segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Ata RO do dia 17 de Agosto/ 2016 para aprovação em RO do dia 21/09/2016.
ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1.
REALIZADA EM 17 DE AGOSTO DE 2016.
Às quatorze horas e trinta e cinco minutos do dia dezessete de agosto de dois mil e dezesseis, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor a Conselheira e substituta da presidente Lúlia de Mesquita Barreto, Comissão Executiva representando o segmento usuário os conselheiros Sonia Maria Fonseca e Hércules Mendes, e segmento profissional de saúde o conselheiro Aisar Santana, representando a Coordenação da CAP 3.1 Raquel Caprio e o Secretário Executivo do CMS Dr. David. Salvador, em seqüência a leitura da Pauta do dia: APROVAÇÃO DA ATA DE AGOSTO/2016; APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA CLÍNICA DA FAMÍLIA ZILDA ARNS – convidada Gerente Ana Laura Pereira; VIVARIO E A DIVISÃO DE INFORMAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DA CAP 3.1 (DICA), E INFORMES GERAIS; feita leitura a presidente passa palavra para substituta senhora Lúlia Mesquita, dando início ao processo sistema de votação, com o primeiro ponto de Aprovação da Ata RO do dia 15 de julho, aprovada por unanimidade dos presentes. O conselheiro Hercules Mendes, sugeriu que fosse feita inversão da pauta, o item três passasse a ser o item dois; feita a solicitação da proposta pela mesa, a presidente senhora Maria de Fátima coloca em votação, aprovada pelos presentes. Conforme deliberação segue ordem do dia com a apresentação do VivaRio e da Divisão de Informação, Controle e Avaliação da CAP 3.1 (DICA). Apresentação VivaRio através de slides, convidados Daiana (Assessora Técnica) e Wimmerson (Coordenador); a convidada Daiana inicia-se sua apresentação com o tema ‘REDE - Articulação Comunitária e Cultura do Cuidado’, o VivaRio tem como missão ‘Promover a cultura da paz e viabilizar a inclusão social, na formação de comunidades seguras e sadias em território vulneráveis’; desde 1993, o VivaRio atua dentro de vários territórios com vulnerabilidade, com projetos voltados para área de segurança humana e educação. A partir de 2009 e 2010 com a entrada das Organizações Sociais, a instituição participou de um processo licitatório, cuja edital para atuação na área de saúde; começando assim o trabalho com ele a cultura do cuidado. A convidada Daiana Albino, hoje em dia, acumula dois cargos de Coordenadora da Rede – Articulação Comunitária e Cultura do Cuidado e, assessoria a Direção Geral responsável Dra. Ana Schneider (Diretora Geral de Saúde e Desenvolvimento Social); dentro da política institucional, entende-se o cuidado como se é criado e que envolve também o cuidado com o território e com as pessoas; buscaram como referências para esse cuidado o Teólogo e escritor Leonardo Boff, quanto a perspectiva do cuidado; - Cuidado como preocupação com aquilo ou com quem nos sentimos ligados afetivamente; - Cuidado como precaução e prevenção diante do futuro que pode nos trazer surpresas desagradáveis e efeitos danosos, e; - Cuidado como “holding” conjunto de medidas e suportes que garantam segurança e paz; dentro da perspectiva do cuidado a política institucional de cuidar, perceberam que não adianta trabalhar com a saúde, falar de acompanhamento, de doença, e não cuidar principalmente de quem está no papel de cuidador; pessoas que desenvolvem esse papel de cuidador, doam-se muito e ao mesmo tempo se expõem, diversos níveis de sofrimentos, que também precisam de cuidado. A convidada diz que já chegou em unidades e se deparou com profissionais enfrentando diversas situações; nesse sentido perceberam que não é só cobrar e mostrar resultados, mas sim, oferecer algum tipo de cuidado. A articulação comunitária faz parte desse cuidado, a medida que se trabalha questões que envolve alguém do território, e que essa pessoa trabalha como profissional do cuidado, tenha mais liberdade e consiga trabalhar com mais clareza e segurança dentro dos territórios; a idéia é de um ciclo, que está sempre sendo cuidado; incluir a equipe dentro do ciclo de cuidados, incluindo os gestores, profissionais, a comunidade, entendo-se que quando é cuidado