ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1.
REALIZADA EM 21 DE JANEIRO DE 2015.
Às 14 horas e 35 minutos do dia vinte e
um de janeiro de dois mil e quinze, teve início no auditório do prédio da
Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a
Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela
Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde
da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor o
Conselheiro e Coordenador da CAP 3.1 Dr. Leonardo Graever, comissão executiva
representando o segmento usuário as conselheiras Maria Raimunda Aguiar de Souza
e Sônia Maria Fonseca, representando o segmento profissional de saúde o
conselheiro Antonio Luiz Saraiva e a substituta da presidente Lúlia de Mesquita
Barreto. Em seguida a presidente Fátima Lopes realiza a leitura da pauta do
dia: LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA DE
DEZEMBRO/2014; APROVAÇÃO DO PROCESSO Nº E-08/0017144/2014 – HABILITAÇÃO DO
CENTRO DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS RARAS NO HUCFF; APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL
ESTADUAL GETULIO VARGAS – O QUE O HOSPITAL OFERECE PARA O SUS – PALESTRANTE
COORDENADOR MÉDICO DA EMERGÊNCIA DR. CLÁVIO LUIZ RIBEIRO FILHO; POSSE SOLENE DA
COMISSÃO EXECUTIVA E SUBSTITUTO DA PRESIDENTE DO CDS – AP 3.1 ANO 2015;
INFORMES DA XII CONFERÊNCIA DISTRITAL DE SAÚDE; INFORMES GERAIS, finalizada
leitura da Pauta com aprovação por unanimidade pelos conselheiros presentes, dando
continuidade à Reunião, com a posse solene da Comissão Executiva para o
exercício de 2015, no Seguimento Gestores, tomaram posse, Leonardo Graever e
Lulia de Mesquita Barreto, no seguimento profissional de saúde, Zélia Pinto de
Souza e Antônio Luiz Saraiva, no seguimento usuários, Sonia Maria Fonseca da
Silva, Claudia Henrique da Silva e Maria Raimunda Aguiar de Souza, os demais
até o momento não se encontram presente na Reunião, após a posse, Fátima pediu
aos conselheiros que compõem a comissão, compromisso e colaboração. Com a
palavra Lulia Mesquita que da
continuidade a reunião com o
processo de votação da Ata da Reunião Ordinária do mês de dezembro, obteve
aprovação por unanimidade pelos Conselheiros presentes, outro ponto da pauta é
a aprovação e credenciamento do processo
de nº E-08/0017144/2014 referente à Habilitação do Centro de Referência em
Doenças Raras no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, informa que são
doenças ligadas às anomalias congênitas e manifestações tardias, o Hospital
está se propondo a atender essas doenças e elaborou o processo, que passa pelo
fórum do Conselho Distrital, que é um controle social, para aprovação, informa
as doenças raras para tratamento, como – Angioedema Hereditário, Amiloidose
Hereditária e Polineuropatia Amiloidótica Familiar. Informa que o Hospital
oferece proposta de boa qualidade, equipe bem estruturada, médicos
especialistas e equipe multiprofissional. Que os profissionais selecionados
para comporem a equipe têm diversos títulos acadêmicos e sabem se relacionar
com especialistas nacionais e internacionais, por ser um Hospital
Universitário. Informa que o Conselho Distrital de Saúde considera importante
credenciar o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho para o tratamento de
Doenças Raras, no processo de votação, obteve aprovação por unanimidade pelos
conselheiros presentes. Com a palavra Fátima, que agradece a presença da Sra.
Ângela Delamare, Assessora do Dr. Daniel Soranz, Secretario Municipal de Saúde
e agradece também a presença do Secretário Executivo do Conselho Municipal de
Saúde Sr. David; Fátima prossegue anunciando a apresentação do Hospital
Estadual Getulio Vargas, com o tema: O que o Hospital oferece para o SUS?.
