospital, que tem suas portas abertas, que é feito uma classificação de risco, através dessa avaliação, pode ser direcionado à UPA ou permanecer no Hospital, informa ainda que no dia a dia do Hospital, por oferecer as especialidades de Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Ortopedia, que também é oferecido no Albert Schweitzer, as UPAS encaminham estes casos para o HEGV, que são prontamente recebidos pelo Hospital, informa que estas especialidades não há na Baixada Fluminense e que o Hospital da Posse não tem como absorver toda a demanda. Distribuição geográfica do atendimento de emergência, 13% dos atendimentos vermelhos de emergência são oriundos de outros Municípios, em sua maioria da Baixada Fluminense, segue dados em números: Rio de Janeiro 25.952 (vinte e cinco mil e novecentos e cinqüenta e dois) atendimentos – 87%; Duque de Caxias 1.226 (um mil e duzentos e vinte e seis) – 4%; São João de Meriti 617 (seiscentos e dezessete) – 2%; Nova Iguaçu 600 (seiscentos) – 2%; Belford Roxo 489 (quatrocentos e oitenta e nove) – 2%; Mesquita 151 (cento e cinqüenta e um) – 1%; Demais 680 (seiscentos e oitenta) – 2% / Total de atendimentos 29.715 (vinte e nove mil e setecentos e quinze) 100%. Saída de pacientes do Hospital, ou seja, resultados alcançados, há uma meta contratada pelo Estado à Pro Saúde, resultado apresentado acima do contratado, referente a resolutividade dos processos que chegaram e foram resolvidos; Cirurgias: meta contratada pelo Estado à Pro Saúde, resultado alcançado acima do contratado; Exames de Imagem: Com referência a Tomografia há três processos, os pacientes que chegam pela porta do Hospital, os pacientes que chegam por solicitação da assistência periférica, UPAS e outros Hospitais, e por agenda da Secretaria a ser cumprida, o Hospital dispõe de 02 (dois) Tomógrafos, permanentemente em ação, atendendo as três demandas. Prossegue com apresentação das imagens internas do HEGV. Informa que a maior dificuldade do Hospital é com a porta de saída, o perfil dos pacientes são de pacientes com doenças crônicas, com dificuldade de assistência da Rede Básica, a situação se agrava, procura o Hospital, que absorve essa demanda e trata essa demanda, em seguida vem o aspecto social, há dois casos, a dificuldade de aceitação da família em receber de volta este paciente com doença crônica e com alguma seqüela e pacientes já com problemas sociais, em que é tratado e com condições de ser reintegrado à sociedade, mas sem moradia e nem família, não há condições de reintegração, levando a um esforço social para um espaço à esse paciente. Informa que a população hoje precisa de assistência para doenças cerebral vasculares, que é o principal paciente que chega ao HEGV, demanda uma assistência mais prolongada, que para um Hospital com vocação de urgência, emergência e trauma é uma carga, com um número de leitos reduzido, mesmo sendo um Hospital de 76 anos, continua com a mesma estrutura, o mesmo espaço físico, outra dificuldade são os pacientes com neoplasias, que são recebidos, não é o perfil do Hospital e sem condições para tratamento, do recebimento ao acompanhamento adequado e não há para onde direcionar, sendo a conduta de encaminhar este paciente à assistência básica para que lá seja direcionado ao tratamento adequado, resume que as duas dificuldades hoje do HE GV são, o direcionamento dos pacientes crônicos, sequelados e os pacientes de neoplasias, e pede ajuda ao Conselho para o auxílio nessas situações, outra questão apresentada são os pacientes psiquiátricos, é uma emergência que não há no Hospital, há dificuldade na abordagem, é feito a parte inicial, mas é preciso que o paciente tenha uma porta de saída para dar sequencia ao tratamento, Dr. Clávio finaliza a apresentação agradecendo a todos. Com a palavra o Coordenador Leonardo Graever, agradece a apresentação do Hospital, informa sobre a sua experiência positiva com o HEGV, quando trabalhou em uma Clínica da Família na Penha, enfatizou sobre o que foi dito pelo Dr. Clávio sobre a comunicação entre os setores e os níveis de atendimento à saúde, a atenção primária no Rio de Janeiro está organizada, não 100% resolutiva, mas organizada, faz um pedido ao Dr. Clávio de qualquer paciente crônico que o Hospital esteja com dificuldade de porta de saída, há um site na internet cujo endereço é – onde ser atendido – coloca o endereço completo do paciente, em seguida aparece um mapa com a Unidade e endereço para onde o paciente deve ser encaminhado, para que seja feito o procedimento adequado. Com a palavra Lúlia Mesquita, pergunta ao Dr. Clávio de todo s os leitos do HEGV estão ocupados, é respondido que sim, por ser uma emergência se esforça para manter os corredores da emergência vazios, Lulia questiona com relação ao SISREG se há alguma vaga disponibilizada à CAP, é respondido que é disponibilizado