melhor está incluindo no Circulo de cuidado. As relações comunitárias elas; - Atuação de acordo com os Determinantes Sociais em Saúde; - Consolidação de redes, vínculos e corresponsabilização entre usuários, trabalhadores e gestores; - Facilitação do envolvimento das unidades com o território; - Identificação de atores e instituições locais, desenvolvimento de parcerias; - Contribuir para a integração dos diversos setores no território agindo de forma a superar as barreiras culturais para facilitar a conexão entre os saberes popular e técnico; - Desenvolvimento de ações intersetoriais; - Participação na construção, viabilidade e otimização de eventos de Promoção da saúde através de parcerias locais; - Suporte operacional em casos de violência territorial; Mediação de conflitos: - Interagir junto a setores comunitários no sentido de inibir manipulações, determinações, assédio ou quaisquer tipos de interferências de grupos ou pessoas ligadas à criminalidade, bem como qualquer interferência negativa no cotidiano das unidades e/ou profissionais de saúde; - Orientar as equipes e profissionais nos momentos de tensões territoriais bem como assessorar nas situações de transtornos ou entraves/desavenças com setores do território, por meio do processo de mediações de conflitos interpessoais e coletivos na comunidade; - Fortalecimento da rede de mediadores de conflitos; - Parceria entre Viva Rio, ISER (Instituto de Estudo da Religião), Universidade Cândido Mendes e ES.PE.RE – Escuelas de Perdón y Reconciliación; - Núcleo de Mediação de Conflitos: advogados voluntários. Processo Seletivo, o VivaRio recebe junto com sua Assessoria Técnica,a clínica que será inaugurada e a extensão territorial da clínica; tudo em conjunto a Assessoria do VivaRio e CAP no que foi pactuado, buscando no território identificar quais são as ruas; o VivaRio não tem autonomia de incluir ou excluir ruas, de estender ou diminuir o território, só se faz o que é determinado por alguém como autoridade pelo território: - Processos seletivos de ACSs: Participação no mapeamento dos territórios, divulgação, processo de inscrição e entrevistas; e a Divulgação nos territórios de vagas para pessoas com deficiência; o edital é público, com o cuidado de ser acessível por todos, qualquer alteração ou inclusão pode ser feita durante o período, com o compromisso de responder de acordo com que foi determinado. A equipe de articuladores do território da 3.1, são: articuladora Cleide de Araujo, atua no território da Ilha do Governador, Vigário Geral, Jardim América e Cordovil; articuladora Circlei Bahienese, território do Complexo da Maré, Ramos, Vigário Geral, Jardim América e Cordovil; articuladora Lucia Cabral, território do Complexo do Alemão e Complexo da Penha; e articulador Valdeci Costa do Complexo da Maré. A convidada Daiana diz que trabalhar com risco não é reduzir o risco, sim reduzir o dano que esse risco causa; o VivaRio tem outros serviços na área da 3.1, serviços de Saúde Mental e Casa Viva (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social), na equipe ainda tem uma Assessoria de Educação Permanente, cuja assessora é a Cristina Veneu 20 horas de trabalho para todas as áreas, que também é Conselheira Municipal, sua atuação na implantação e acompanhamento, reativação e na ressuscitação dos Colegiados Gestores; em 2015: 25 Oficinas de Participação (CG); 1 Oficina de sensibilização de gestores; 4 aulas Introdutório; - 2016: 10 Oficinas de Participação (CG); 10 aulas Introdutório; 1 Workshop (8h) para todos os gestores da 3.1; Principais parcerias: - Redes locais; Universidade Castelo Branco: eventos Cuidando de Quem Cuida e bolsas para Pessoas com Deficiência; - Defesa Civil: - Formação de Núcleos de Resiliência Comunitária; - Justiça Federal: Capacitação para ACSs em Garantia de Direitos; - CCBB (voltada para pessoas com deficiências); Atividades Intersetoriais: - Diálogos locais: “Chega aí”; - Fóruns de Comunicação Locais: Desenvolvimento conjunto de estratégias de comunicação em saúde voltadas para o melhor atendimento da população; - Assessoria de articulação entre diversos níveis de atenção (UPAs e ESF); - Fortalecimento das ações de promoção da saúde nos territórios; Representações: - Conselho Municipal de Saúde –Comissão de Educação Permanente; - Conselho Estadual de Defesa e Direitos Humanos; - Conselho da Comunidade (Juizado de Execuções Penais); - Conselhos Comunitários de Segurança; VivaRio Eficiente: - Termo de Cooperação Técnica assinado com a SMPD (Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência), para capacitação de profissionais quanto às questões da PCD; - Acolhimento presencial dos funcionários PCDs; - Atividade ConvidAtiva; - Seleção e recrutamento de PCDs; - Formação de auxiliares administrativos (formatura da 1ª turma Julho de 2016); - Inclusão cultural: Visita inclusiva ao CCBB; Produção Acadêmica – trabalhos apresentados pelo VivaRio: - Manual de Preparo e Cuidado (em finalização); - Trabalho apresentado na 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde em Curitiba (maio/2016); - Três trabalhos aprovados no WONCA – 2016 (novembro/2016); - People with disabilities: integrality of care; “Helping the helpers" - an institutional policy of care; Roda viva. Após apresentação a convidada Daiana Albino, disponibiliza seus contatos (daianaalbino@vivario.org.br Tel: 2555-3750 ramal:3258 - Cel: 99710-7651), agradecendo a todos em especial a presidente senhora Maria de Fátima desse conselho pelo oportunidade. A articuladora Lucia Cabral, diz que a importância do trabalho do articulador no território no sentido de apoiar a gestão local, buscando amenizar os conflitos através do diálogo. O convidado Wimmerson da VivaRio responsável direto pelo gerenciamento do projeto (contrato) com AP 3.1, informou que todos os diálogos e decisões são em comum acordo entre a CAP 3.1 e a OS VivaRio; área da 3.1 conta atualmente com 31 unidades de saúde gerenciada pelo VivaRio, toda articulação que demanda contratação de profissionais é feita entre o RH da CAP e a equipe do VivaRio, através de um processo seletivo público; atualmente pela dificuldade da procura de profissionais na área só ha vagas para o profissional médico; são captados por envio de currículo, não havendo um processo de forma mais rígida para a função; captam esse profissional através da avaliação curricular, levam para conhecer as unidades que dispõem de vagas, onde esse profissional irá escolher, o campo para atuação (unidade de saúde), todo esse processo é executado por um Analista de RH da OS; convidado informa ainda que para avaliação no processo de contratação do profissional médico, existe uma lista onde consta nome de profissionais que já tiveram problemas no exercício da profissão, a chamada ‘blacklist’- lista negra, a disposição do analista de RH. Na época que o VivaRio ganhou o processo público de licitação, todos os profissionais eram admitidos por processo seletivo (provas). Algumas profissões atualmente são captadas por currículo no site vagas.com, os currículos são filtrados do site, para as categorias de Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros, Dentistas, ASB e TSB; para Agente Comunitário de Saúde o processo é seletivo público (provas); no processo seletivo é envolvido as áreas de RH, Técnica e Jurídica, na prova os candidatos para passa próxima etapa do processo (a entrevista) média e de 6.0 (60% de acertos). Informa unidades a serem inauguradas com processo seletivo em andamento são elas: CF Ilha (Cocotá), Olaria (CF Pça Clomir), Ramos (Diomedes Trota) e Maré 2 (Av. Brigadeiro Trompowski). O representante da VivaRio Wimmerson, explica quanto aos questionamentos feitos em RO do mês de Julho, sobre a CF Eidimir Thiago e CF Nilda Campos; a princípio o Coordenador de Área Dr. Leonardo queria 11 equipes na clínica, sendo que a SMS só disponibilizou 10 equipes para a clínica, seguindo orientação da Secretaria para a CF Eidimir Thiago, houve mudança no território; mudanças essas que ocorreram através de articulação comunitária e política, um território da clínica implantada com menos de 30 dias de atuação, passaria para o território da CF Nilda (Campo do Dourado), os usuários desse território coberto passariam a ser atendidos na clínica do Dourado, mantendo a lisura e a transparência do processo, e a lei que respalda o trabalho dos ACSs; a prerrogativa