quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Ata RO do dia 19 de julho de 2017 para aprovação em RO do dia 16/08/2017.

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1. REALIZADA EM 19 DE JULHO DE 2017. Às catorze horas do dia dezenove de julho de dois mil e dezessete, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor a Coordenadora da CAP 3.1 Dra. Mariana Scardua, e Valeria Gomes Pereira (CMS Maria Cristina Roma Paugartten) representando o segmento usuário os conselheiro Maria Fonseca da Silva e Gilberto Souto da Silva, e segmento profissional de saúde o conselheiro Antonio Saraiva, em sequência a leitura da Pauta do dia: APROVAÇÃO DA ATA DE JUNHO/2017; APRESENTAÇÃO DO LIRA (OVITRAMPA) DA CAP 3.1; APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA POLICLÍNICA JOSÉ PARANHOS FONTENELLE; APRESENTAÇÃO PASTORAL DA SAÚDE DA LEOPOLDINA e, INFORMES GERAIS; feita leitura a presidente passa palavra para a senhora Valeria Gomes Pereira, dando início ao processo sistema de votação, com o primeiro ponto de Aprovação da Ata RO d e Junho/2017, sendo aprovada pela maioria dos presentes. Justificando ausência os conselheiros Lúlia Mesquita substituta presidente (CMS José Breves do Santos) participando curso de Gestor e o Dr. Carlos Otávio (IPPMG) por problemas alheios. Dando sequencia a pauta do dia, Apresentação do Lira (Ovitrampas) da CAP 3.1, convidado Cristiano Alves de Oliveira referência técnica da Divisão de Vigilância em Saúde e Vigilância Ambiental em Saúde AP 3.1. A Vigilância Ambiental – AP 3.1, esta divida em 34 estratos, com 356 territórios, 5226 quarteirões, 341124 imóveis, população de 886551 habitantes com 276 Agentes de campo; seu objetivo conjunto de ações que proporciona o conhecimento e detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde; tendo como ações o atendimento à Ouvidorias, Ministério Público e reclamações do 1746; Ações Risco Biológico (marimbondos, carrapatos, pulgas, abelhas, aranhas, percevejos, formigas, cupins e baratas)-infestações; Ações do Risco Não Biológico (solo, água, químico, produtos perigosos, desastre e ar); Visitas domiciliares periódicas realizadas pelo AVS dentro do calendário epidemiológico e, Ações em PE (pontos estratégicos). As ações de risco Não Biológico: o VigiSolo tem como objetivo o levantamento de riscos decorrentes da contaminação química do solo, como exemplo: Postos de combustíveis, indústrias, identificação de poços e cisternas, levantamento topográfico do cemitério do Cacuia, Refinaria de Manguinhos; o VigiDesastre identifica as áreas vulneráveis para o deslizamentos e alagamentos, como por exemplo: Complexo de Manguinhos, Comunidade Heitor dos Prazeres e áreas do Jardim América; o VigiAPP (Produtos Perigosos) – identificar os eventos de explosões e incêndios, exemplo: Indústrias SILIMED (Vigário Geral), postos de combustíveis abandonados, Condomínio residencial na Ilha; VigiFis – responsável pelo levantamento de informações sobre as áreas expostas a radiação eletromagnéticas geradas por ERBs, subestação e torre de transmissão de energia (Processo de identificação); Ações VigiAr, VigiÁgua e Vigiquim – objetivo do Ar- Qualidade do Ar, Água – garantia de acesso para a população de água de qualidade, Quim – riscos à substâncias químicas; Ações Pontos Estratégicos/PE – pesquisa em pontos estratégicos (PE), são locais onde há grande concentração de depósitos