Inicia a palestra Dr. Clávio Luiz Ribeiro Filho, que saúda a todos os
presentes e agradece em nome do Diretor do Hospital Dr. Miguel Paulo a
oportunidade de apresentar o trabalho que é desenvolvido no HEGV, lembrou da
última apresentação do Hospital na Reunião do Conselho, em que foi falado sobre
o papel do Hospital dentro da estrutura de Assistência à Saúde, ratifica que o
HEGV é um Hospital de Urgência e Emergência de 24 horas com as portas abertas,
informa que em função das dificuldades que o Hospital hoje enfrenta na questão
da assistência à saúde, principalmente na assistência básica, por ser um
Hospital de porta aberta, acaba recebendo o que é sua missão e o que não é sua
missão, informa que é prestado atendimento a todos com recursos de tempo, com o
objetivo de prestar a melhor assistência. Dá início a apresentação através de
slides, Área de abrangência do Hospital é primordialmente a AP 3.1, pela
situação do HEGV não atende só esta área, mas ao Rio de Janeiro como um todo e
a Baixada Fluminense, são recebidas solicitações destas áreas e dentro das
possibilidades atender à todos, há 09 (nove)
UPAS que são prioritariamente destinadas ao HEGV, destacando – se as UPA’s
Penha, que é o braço do Hospital, UPA Botafogo, UPA Engenho Novo e UPA Copacabana,
apesar de fugir da área da AP 3.1, por ser um Hospital com especialidades como
Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Urologia, Cirurgia de Tórax, torna – se
referência para outras Unidades no atendimento para estas especialidades, cita
os bairros que compõem a AP 3.1, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cordovil, Brás
de Pina, Penha Circular Penha, Olaria, Ramos Bonsucesso e Manguinhos, informa que o Hospital está localizado no eixo
da Avenida Brasil, Linha Amarela, Linha Vermelha, BR 040 e BR 101, fala da
missão do Hospital, que é prestar atendimento de urgência e emergência, de
média e alta complexidade, tendo como princípios a ética, a qualidade e a
humanização. Organograma do HEGV, composto pelo Diretor Geral, Dr. Miguel Paulo
Duarte Neto e as Sub Direções, NQSP, Dr. Fernando Paragó, Direção Técnica, Dr.
Manuel Gil Domingues, Direção Assistencial, Dr. Luiz Santoro Neto, Direção de
Enfermagem, Enf. Fernando Mendonça, Direção Financeira, Cristiano Oliveira e
Direção de Apoio, Íris Gonzáles. Especialidades que o Hospital dispõe: Centro
de Imagens: Radiografia Geral, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia,
Ecocardiografia, Endoscopia Digestiva, Comissão de Curativos, Farmácia
Hospitalar, Fonoaudiologia, Hemoterapia, Laboratório, NUHGG (Geriatria /
Gerontologia), Nutrição, Psicologia, Saúde Mental, Serviço Social, Anestesia,
Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Clínica Médica, Cirurgia
Torácica, Pediatria, Neurocirurgia, Ortopedia, Proctologia UTI, Urologia,
Serviço de Emergência. Informa que algumas especialidades o Hospital está muito
limitado, como a Proctologia, Oftalmologia e Otorrinolaringologia, são casos
que o paciente enfrenta maior tempo de espera. Gestão da Pro Saúde, começou em
Fevereiro de 2013 na Neurocirurgia e Ortopedia, em Agosto de 2013 assumiu a
Gestão de material médico e gestão da Neurocirurgia e Ortopedia, em Março de
2014 assinou contrato para Gestão de toda a Unidade, em Junho de 2014 assumiu a
Direção do HEGV e em Novembro de 2014 todas as áreas do Hospital já estava sob
a Gestão da Pró Saúde. Capacidade de Leitos disponíveis no Hospital, que são
Leitos do SUS, como segue: ESPEC - CIRÚRGICO: Plástica – Leitos Existentes (6)
/ Leitos SUS (6), Ortopediatraumatologia - Leitos Existentes (47) / Leitos SUS
(47), Cirurgia Geral - Leitos Existentes (62) / Leitos SUS (62), Nefrologiaurologia
- Leitos Existentes (10) / Leitos SUS (10), Toráxica - Leitos Existentes (02) /
Leitos SUS (02), Buco Maxilo Facial - Leitos Existentes (04) / Leitos SUS (04);
ESPEC – CLÍNICO: Clínica Geral - Leitos Existentes (61) / Leitos SUS (61);
COMPLEMENTAR: UTI Adulto – tipo I - Leitos Existentes (0) / Leitos SUS (0),
Unidade de Cuidados Intermediários Adultos - Leitos Existentes (10) / Leitos
SUS (10), UTI Adulto tipo II - Leitos Existentes (37) / Leitos SUS (37);
PEDIÁTRICO: Pediatria Cirúrgica - Leitos Existentes (06) / Leitos SUS (06),
Pediatria Clínica - Leitos Existentes (18) / Leitos SUS (18), ressalta que pela
dimensão e pela demanda que o Hospital tem, a capacidade de Leitos é modesta,
que é necessário muito mais para oferecer um atendimento de forma plena. Gráfico
de atendimento de Urgência e Emergência nos meses de Julho a Dezembro de 2014,
em que a Pro Saúde já estava na Gestão do Hospital: Números
no atendimento na Urgência são: Julho 4.338 (quatro mil e trezentos e trinta e
oito) atendimentos, Agosto 4.748 (quatro mil, setecentos e quarenta e oito),
Setembro 5.588 (cinco mil, quinhentos e oitenta e oito), Outubro 5.424 (cinco
mil, quatrocentos e vinte e quatro), Novembro 5.001 (cinco mil e um), Dezembro
4.719 (quatro mil e setecentos e dezenove); Números de atendimento da
Emergência: Julho 4.191 (quatro mil, cento e noventa e um) atendimentos, Agosto
4.025 (quatro mil e vinte e cinco), Setembro 3.447 (três mil, quatrocentos e
quarenta e sete), Outubro 3.657 (três mil, seiscentos e cinqüenta e sete),
Novembro 3.621 (três mil, seiscentos e vinte e um), Dezembro 3.884 (três mil,
oitocentos e oitenta e quatro), informa que os números são maiores do que os
apresentados, pois não consta no gráfico o atendimento à Pediatria que representa
50% , no acompanhamento do atendimento da Urgência e Emergência são
contabilizados 50% de atendimento a adultos e 50% de atendimentos a pediatria,
na faixa de adultos, a maior parte do atendimento é para ortopedia, seguido da
Clínica Médica. Gráfico de atendimento por especialidade, Bucomaxilo 2%,
Cirurgia Geral 21%, Cirurgia Vascular 1%, Clinica Médica 19%, Neurocirurgia 1%,
Oftalmologia 9%, Ortopedia 41%, Otorrinolaringologia 6 %, informa que as
especialidades, como Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, são mais complexas, a
Oftalmologia e a Ortopedia tem o maior número de atendimento fora da urgência e
emergência, informa que pelo fato do Hospital oferecer os serviços de
Oftalmologia e Otorrinolaringologia, a população procura atendimento
ambulatorial para essas especialidades, estas especialidades estão direcionadas
ao atendimento de urgência e emergência, os casos mais simples, os casos
cirúrgicos, o Hospital fica na dependência de regular para outras Unidades;
Fala sobre a distribuição geográfica no atendimento das urgências, informa que
7% dos atendimentos de urgência são oriundos da baixada fluminense, sendo 37% desses
atendimentos procedentes do Município de Duque de Caxias, segue demonstração em
números: Duque de Caxias atendimento verde 495 (quatrocentos e noventa e cinco)
/ 845 (oitocentos e quarenta e cinco) atendimento amarelo – Total 1.340 (um mil
e trezentos e quarenta); São João de Meriti -
atendimento verde 307 (trezentos e sete) / atendimento amarelo 425
(quatrocentos e vinte e cinco) – total 732 (setecentos e trinta e dois);
Belford Roxo - atendimento verde 323 (trezentos e vinte e três) / atendimento
amarelo 353 (trezentos e cinqüenta e três) – total 676 (seiscentos e setenta e
seis); Nova Iguaçu – atendimento verde 160 (cento e sessenta) / atendimento
amarelo 268 (duzentos e sessenta e oito) – total 428 (quatrocentos e vinte e
oito); Demais – atendimento verde 135 (cento e trinta e cinco) / atendimento
amarelo 343 (trezentos e quarenta e três) – total 478 (quatrocentos e setenta e
oito); Rio de janeiro – atendimento verde 33.472 (trinta e três mil e
quatrocentos e setenta e dois) / atendimento amarelo 18.133 (dezoito mil e
cento e trinta e três). O Coordenador da AP 3.1 Leonardo Graever pergunta ao
palestrante, Dr. Clávio, se nos dados apresentados no atendimento de urgência
há atendimento de pediatria, o mesmo informa que não está incluído pediatria,
informa que a porta maior do HEGV não é urgência e emergência e sim de paciente
clínicos que não consegue assistência na rede básica e procuram o Hospital, que
tem suas portas abertas, que é feito uma classificação de risco, através dessa
avaliação, pode ser direcionado à UPA ou permanecer no Hospital, informa
ainda que no dia a dia do Hospital, por oferecer as especialidades de
Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Ortopedia, que também é oferecido no Albert Schweitzer, as UPAS encaminham estes casos para o HEGV,
que são prontamente recebidos pelo Hospital, informa que estas especialidades
não há na Baixada Fluminense e que o Hospital da Posse não tem como absorver
toda a demanda. Distribuição geográfica do atendimento de emergência, 13% dos
atendimentos vermelhos de emergência são oriundos de outros Municípios, em sua
maioria da Baixada Fluminense, segue dados em números: Rio de Janeiro 25.952
(vinte e cinco mil e novecentos e cinqüenta e dois) atendimentos – 87%; Duque
de Caxias 1.226 (um mil e duzentos e vinte e seis) – 4%; São João de Meriti 617
(seiscentos e dezessete) – 2%; Nova Iguaçu 600 (seiscentos) – 2%; Belford Roxo
489 (quatrocentos e oitenta e nove) – 2%; Mesquita 151 (cento e cinqüenta e um)
– 1%; Demais 680 (seiscentos e oitenta) – 2% / Total de atendimentos 29.715
(vinte e nove mil e setecentos e quinze) 100%. Saída de pacientes do Hospital,
ou seja, resultados alcançados, há uma meta contratada pelo Estado à Pro Saúde,
resultado apresentado acima do contratado, referente a resolutividade dos
processos que chegaram e foram resolvidos; Cirurgias:
meta contratada pelo Estado à Pro Saúde, resultado alcançado acima do
contratado; Exames de Imagem: Com
referência a Tomografia há três processos, os pacientes que chegam pela porta
do Hospital, os pacientes que chegam por solicitação da assistência periférica,
UPAS e outros Hospitais, e por agenda da Secretaria a ser cumprida, o Hospital
dispõe de 02 (dois) Tomógrafos, permanentemente em ação, atendendo as três
demandas. Prossegue com apresentação das imagens internas do HEGV. Informa que
a maior dificuldade do Hospital é com a porta de saída, o perfil dos pacientes
são de pacientes com doenças crônicas, com dificuldade de assistência da Rede
Básica, a situação se agrava, procura o Hospital, que absorve essa demanda e
trata essa demanda, em seguida vem o aspecto social, há dois casos, a
dificuldade de aceitação da família em receber de volta este paciente com
doença crônica e com alguma seqüela e pacientes já com problemas sociais, em
que é tratado e com condições de ser reintegrado à sociedade, mas sem moradia e
nem família, não há condições de reintegração, levando a um esforço social para
um espaço à esse paciente. Informa que a população hoje precisa de assistência
para doenças cerebral vasculares, que é o principal paciente que chega ao HEGV,
demanda uma assistência mais prolongada, que para um Hospital com vocação de
urgência, emergência e trauma é uma carga, com um número de leitos reduzido, mesmo
sendo um Hospital de 76 anos, continua com a mesma estrutura, o mesmo espaço
físico, outra dificuldade são os pacientes com neoplasias, que são recebidos,
não é o perfil do Hospital e sem condições para tratamento, do recebimento ao acompanhamento
adequado e não há para onde direcionar, sendo a conduta de encaminhar este
paciente à assistência básica para que lá seja direcionado ao tratamento
adequado, resume que as duas dificuldades hoje do HE GV são, o direcionamento
dos pacientes crônicos, sequelados e os pacientes de neoplasias, e pede ajuda
ao Conselho para o auxílio nessas situações, outra questão apresentada são os
pacientes psiquiátricos, é uma emergência que não há no Hospital, há dificuldade
na abordagem, é feito a parte inicial, mas é preciso que o paciente tenha uma
porta de saída para dar sequencia ao tratamento, Dr. Clávio finaliza a
apresentação agradecendo a todos. Com a palavra o Coordenador Leonardo Graever,
agradece a apresentação do Hospital, informa sobre a sua experiência positiva
com o HEGV, quando trabalhou em uma Clínica da Família na Penha, enfatizou
sobre o que foi dito pelo Dr. Clávio sobre a comunicação entre os setores e os
níveis de atendimento à saúde, a atenção primária no Rio de Janeiro está
organizada, não 100% resolutiva, mas organizada, faz um pedido ao Dr. Clávio de
qualquer paciente crônico que o Hospital esteja com dificuldade de porta de
saída, há um site na internet cujo endereço é – onde ser atendido – coloca o
endereço completo do paciente, em seguida aparece um mapa com a Unidade e
endereço para onde o paciente deve ser encaminhado, para que seja feito o
procedimento adequado. Com a palavra Lúlia Mesquita, pergunta ao Dr. Clávio de
todo s os leitos do HEGV estão ocupados, é respondido que sim, por ser uma
emergência se esforça para manter os corredores da emergência vazios, Lulia
questiona com relação ao SISREG se há alguma vaga disponibilizada à CAP, é
respondido que é disponibilizado direto com o Estado, SISREG é do Município. Com a palavra o convidado Nereu Lopes, fala sobre o
atendimento de pacientes de neoplasias no Hospital Mario Kroeff, é um
atendimento de Oncologia dentro da CAP 3.1., foi lembrado pela plenária que o
atendimento lá só ocorre se o paciente já estiver diagnosticado. Com a palavra
o Conselheiro Severino, agradece a fala do Coordenador Leonardo, mas diz que o
dito deve ser cumprido, fala da crise dos Hospitais Federais, e que tem de
haver mais humildade na gestão destes hospitais, que o Conselho Municipal deve
ser mais pro ativo. Com a palavra Daniel diretor do CAPSad Miriam Makeba,
direciona sua fala ao Dr. Clávio, sugere uma interação entre os CAPS e as
Clínicas da Família no direcionamento da saída dos pacientes da saúde mental do
HEGV, outro ponto é a chegada de pacientes na emergência, por situação de
overdose ou intoxicação por álcool, haver uma interação com o CAPS e ser a
porta de entrada para o tratamento. Leonardo Graever pede a palavra, diz que
para toda CAP 3.1 a referência é o CAPSAD Miriam Makeba, em Bonsucesso, quando
um paciente está em overdose deve ser encaminhado à emergência hospitalar, após
esta fase ele é direcionado ao tratamento especializado, O Coordenador informa
sobre uma Resolução emitida pelo Secretario Municipal de Saúde, Dr. Daniel
Soranz, diz que todas as vagas e leitos hospitalares do Município do Rio de
Janeiro devem ser disponibilizadas para central de regulação municipal, toda
internação deverá ser regulada através do vaga zero. Com a palavra a participante
Odaléia, agradece
o trabalho desenvolvido pelo HEGV, fala da sua insatisfação com o sistema
SISREG, está aguardando vaga no SISREG desde junho/2014, informa sobre uma
amiga pessoal que veio a falecer e estava na fila de espera do SISREG,
direcionou uma reclamação ao Coordenador Leonardo, por ter sido destratada
dentro da Clínica da Família Maria Sebastiana por uma agente de saúde, sugere
ao Coordenador, que as Clínicas sejam mais supervisionadas no atendimento ao
usuário, expressa sua insatisfação na intenção do Governo passar o HFB para o
Estado. Com a palavra Ângela Delamare, saúda a todos, parabeniza papel
fundamental do Conselho de Saúde como espaço de articulação, exemplifica que a
relação do HEGV e a Secretaria Municipal de Saúde, a partir destas discussões
se tornam mais ricas e eficientes, nas questões de encaminhamentos, seja da
atenção primária para o atendimento especializado do HEGV, seja do HEGV como
porta de saída para o atendimento na rede de atenção primária, ressalta que
deve haver uma interação entre as redes, municipal, estadual e federal, para
disponibilização de vagas e não sobrecarregar o atendimento no município e
posterior demora, reprova o fato de agilizar atendimento em função de
conhecimentos, sobre o SISREG, diz que enquanto não houver disponibilidade de
vagas do Estado e do Federal para encaminhamentos vai ficar um nó. Com a palavra
o conselheiro Sergio Clemente, saúda a todos, elogia o Coordenador, dizendo que
ele faz falta no exercício da sua função como médico da rede, convoca o cidadão
pra lutar por mudanças no sistema de saúde. Com a palavra o Coordenador
Leonardo, em resposta ao relato da Sra. Odaleia, diz que o funcionário que não
consegue se adaptar ao ambiente de saúde, ao trato com os usuários, é dado uma
chance para que o mesmo mude sua conduta, caso contrário, será substituído,
deve haver acima de tudo respeito, quanto ao que foi dito anteriormente sobre o
sistema de regulação, diz que é um SISREG, somente para internação, que é vaga
para Hospital, outro SISREG tão falado é para atendimento ambulatorial. Com a palavra
Assistente Social do HEGV Kelly, representando o Diretor Dr. Miguel Duarte, direciona
a fala ao Coordenador da CAP 3.1, para que seja agendada uma reunião em que
possa haver uma articulação entre o HEGV e a CAP sobre a interação das redes,
Com a palavra o conselheiro Claudio Inácio, questiona sobre a área de
abrangência da Clinica da Família na Barreiros
que não atende a área de Ramos, outro questionamento, não há agente de saúde em
visita e não há exame de raio x, aparelho danificado no Posto da Pedreira. Com
a palavra o convidado Nereu Lopes, dirige a fala a Sra. Angela Delamare, informa
que o Hospital Mario Kroeff era conveniado com o SUS e tinha como perfil emitir
o parecer técnico com todos os exames, na avaliação da Oncologia era referência
da AP 3.1 e 3.2. Com a palavra Dr. Clávio, fala que é preciso um preparo para o
cuidado com esta população acometida por doenças de base, ou as mais serias,
como cérebro vasculares e as neoplasias. A presidente Fátima agradece ao Dr.