direto com o Estado, SISREG é do Município. Com a palavra o convidado Nereu Lopes, fala sobre o atendimento de pacientes de neoplasias no Hospital Mario Kroeff, é um atendimento de Oncologia dentro da CAP 3.1., foi lembrado pela plenária que o atendimento lá só ocorre se o paciente já estiver diagnosticado. Com a palavra o Conselheiro Severino, agradece a fala do Coordenador Leonardo, mas diz que o dito deve ser cumprido, fala da crise dos Hospitais Federais, e que tem de haver mais humildade na gestão destes hospitais, que o Conselho Municipal deve ser mais pro ativo. Com a palavra Daniel diretor do CAPSad Miriam Makeba, direciona sua fala ao Dr. Clávio, sugere uma interação entre os CAPS e as Clínicas da Família no direcionamento da saída dos pacientes da saúde mental do HEGV, outro ponto é a chegada de pacientes na emergência, por situação de overdose ou intoxicação por álcool, haver uma interação com o CAPS e ser a porta de entrada para o tratamento. Leonardo Graever pede a palavra, diz que para toda CAP 3.1 a referência é o CAPSAD Miriam Makeba, em Bonsucesso, quando um paciente está em overdose deve ser encaminhado à emergência hospitalar, após esta fase ele é direcionado ao tratamento especializado, O Coordenador informa sobre uma Resolução emitida pelo Secretario Municipal de Saúde, Dr. Daniel Soranz, diz que todas as vagas e leitos hospitalares do Município do Rio de Janeiro devem ser disponibilizadas para central de regulação municipal, toda internação deverá ser regulada através do vaga zero. Com a palavra a participante Odaléia, agradece o trabalho desenvolvido pelo HEGV, fala da sua insatisfação com o sistema SISREG, está aguardando vaga no SISREG desde junho/2014, informa sobre uma amiga pessoal que veio a falecer e estava na fila de espera do SISREG, direcionou uma reclamação ao Coordenador Leonardo, por ter sido destratada dentro da Clínica da Família Maria Sebastiana por uma agente de saúde, sugere ao Coordenador, que as Clínicas sejam mais supervisionadas no atendimento ao usuário, expressa sua insatisfação na intenção do Governo passar o HFB para o Estado. Com a palavra Ângela Delamare, saúda a todos, parabeniza papel fundamental do Conselho de Saúde como espaço de articulação, exemplifica que a relação do HEGV e a Secretaria Municipal de Saúde, a partir destas discussões se tornam mais ricas e eficientes, nas questões de encaminhamentos, seja da atenção primária para o atendimento especializado do HEGV, seja do HEGV como porta de saída para o atendimento na rede de atenção primária, ressalta que deve haver uma interação entre as redes, municipal, estadual e federal, para disponibilização de vagas e não sobrecarregar o atendimento no município e posterior demora, reprova o fato de agilizar atendimento em função de conhecimentos, sobre o SISREG, diz que enquanto não houver disponibilidade de vagas do Estado e do Federal para encaminhamentos vai ficar um nó. Com a palavra o conselheiro Sergio Clemente, saúda a todos, elogia o Coordenador, dizendo que ele faz falta no exercício da sua função como médico da rede, convoca o cidadão pra lutar por mudanças no sistema de saúde. Com a palavra o Coordenador Leonardo, em resposta ao relato da Sra. Odaleia, diz que o funcionário que não consegue se adaptar ao ambiente de saúde, ao trato com os usuários, é dado uma chance para que o mesmo mude sua conduta, caso contrário, será substituído, deve haver acima de tudo respeito, quanto ao que foi dito anteriormente sobre o sistema de regulação, diz que é um SISREG, somente para internação, que é vaga para Hospital, outro SISREG tão falado é para atendimento ambulatorial. Com a palavra Assistente Social do HEGV Kelly, representando o Diretor Dr. Miguel Duarte, direciona a fala ao Coordenador da CAP 3.1, para que seja agendada uma reunião em que possa haver uma articulação entre o HEGV e a CAP sobre a interação das redes, Com a palavra o conselheiro Claudio Inácio, questiona sobre a área de abrangência da Clinica da Família na  Barreiros que não atende a área de Ramos, outro questionamento, não há agente de saúde em visita e não há exame de raio x,  aparelho danificado no Posto da Pedreira. Com a palavra o convidado Nereu Lopes, dirige a fala a Sra. Angela Delamare, informa que o Hospital Mario Kroeff era conveniado com o SUS e tinha como perfil emitir o parecer técnico com todos os exames, na avaliação da Oncologia era referência da AP 3.1 e 3.2. Com a palavra Dr. Clávio, fala que é preciso um preparo para o cuidado com esta população acometida por doenças de base, ou as mais serias, como cérebro vasculares e as neoplasias. A presidente Fátima agradece ao Dr. Clávio pela presença e apresentação, diz que a porta do Conselho sempre estará aberta para o Hospital, informa que no ano de 2014, houve apresentações das Clínicas, CMS’s e Policlínicas, no ano de 