para o Agente de Saúde atuar nas clínicas e morar no território de cobertura da clínica que irá atuar; no caso dos profissionais (ACSs) que migraram para a CF Nilda Campos (13 Agentes Comunitário de Saúde), são moradores do território que passaram a ser cobertos pela nova clínica; como no processo seletivo para ACS da CF Nilda Campos eram de 50 agentes, contrataram apenas 37 agentes porque 13 são oriundos da CF Eidimir; convidado informa ainda que, ouviu dizer que a Secretaria Municipal de Saúde está pensando no tipo de orientação como exemplo: o ACS more na área da 3.1, mudou-se para área da 4.0 (Jacarepaguá) e área de moradia tiver CF e for coberta , a possibilidade de transferência desse ACS para essa clínica de cobertura, desde que a clínica esteja precisando e tenha vaga. A Assessora da CAP 3.1 Raquel Caprio, explica quanto á territorialização e implantação; o processo começa no mapeamento de uma determinada área descoberta, 2º passo negociação do terreno, retificando o local para a negociação entre a Secretaria de Saúde e os órgãos afins, o terreno deve ser público; após receber da Secretaria o mapa bruto da área a ser coberta, na DICA (Divisão de Informação, Controle e Avaliação) o território do mapa é extratificado, formando as micro-áreas a ser coberta pela nova CF; a representante da CAP 3.1 Raquel justifica que uma área descoberta entre Quitungo, Vigário Geral e Jardim América, próximo ao território do CMS Nagib Jorge Farah; a CF Eidimir Thiago estava pegando um território que é da CF Nilda Campos, ficando incoerente pois o território está ao lado da CF Nilda, ocasionando assim a migração dos funcionários. O convidado Valdir (CCDS Maré) diz que a insatisfação é imensurável, perguntando qual o poder do articulador?; fato que ocorreu na UPA Maré, usuário para atendimento na unidade mencionou nome do articulador território, nem atendido foi na ocasião; convidado cita também gastos não compatíveis com a Administração e com os serviços executados, na questão os articuladores deveriam ter poder para verificar situações que ocorrem e denunciar; informa ainda que em determinadas unidades auxiliares administrativos querem mandar mais que gerentes ou responsáveis técnicos e, o grande problema das clínicas está no profissional médico qualidade do atendimento; convidado pergunta: o que o VivaRio irá fazer para melhorar a qualidade dos serviços, acolhimento e atendimento?, qual o apoio a Saúde Mental está tendo?, e por quê da falta de medicamentos nas unidades de saúde?. O conselheiro Hércules Mendes (Centro Comunitário da Vila Cascatinha), aborda questão do articulador, participou do processo como liderança comunitária, perguntou o por quê da articuladora Alexsandra ser demitida sem justificativa; o projeto do VivaRio no início era um bom projeto com idéia de aglutinar o profissional de saúde com a comunidade; pergunta se está no contrato obrigação de ter o articulador?, e/ou, dinheiro está indo para quê local?, e de quem é a responsabilidade?; o conselheiro cobra a presença do VivaRio dentro do conselho. O conselheiro Renê dos Santos (Associação do Morro do Dourado), discorda de uma parte da apresentação, quando menciona Transparência na questão territorial; não conhece o articulador do território que é liderança comunitária, pergunta de que forma foi feita a articulação, e como foi feito o mapeamento?; o conselheiro diz ser desagradável questões solicitando mudança, encerra fala com o seguinte dizer ‘liderança só serve para o tempo ruim!’. O convidado Edson da Cunha (Associação de Moradores do Quitungo), aborda a questão da Clínica da Família Nilda Campos sobre contratações; conselheiro questiona que a comunidade em momento algum foi consultada, pergunta referente aos 13 agentes comunitários de saúde, que migraram para a CF Nilda, houve reposição para a CF Eidimir Thiago?, solicitando que inclua a comunidade para todas as questões voltadas; e também, devido violência urbana a possibilidade de redução da carga horária durante esse período. O convidado e profissional de saúde Nereu Lopes, propõe que VivaRio retorne os encontros e seminários nas comunidades, objetivando aproximar os articuladores das associações; o convidado cita uma situação, não identificando o profissional nem tão pouca a unidade de saúde, que um profissional médico de uma determinada unidade de saúde (clínica de família), está fornecendo laudo médico de forma errada, faz questionamento quanto a supervisão, concluindo fala perguntando qual o papel do articulador?. O Secretario Executivo do CMS/RJ Dr David Lima, informa que questões foram detectadas, diz não ser sabedor da origem do financiamento para o programa de articuladores, programa importante sendo a essência do VivaRio. A convidada e representante da VivaRio senhorita Daiane, esclarece que o poder do articulador é dar suporte aos profissionais das unidades, na valorização e suporte para atuação dos gerentes, quanto o acolhimento e a melhoria do atendimento, a VivaRio obedece diretrizes e os protocolos. Na questão de medicamentos a OS não faz o abastecimento das unidades. A convidada informa que houve redução de equipe de articuladores e que a contratação é feita na rubrica do Contrato de Gestão (Gestão Teia), devido a redução do repasse de verba na rubrica , ocasionou a redução da equipe de articuladores; a realidade orçamentária não permite o aumento da equipe de articulação. Quanto aos questionamentos do território e contratação, o convidado Wimmerson informa que as contratações são através de processos seletivos e análise curricular; já a questão do território e unidade de saúde o VivaRio não atua na mudança do território nem tão pouco nos nomes das clínicas, e que todo o processo executado pela OS busca o máximo de transparência para a execução. A atuação do VivaRio se dá quando a unidade já é entregue com as obras finalizadas. Atua nas ações de gerenciamento de saúde. A assessora da coordenação da CAP 3.1 Raquel Caprio, com a expansão da Atenção Primária, para que seja forte, consolidada e resolutiva, como orientação da Secretaria de Saúde, que seja um processo seletiva transparente, os currículos que chegam a CAP são encaminhados para a VivaRio, não existindo privilégio na contratação de funcionários, para trabalhar tem que ser competentes, qualificados e compromissados com o serviço, por muitas das vezes entrando em desentendimento com as lideranças locais. A presidente faz encaminhamento a plenária, quanto a apresentação da CF Zilda Arns, transferindo para a próxima RO do mês de setembro/2016; plenária concorda com encaminhamento, sendo apresentação transferida para a próxima RO do dia 21 de setembro de 2016. A articuladora Lúcia Cabral (Complexo do Alemão e Complexo da Penha), esclarece que a função de articuladora é de integração e diálogo entre as comunidades e as unidades de saúde, e que quando assumiu articulação do território do Complexo da Penha, buscou todas as associações do território para o esclarecimento do trabalho e a integração comunidade x unidade de saúde. Prosseguindo, reunião apresentação DICA (Divisão de Informação, Controle e Avaliação) da CAP 3.1, convidado José Ricardo; apresentação através de slides mapas das próximas clínicas a serem inauguradas no mês de Setembro/2016: CF de Olaria (Praça Clomir Teles Cerbino), área a serem coberta Merendiba, Jacupema, Olaria, Jorge Gonçalves, Manicoré, Cascatinha, Estrada Pedreira e Esperança, com 27.251 de população estimada, 8 equipes de ESF, sendo 5 equipes oriundas do CMS Alemão e mais 3 equipes novas, com população/equipe de 3.406; CF Nova Alemão (Diomedes Trota), área a serem coberta Baiana, Abraão, Ártemis, Paulinho, Toninho, ruas: Paranapanema, Professor Lace, Aureliano Lessa, Paranhos, Leonilda, Diomedes Trota e Roberto Silva, média populacional por equipe 3.230; CF Cocotá, com 29.972 de população estimada, 9 equipes ESF, média por equipe 3.330; o convidado Jose Ricardo (DICA) informa itens sociais que são levados em conta para a formação de equipes e quantitativo populacional a ser coberto (média por equipe), são eles: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Índice de Desenvolvimento Social (IDS) e Índice de Progresso Social (IPS), extraídos do Censo IBGE 2010. No ano de 2016 a taxa de cobertura pela ESF de 77,44% com 199 equipes de ESF; áreas do território da CAP 3.1 sem cobertura Cidade Alta (12.093), Bancários, Freguesia