sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Ata RO do dia 16/11/2016 para aprovação em RO do dia 21/12.

DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1. REALIZADA EM 16 DE NOVEMBRO DE 2016. Às catorze horas e trinta e cinco minutos do dia dezesseis de novembro de dois mil e dezesseis, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor a Conselheira e substituta da presidente Lúlia de Mesquita Barreto, Comissão Executiva representando o segmento usuário os conselheiros Cosme Francisco Toscano e Edson Cunha Silva, e segmento profissional de saúde o conselheiro Antonio Saraiva, representando a CAP 3.1 o Coordenador e conselheiro Dr. Leonardo e o Secretário Executivo do CMS Dr David. Salvador, em sequência a leitura da Pauta do dia: APROVAÇÃO DA ATA DE OUTUBRO/2016; APROVAÇÃO DO PROCESSO DE Nº 09/002106/16 – SOLICITAÇÃO DE HABILITAÇÃO DE HOSPITAL DIA – INSTITUTO DE PUERICULTURA E PEDIATRIA MARTAGÃO GESTEIRA –IPPMG; APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS , E INFORMES GERAIS; feita leitura a presidente passa palavra para substituta senhora Lúlia Mesquita, dando início ao processo sistema de votação, com o primeiro ponto de Aprovação da Ata RO do dia 19 de outubro, aprovada por unanimidade dos presentes; segundo ponto de pauta Aprovação do processo: - 09/002106/16 – Solicitação de Habilitação de Hospital Dia – Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira - IPPMG; no sistema de votação o processo foi aprovado por unanimidade dos presentes. Seguindo ponto de pauta, Apresentação dos Serviços Prestados pelo Hospital Estadual Getúlio Vargas, convidado Dr Paulo Ricardo Diretor Técnico do HEGV. O convidado Dr. Paulo Ricardo justificou a plenária ausência de dados visual para apresentação devido problemas internos na unidade, iniciando apresentação informando a quantidade de leitos que existem atualmente no Hospital Estadual Getúlio Vargas, o quantitativo de 346 leitos, sendo que 32 leitos estão na emergência. A emergência do hospital é flutuante, justifica diretor, em determinado momento chegando a 100% de lotação; agravando nos últimos meses devido ao repasse do Governo Estadual para a OS Pró-Saúde. O serviço de emergência é composto pelas seguintes especialidades: Clínica Médica, Pediatria, Ortopedia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Anestesia, Neurocirurgia; o Serviço de Bucomaxilo funcionando de segunda à sexta-feira; o Serviço de Imagem que é composto por Ultrassonografia e Ultrassom; o serviço de RX funcionamento de 24 horas Endocospia, Colocospia, Doppler, Eco, os outros exames são de apoio e o funcionamento não é de 24 horas, funcionando em hora determinada na unidade, houveram redução de alguns serviços devido aos gastos. No ano de 2016 o Hospital Estadual Getúlio Vargas, teve aumento no serviço de internações, de 1000 para 1200 internações/mês, com tempo de internação em torno de 08(oito) dias internados. No serviço de terapia intensiva com 50 leitos, dando suporte a toda Rede do Estado, o tempo médio de permanência no serviço são de 7 a 8 dias; os serviços de cirurgia estão sendo muito prejudicados, devido ao problema do repasse. Determinados meses da crise no hospital, o palestrante Dr. Paulo Ricardo informou que teve a necessidade de priorizar a emergência aberta, citando como exemplo da crise o mês de Dezembro/2015. A atitude necessária na época tomada pela então gestão de fechar a emergência. Há dois meses atrás diretor informou que devido o não repasse dos recursos, tiveram que tomar algumas atitudes para que não ocorresse mais algum impacto na emergência, conseqüência uma possível interrupção no serviço de emergência; interromperam todos os serviços de cirurgia, considerada eletivas, citando como exemplo: Fraturas fechadas, pacientes oriundos do ambulatório, segundo tempo cirúrgico, hérnias e vesículas; fecharam também o ambulatório por 15 dias, para que o serviço de assistência a emergência não sofresse nenhum impacto. O funcionamento do ambulatório do HEGV funciona como serviço de ‘foro app’; nas clínicas cirúrgicas. A continuidade do atendimento é a própria unidade. Quando alguns pacientes com necessidade de fazer segundo ato cirúrgico, retornam do ambulatório para outras clínicas, sendo realizada a cirurgia. No inicio do ano de 2016, o ambulatório de pediatria era feito por dois profissionais estatutários, sendo que a porta de entrada não era apropriada, compartilhada com a emergência adulta; o serviço foi interrompido e os funcionários que lá atendiam, estão lotados em outro serviço do hospital. Em relação a pediatria, existe uma proposta no HEGV de uma área ampla existente no subsolo do hospital, onde hoje está localizado o ambulatório que é pouco utilizado pelas clínicas, apenas a especialidade de Ortopedia que faz ambulatório devido a demanda, será transferido (ambulatório) para o local que atualmente está funcionando a pediatria; e todo o serviço pediátrico será levado para esse espaço no subsolo, todos os atendimentos serão individualizados, justificou que será um ganho tanto para o hospital quanto para os pacientes em relação ao conforto e estrutura. O ambulatório será equacionado de uma forma que será divido em três salas durante a semana. O Hospital Estadual Getúlio Vargas, encontra-se em fase de obra, devido ao legado olímpico. O Comitê Olímpico junto com o Governo Federal e a GE, doaram alguns equipamentos para a unidade; como um equipamento de Ressonância Magnética, um Aparelho de Ultrassonografia e a Digitalização do RX. Os equipamentos já se encontram no hospital aguardando término da obra para o funcionamento (adequação do espaço), com previsão para Janeiro/2017. A equipe ainda não foi contratada, sem previsão para reabertura, e a forma que irá funcionar. O provável responsável pelo agendamento dos exames será o Rio Imagem. No caso do aparelho de Ultrassom não se sabe como será o seu funcionamento, para exames internos (emergência) ou externos. Durante ao ano 2016 pela contenção de despesas, alguns prestadores de serviços, palestrante citou como exemplo: serviço de limpeza, alimentação, segurança e laboratório, foram cancelados; agora esses serviços serão feitos por funcionários contratados pela própria unidade. A GSH, responsável pelo banco de sangue, a partir do mês de dezembro/2016, não prestará mais o serviço, passando para o HemoRio na captação de imunoderivados. O HEGV, utiliza muito imunoderivados devido demanda, recebendo por dia ,no serviço de emergência dois baleados, e por ser a unidade referência em poli-traumas de todo o Estado do Rio de Janeiro. Os meses de Maio, Junho, Julho e Agosto, são de grande procura para atendimento no setor de pediatria. No mês em curso (Novembro/2016) o palestrante Dr. Paulo Ricardo, informou que o hospital está recebendo vários pacientes oriundos de hospitais da baixada, comunicaram a Secretaria Estadual de Saúde. O Hospital Estadual Getúlio Vargas é um hospital de porta aberta, ao lado de uma UPA, para se otimizar recursos, a porta de emergência de adulto deveria funcionar como retaguarda da UPA Penha. O palestrante conclui apresentação informando que o hospital está funcionando normalmente. O Coordenador de Área Dr. Leonardo Graever, diz ser papel da Atenção Primária a parta de entrada dos usuários, informa que no final do ano um trabalho em que todas as unidades de saúde receberão resposta dos seus atendimentos. Sendo necessário conversa para redirecionar os encaminhamentos referenciados. O diretor do Hospital Estadual Getúlio Vargas Dr Paulo, informou que demanda de profissionais deve ser igual da UPA Penha, sendo necessário o aumento de mais 01(um) médico e 01(um) enfermeiro. O convidado Nereu Lopes, disse não conseguir entender a rede das unidades da AP 3.1, apesar de ser uma rede completa (rica), não funciona. O convidado conclui fala informando a dificuldade encontrada em falar com a direção da UPA Penha. A conselheira e profissional de saúde Aisar Santana (HEGV), informou que após a entrada da OS no HEGV, ocorre com freqüência mudança de direção no hospital, e o risco que passa a pediatria, crianças correndo para todos os lados, podendo ocorrer acidente dentro do hospital. O conselheiro e usuário Hércules (Centro Comunitário da Vila Cascatinha), parabenizou direção atual e os funcionários. Solicitou a presidente que convide representantes da OS e o Secretário Estadual de Saúde para participar de nossas reuniões. O coordenador de Área dr Leonardo disse que o comprometimento é total, independente de gestão, necessidade de conquistar um trabalho de rede e que a Atenção Primária assuma o seu papel de porta de entrada. O coordenador informou que para a próxima RO do dia 21 de dezembro terá como ponto de pauta a apresentação do Relatório de Gestão. Prosseguindo reunião, ponto de pauta Informes Gerais, a conselheira Aisar Santana (HEGV), comunicou que no dia 25 de novembro as 9 horas toma posse a nova Diretoria da Associação dos Servidores do HEGV. A presidente comunica que para RO do mês de Dezembro/2016, sugestões de pontos de pauta: Apresentação do CAPSi Visconde de Sabugosa e a Apresentação do Relatório de Gestão/2016; para o mês de Janeiro/2017 convidar representantes da OS Pró-Saúde. A presidente senhora Maria de Fátima finaliza agradecendo a presença de todos, encerra a reunião, da qual eu Flávia Moreira na função de relatora lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho. Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2016. Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidente do CDS AP 3.1 Flávia P. Moreira - Relatora

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