Clávio pela presença e apresentação, diz que a porta do Conselho sempre estará
aberta para o Hospital, informa que no ano de 2014, houve apresentações das
Clínicas, CMS’s e Policlínicas, no ano de 2015 a cada mês irá convidar uma
Unidade Hospitalar, o próximo seria o HFB, mas como o Hospital está em um
momento de transição, sugere que seja o Hospital Municipal Evandro Freire
através da rede hospitalar CAP 7 à Dra. Olga, convite aceito, para apresentação
na Reunião Ordinária do mês de fevereiro. Com a palavra o Coordenador Leonardo,
responde ao questionamento do conselheiro Claudio Inácio, diz que o Ministério
da Saúde optou em dividir o atendimento hospitalar em áreas / território, o
atendimento de determinada Unidade de Saúde fica delimitado àquele território,
os usuários das áreas descobertas, tem o atendimento nas Unidades de Saúde
tradicional, com proposta de reforma para o exercício de 2015. Com a palavra
Sra. Margarida Diretora do CMS Nagib Jorge Farah, informa que está no Nagib
desde 2013, que houve uma melhora no tempo de internação, antes era de até 05
horas, hoje leva de 01 a 02 horas, diz que o sistema das ambulâncias e da vaga
zero colaborou muito para otimização de tempo. Fátima da continuidade a outro
ponto da pauta, informes sobre a XII Conferência Municipal e Distrital de Saúde,
informa as datas da Conferência Nacional de Saúde nos dias 23,24,25 e 26 de
novembro/2015, as datas da Conferência Municipal, a princípio, serão nos dias
10,11 e 12 de julho/2015, a Conferência Estadual tem o período de 16 de julho a
30 de setembro/2015 para acontecer e as Conferências Distritais no período de
20 de março a 14 de junho/2015, Fátima informa que no dia 27 de janeiro de 2015
haverá reunião na SMS com todos os Presidentes dos Conselhos Distritais para
escolha das datas. Com a palavra o Secretario Executivo Sr. David, pede para
que o Conselho escolha a Comissão Organizadora da Conferência, com brevidade,
diz que esta Conferência será diferente, com uma maior participação da
população que pode acontecer antes do dia da Conferência, através da Unidade de
Saúde, da internet ou outros meios de participação da população. Com a palavra
Sra. Angela Delamare, informa que todos os Conselhos Distritais irão receber o
material referente à Conferência, fala da importância de cada Distrital na Conferência,
sendo responsável pela discussão local, pela Unidade de Saúde, pela internet,
nas associações e em diferentes setores da comunidade. Fátima entrega o
certificado de membro da comissão executiva do CDS da AP 3.1 ao conselheiro
Claudio Inácio de Lima no ano de 2015 e para o Secretario Executivo Sr. David
certificado de participação no processo eleitoral para escolha da comissão
executiva e substituta da presidente. Com a palavra o conselheiro João Ricardo,
se diz satisfeito pela aprovação do processo do HUCFF para o tratamento de
doenças raras, informa que faz parte de uma associação de uma doença rara
chamada Ataxia neurológica, uma doença degenerativa, se diz a favor do sistema
de prontuário eletrônico digital, pede atenção do Conselho para o problema da
água, sugere um projeto de saúde para a água , de aproveitamento da água, de
limpeza urbana e controle da água, diz que já fez convite para representantes
da CEDAE comparecer a Reunião do Conselho e não houve resposta. Com a palavra participante
Gloria, saúda a todos direciona a fala ao Coordenador Leonardo, diz que no
bairro do Quitungo só um lado tem direito á Clínica Aloysio Novis, e outro lado
está abandonado, com a falta de uma Clínica da Família. O convidado Nereu
informa sobre a inauguração do CAPSAD Paulo da Portela no dia 27 de janeiro às
10 horas em Madureira com a presença do Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
Eduardo Paes. O conselheiro Saraiva fala do problema de saneamento básico na
cidade, diz como um paciente que se trata em uma Unidade de Saúde, retorna para
seu domicilio onde não há coleta de lixo e nem saneamento básico, exemplificou
que é como enxugar gelo. Fátima informa sobre a comissão organizadora da XII
Conferência Distrital de Saúde, Gestores – Leonardo Graever e Lulia Mesquita,
Profissionais de Saúde – Luiz Antonio Saraiva e Aisar Santana Matos, Usuários –
Sonia Maria Fonseca, Maria Raimunda, Claudia Henrique e Sergio Clemente, comissão
aprovada pelos conselheiros presentes. Angela Delamare pede a palavra, diz que
o SUS é o melhor sistema de saúde do mundo, não é o ideal, há que se brigar
para melhorar, diz que é preciso que o usuário, o profissional e o gestor
caminhem juntos, pede que o usuário valorize o sistema SUS. Fátima finaliza
agradecendo a presença de todos, às dezessete horas e quatro minutos encerra a
reunião, da qual eu Luciene Marinho na função de relatora lavro a presente ata
que é por mim assinada e pela presidente deste conselho.
Rio de Janeiro, 21 de janeiro de
2015.
Maria
de Fátima Gustavo Lopes - Presidente CDS AP 3.1
Luciene
Marinho - Relatoria
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