e Tauá (17.459), Vigário Geral (12.720) e Portuguesa, Jardim Guanabara e Jardim Carioca (61.000). A presidente senhora Maria de Fátima informa que os mapas apresentados são mapas territorial, não significa a redefinição do território. Para fins de esclarecimentos o senhor Wimmerson da OS VivaRio informa que CAP pega e envia mapa para OS, onde a equipe de articuladores vão para o território delimitar espaço (limites), definindo o número que irá entrar no edital para participação da população no processo seletivo; complementando Raquel Caprio (Assessora da CAP 3.1) esclarece quem define o mapa/ território é a CAP. O convidado Waldir da Maré, cita que a Promotora Pública Dra Anabelle, em fala sempre pergunta aos conselheiros se alguém pediu para ser conselheiro, e que ele faça cumprir seu papel; convidado diz que gestão financeira é muito delicada, concluindo fala convidado diz que não e justo representantes da OS responderem por questões ligada a mesma. O convidado João Ricardo (Vigário Geral), solicita que as informações sejam simplificadas através da democratização de informação, editais e mapas sejam encaminhados para os emails das associações de moradores dos territórios a serem cobertos. A presidente esclarece que informações estão acessíveis no portal de transparência da Prefeitura, como proposta a presidente sugere que toda informação seja feita através das gerencias das unidades e até mesmo da própria CAP. A presidente diz não entender o por quê de articuladores na OS VivaRio?, porque as OS VivaRio tem ações humanitárias, o suporte as unidades dentro de área de conflitos; sugere a equipe de coordenação e de técnicos da VivaRio que esclareça os presidentes de associações das novas clínicas a serem inauguradas. A convidada Daiana (VivaRio), diz ser fundamental para a qualidade do serviço o acesso a listagem de ruas. Sugere como proposta os gerentes das unidades disponibilizarem às associações as listagens de ruas cobertas no território da unidade. A assessora da Coordenação de Área Raquel Caprio, explica quanto a territorialização e implantação; o processo começa no mapeamento de uma determinada área descoberta; 2º passo negociação do terreno, identificado o local a negociação da Secretaria com o órgãos afins. O terreno deve pertencer a órgão público, após receber da secretaria mapa bruto da área a serem cobertas, na DICA extratifica o território, formando as micro-áreas a ser coberta pela CF; Raquel justifica que uma área descoberta entre Quitungo, Vigário Geral e Jardim América, próximo ao território que é do Nagib; a CF Eidimir estava pegando um território que é da CF Nilda Campos, ficando incoerente pois o território está ao lado da Nilda, ocasionando assim a migração dos funcionários. O convidado João Ricardo (Vigário Geral), informa que a Associação de Moradores de Vigário Geral está passando por processo de recadastramento de sócios e renovação de diretoria há 5 meses esse processo. Comunica ainda quanto ao Seminário (formulação) para profissionais de saúde, trabalhadores da saúde e usuários, tema “Ataxia – Doenças Raras do Movimento’. A outra questão exposta pelo convidado é repensar a respeito do serviço de ortopedia no bairro da Olaria, devido à fila gigantesca de espera e usuários ao relento. Concluindo a fala, o convidado sugeriu que após término de olimpíadas que se faça um seminário para a discussão: ‘O SUS’. O convidado Waldir da Maré, diz que aprendeu muito com esse conselho e que a AP3.1 seu nome fez história no Brasil. A conselheira e gestora Janaina Balmant (CFFC), fala da importância do trabalho do articulador, responsável pela ponte entre unidade de saúde e o território. A presidente, senhora Maria de Fátima, informa que a gestora Valéria justificou ausência em reunião devido a problemas na unidade. Finaliza agradecendo a presença de todos, encerra a reunião, da qual eu, Flávia Moreira, na função de relatora, lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho.
Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2016.
Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidente do CDS AP 3.1 ///
Flávia P. Moreira - Relatora
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