2015 a cada mês irá convidar uma Unidade Hospitalar, o próximo seria o HFB, mas como o Hospital está em um momento de transição, sugere que seja o Hospital Municipal Evandro Freire através da rede hospitalar CAP 7 à Dra. Olga, convite aceito, para apresentação na Reunião Ordinária do mês de fevereiro. Com a palavra o Coordenador Leonardo, responde ao questionamento do conselheiro Claudio Inácio, diz que o Ministério da Saúde optou em dividir o atendimento hospitalar em áreas / território, o atendimento de determinada Unidade de Saúde fica delimitado àquele território, os usuários das áreas descobertas, tem o atendimento nas Unidades de Saúde tradicional, com proposta de reforma para o exercício de 2015. Com a palavra Sra. Margarida Diretora do CMS Nagib Jorge Farah, informa que está no Nagib desde 2013, que houve uma melhora no tempo de internação, antes era de até 05 horas, hoje leva de 01 a 02 horas, diz que o sistema das ambulâncias e da vaga zero colaborou muito para otimização de tempo. Fátima da continuidade a outro ponto da pauta, informes sobre a XII Conferência Municipal e Distrital de Saúde, informa as datas da Conferência Nacional de Saúde nos dias 23,24,25 e 26 de novembro/2015, as datas da Conferência Municipal, a princípio, serão nos dias 10,11 e 12 de julho/2015, a Conferência Estadual tem o período de 16 de julho a 30 de setembro/2015 para acontecer e as Conferências Distritais no período de 20 de março a 14 de junho/2015, Fátima informa que no dia 27 de janeiro de 2015 haverá reunião na SMS com todos os Presidentes dos Conselhos Distritais para escolha das datas. Com a palavra o Secretario Executivo Sr. David, pede para que o Conselho escolha a Comissão Organizadora da Conferência, com brevidade, diz que esta Conferência será diferente, com uma maior participação da população que pode acontecer antes do dia da Conferência, através da Unidade de Saúde, da internet ou outros meios de participação da população. Com a palavra Sra. Angela Delamare, informa que todos os Conselhos Distritais irão receber o material referente à Conferência, fala da importância de cada Distrital na Conferência, sendo responsável pela discussão local, pela Unidade de Saúde, pela internet, nas associações e em diferentes setores da comunidade. Fátima entrega o certificado de membro da comissão executiva do CDS da AP 3.1 ao conselheiro Claudio Inácio de Lima no ano de 2015 e para o Secretario Executivo Sr. David certificado de participação no processo eleitoral para escolha da comissão executiva e substituta da presidente. Com a palavra o conselheiro João Ricardo, se diz satisfeito pela aprovação do processo do HUCFF para o tratamento de doenças raras, informa que faz parte de uma associação de uma doença rara chamada Ataxia neurológica, uma doença degenerativa, se diz a favor do sistema de prontuário eletrônico digital, pede atenção do Conselho para o problema da água, sugere um projeto de saúde para a água , de aproveitamento da água, de limpeza urbana e controle da água, diz que já fez convite para representantes da CEDAE comparecer a Reunião do Conselho e não houve resposta. Com a palavra participante Gloria, saúda a todos direciona a fala ao Coordenador Leonardo, diz que no bairro do Quitungo só um lado tem direito á Clínica Aloysio Novis, e outro lado está abandonado, com a falta de uma Clínica da Família. O convidado Nereu informa sobre a inauguração do CAPSAD Paulo da Portela no dia 27 de janeiro às 10 horas em Madureira com a presença do Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes. O conselheiro Saraiva fala do problema de saneamento básico na cidade, diz como um paciente que se trata em uma Unidade de Saúde, retorna para seu domicilio onde não há coleta de lixo e nem saneamento básico, exemplificou que é como enxugar gelo. Fátima informa sobre a comissão organizadora da XII Conferência Distrital de Saúde, Gestores – Leonardo Graever e Lulia Mesquita, Profissionais de Saúde – Luiz Antonio Saraiva e Aisar Santana Matos, Usuários – Sonia Maria Fonseca, Maria Raimunda, Claudia Henrique e Sergio Clemente, comissão aprovada pelos conselheiros presentes. Angela Delamare pede a palavra, diz que o SUS é o melhor sistema de saúde do mundo, não é o ideal, há que se brigar para melhorar, diz que é preciso que o usuário, o profissional e o gestor caminhem juntos, pede que o usuário valorize o sistema SUS. Fátima finaliza agradecendo a presença de todos, às dezessete horas e quatro minutos encerra a reunião, da qual eu Luciene Marinho na função de relatora lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015.


  Maria de Fátima Gustavo Lopes   - Presidente CDS AP 3.1
  Luciene Marinho - Relatoria
                                                                                                         

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons