Ata Ro do dia 18 de janeiro de 2017, para aprovação em RO do dia 15 de fevereiro de 2017.

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1. REALIZADA EM 18 DE JANEIRO DE 2017. Às catorze horas e quarenta e sete minutos do dia dezoito de janeiro de dois mil e dezessete, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor a Conselheira e substituta da presidente Lúlia de Mesquita Barreto, Comissão Executiva representando o segmento usuário os conselheiros Hércules Ferreira Mendes e Sonia Maria Fonseca da Silva, e segmento profissional de saúde o conselheiro Antonio Saraiva, representando a CAP 3.1 o Coordenador e conselheiro Dr. Leonardo e o Secretário Executivo do CMS Dr David. Salvador, em sequência a leitura da Pauta do dia: APROVAÇÃO DA ATA DE DEZEMBRO/2016; ARBOVIROSE (DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA); FECHAMENTO DA CLÍNICA DA FAMÍLIA PALMEIRA; APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS; ESCOLHA DE MEMBROS PARA PARTICIPAR DA COMISSÃO ELEITORAL 2017, PARA A ELEIÇÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA E SUSBTITUTO DO PRESIDENTE ANO 2017 – NUMEROS DE PARTICIPANTES: - 02(DOIS) CONSELHEIROS USUÁRIOS, - 01 (UM) CONSELHEIRO PROFISSIONAL DE SAÚDE E 01 (UM) CONSELHEIRO GESTOR E, INFORMES GERAIS; feita leitura a presidente passa palavra para substituta a senhora Lúlia de Mesquita, dando início ao processo sistema de votação, com o primeiro ponto de Aprovação da Ata RO do dia 21 de dezembro. A presidente solicita inversão de pauta, sendo aprovado pelos presentes, prosseguindo reunião, passando para quinto ponto de pauta, o Secretário Executivo do CDS/RJ Dr David Salvador de Lima Filhos faz a leitura do Regimento Eleitoral do CDS AP 3.1 – Eleição para a Comissão Executiva e Substituto do Presidente ano 2017, sendo aprovado por maioria simples dos presentes, seguindo pauta os conselheiros: Maria Raimunda Aguiar Souza (usuária), Antônio Inácio Pequeno (usuário), Márcia Cristina Veloso Thiago (profissional de saúde) e Márcia Mattos Magalhães (gestora), candidataram-se para participar como membros a compor a Comissão Eleitoral do CDS AP 3.1 ano 2017, sendo aprovado a composição por unanimidade dos presentes. Seguindo pauta do dia, o Coordenador da AP 3.1 Dr Leonardo Graever e o responsável pela Divisão de Vigilância em Saúde AP 3.1 senhor Cristiano, realizaram apresentação visual sobre o tema Arbovirose (Dengue, Zika e Chikungunya), dados do 1º LIRA ano 2017. O coordenador Dr Leonardo informou que assunto vem sendo discutido por diversos meios, e que todos nós temos que ter atenção para as Arboviroses, quanto a Febre Amarela esclareceu a questão não é de surto, são casos isolados em determinadas regiões do Brasil. Iniciando apresentação visual, o convidado senhor Cristiano, responsável pela Divisão de Vigilância em Saúde – DVS AP 3.1, informou que Vigilância em Saúde Ambiental é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco, ambientais relacionados às doenças outros agravos à saúde. No Brasil até o momento foram registrados 13 casos de óbitos, devido situação, os profissionais de saúde estão sendo capacitados através de cursos de como cuidar dos pacientes acolhidos nas unidades de saúde com sintomas de Chikungunya e Zika; resultados positivos através de exames, uma das orientações de imediato encaminhar o paciente para o hospital para receber os cuidados devidos. Na área da AP 3.1, dados oficiais do 1º levantamento de índice rápido para Aedes Aegypti – LIRA 2017, foram coletadas 17790 amostras, 86,3% alcançado, 184 depósitos positivos para Aedes Aegypti. Na AP 3.1, bairros com taxa elevada de depósitos positivos são: Penha Circular (2,6%), Moneró (2,9%) e Galeão (2,6%) ambos na Ilha do Governador . Os depósitos predominantes para Aedes Aegypti são: Armazenamento de água a nível do solo, depósitos fixos, pneus, depósitos móveis, lixo e sucatas e depósitos naturais. Após apresentação palestrantes disponibilizaram contato da Divisão de Vigilância CAP 3.1, telefone (21) 2573-7594 e email vigambiental3.1@gmail.com. A conselheira Deise Rodrigues (Morro da Fé), fez algumas perguntas como: se a vigilância trabalha ou não?, quais são os tipos de chamados o 1746 atende?. O conselheiro Gilberto, comunica a ausência dos agentes de endemias perto da Colônia de Pescadores no Piscinão de Ramos, local de muitos mosquitos. O convidado e profissional de saúde Nereu Lopes, informa que seu local de trabalho CAPSi Visconde de Sabugosa, vários colegas de trabalho já tiveram dengue, zika e chikungunya. Já fez várias reclamações e para se trabalhar no local tem que ser herói. O conselheiro e profissional de saúde Antonio Saraiva, disse que o trabalho de prevenção começa por nós mesmos, para as caixas d’agua descobertas podemos cobrir com um pano ou lençal e colocar a tampa por cima. Dando continuidade a pauta do dia, Apresentação do Hospital Estadual Getúlio Vargas, convidado Dr. Paulo Ricardo – Diretor Técnico. O palestrante inicia apresentação, citando que houve redução nos repasses e que em Janeiro/2017 a Secretaria Estadual de Saúde, só fez de repasse 15 milhões, sendo impossível de manter o hospital aberto, e o repasse que foi para a OS Pró-Saude não foi o suficiente para sanar o déficit com a folha funcional. Apresentação começou falando do serviço de Cínica Médica: indicadores nº de saídas 2.549 (média 212); tempo médio de permanência a média de 11,33; nº de atendimentos Urg/Emerg total de 38.030 (média de 3.169), a taxa de ocupação total de 1125,46 (média de 93,46): UTIs (UTI 1 + UTI 2 + UPO) – indicadores; nº de saídas total de 2.711 (média 226), tempo médio permanência 5,68, taxa de ocupação total de 1056,69 (média 88,06); Sala Amarela – indicadores nº de saídas total 983 (média 82), tempo médio de permanência 3,64, taxa de ocupação total 784,41 (média 65,37); Pediatria (incluindo emergência pediátrica) – indicadores n de saída total 3.036 (média 253), tempo médio permanência 2,57, nº atendimentos Urg/Emerg total 62.661 (média 5.222), taxa ocupação total 766,68 (média 63,89): Proctologia – indicadores nº cirurgia emergência total de 3 e nº cirurgia eletiva total 32 (média 2); Cirurgia Plástica – indicadores nº cirurgia emergência total 8 (média 1) e nº cirurgia eletiva total 45 (média 4); Bucomaxilo – indicadores nº cirurgia emergência total 5 e nº cirurgia eletiva total 16 (média 1); Sala Verde (Masculino) – indicadores nº de saídas total 6.284 (média 524), tempo médio permanência 2,04, taxa ocupação total 2.633,07 (média 219,42); Sala Verde Feminina – indicadores nº de saídas total 4.934 (média 411), tempo médio permanência 2,19 e taxa ocupação total 2207,55 (média 183,96); Cirurgia Geral – indicadores nº de saídas total 1.965 (média 164), tempo médio permanência 7,10, nº cirurgia emergência total 1.399 (média 117), nº cirurgia eletiva total 411 (média 34), n° atendimentos Urg/Emerg total 15.134 (média 1.261), taxa de ocupação total 1225,17 (média 102,10); Ortopedia – indicadores nº de saídas total 2.878 (média 240), tempo médio permanência 6,97, nº cirurgia emergência total 1221 (média 102), nº cirurgia eletiva total 2118 (média 177), nº atendimentos Urg/Emerg total 32.858 (média 2738), taxa de ocupação total 1379,33 (média 114,94); Vascular – indicadores nº saídas total 386 (média 32), tempo médio permanência 8,46, nº cirurgia eletiva total 103 (média 9), nº atendimentos Urg/Emerg.total 653 (média 54), taxa de ocupação total 889,43 (média 74,12); Neurocirurgia – indicadores nº de saídas total 7520 (média 63), tempo médio permanência 13,64, nº cirurgia eletiva total 106 (média 88), taxa de ocupação total 1373,92 (média 114,49); Urologia – indicadores nº de saídas total 430 (média 36), tempo médio permanência 7,38, nº cirurgia eletiva total 364 (média 30), nº atendimentos Urg/Emerg. Total 664 (média 55), taxa de ocupação total 731,38 (média 60,95). O Hospital Estadual Getúlio Vargas, tem como indicadores: nº de saídas total 13.216 (média 1.101), transferências externas totalizaram 612 (média 51), tempo médio permanência média 8,72, giro de leitos média 3,20, total de cirurgias 6.959 (média 580), nº de cirurgias emergência total 3741 (média 312), nº cirurgia eletiva total 3218 (média 268), n° atendimento Urg/Emerg. Total 157488 (média 13124) e taxa de ocupação total 1104,94 (média 92,08). Após apresentação palestrante disponibilizou contato email institucional direção.hegv@hegvprosaude.org.br. A conselheira Deise (Morro da Fé), sugeriu como ponto de pauta para uma das reuniões ordinárias, a participação de representantes UPA Penha, apresentando os serviços prestados pela unidade de pronto atendimento. O convidado/palestrante Dr Paulo (HEGV), disse ser um desperdício de dinheiro público, duas portas abertas (HEGV e UPA Penha) uma ao lado da outra. Para a conselheira e profissional de saúde Aisar Santana, o Hospital Estadual Getúlio Vargas é um hospital antigo e velho, quando chove molha tudo, e que na última chuva que teve no Rio de Janeiro, a água saia da cozinha até a Clínica Cirúrgica e pelos elevadores, estando o hospital em péssimo estado de conservação. A conselheira informa ainda do péssimo atendimento na porta de entrada do atendimento adulto, e a desorganização no cuidado com as crianças na pediatria. A presidente senhora Maria de Fátima finaliza agradecendo a presença de todos, solicitando a presença de todo o colegiado para próxima RO do dia 15 de fevereiro/2017 quando ocorrerá o processo eleitoral - votação, e que participem inscrevendo-se, para membro na Comissão Executiva e Substituto do Presidente ano 2017, encerra a reunião, da qual eu Flávia Moreira na função de relatora lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho. Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2017. Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidente do CDS AP 3.1 // Flávia P. Moreira - Relatora