preferenciais para a desova do Aedes Aegypti, ou seja, o local especialmente vulnerável à introdução do vetor, sendo inspecionados de quinze em quinze dias. Na AP 3.1, são 26 PEs em sua maioria os pontos estratégicos visitados são: cemitérios (onde foi adotado medidas preventivas para que todos os visitantes utilizassem a areia nos vasos e não mais a água nos potes de flores) borrachas, depósitos de sucatas, depósitos de materiais de construção, garagens de transportadoras, entre outros. Utilização de novas tecnologias (larvicidas e inseticidas). O LIRAa (Levantamento de índice Rápido para Aedes Aegypti) – amostragem larvária bimestral realizada nos municípios que visa a obtenção dos índices de infestação de larvas do Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. A amostra atual utilizada é na proporção de 1/20 e o índice utilizado é o índice de Infestação Predial (IPP) que é calculado na seguinte razão: IPP = Imóveis positivos / Imóveis pesquisados x 100. O Ovitrampas – armadilhas próprias para coleta de ovos de mosquitos, quantidade de ovos encontrados nas paletas das Ovitrampas por bairro. A matéria orgânica utilizada nas ovitrampas para servi de armadilha é o fenol (mistura um pouco de água com mais ou menos dois dedos em cada ovitrampa de grama, após colocam uma palheta com a parte áspera virada para fora o odor que sai d’agua mostra para o mosquito que ali tem matéria orgânica, depositando ali seus ovos, servindo como material para Vigilância Ambiental. Os parceiros da Vigilância Ambiental, são: CAP 3.1, Região Administrativa, Comlurb, Subprefeituras, Superintendências, Unidades de Saúde, Associações de Moradores, Creches e escolas. Os principais agravos/doenças relacionadas à Vigilância Ambiental: - Riscos Biológicos; Dengue, Zika, Chikungunya, Leptospirose, Febre Amarela, Febre Maculosa; - Riscos Não Biológico; Hepatite A, Alergias, Síndrome de Diógenes, Leptospirose. Os menores índices do LIRAa da AP 3.1 é no Complexo da Maré com IIP: 0,0% - Ovitrampas: 434 ovos e no Complexo do Alemão com IPP: 0,0% - Ovitrampas: 0 ovos; maior índice no Cacuia com IPP: 3,3% - Ovitrampas: 120 ovos, no mês de Maio/2017. Em 2017, já foram notificados 43.7 casos de suspeita de Dengue, de Ckikungunya 23.8 e de Zika 7.2. O convidado encerra apresentação informando sobre os estratos e as unidades de saúde que foram como referências: Estrato 01 (Freguesia) unidades: CMS Madre Teresa de Calcutá; Estratos 01, 02 e 03 (Bancários) unidades: CF Maria Sebastiana de Oliveira, CF Wilma Costa e CMS Madre Teresa de Calcutá; Estratos 01, 02 e 03 (Tauá) unidades: CF Maria Sebastiana de Oliveira, CF Wilma Costa e CMS Madre Teresa de Calcutá; Estratos: 02, 04 e 05 (Cocotá) unidades: CF Wilma e CMS Paulino Werneck; Estratos 02 e 05 (Pitangueiras) unidades: CF Wilma Costa, CMS Necker Pinto e CMS Paulino Werneck; Estratos 03 (Moneró) unidade: CF Maria Sebastiana de Oliveira; Estratos: 03, 04 e 05 unidades: CF Maria Sebastiana de Oliveira, CF Wilma Costa, CMS Newton Alves Cardozo e CMS Paulino Werneck; Estrato: 05 unidade: CMS Necker Pinto; Estrato 05 (Ribeira) unidade CMS Necker Pinto; Estratos: 05 e 06 unidades: CMS Necker Pinto e CMS Paulino Werneck; Estrato 06 (Jardim Guanabara) unidade CMS Newton Alves Cardoso; Estratos 03 e 07 (Portuguesa) unidades: CF Maria Sebastiana de Oliveira e CMS Parque Royal; Estrato 08 (Galeão) unidades: CF Assis Valente e CMS Parque Royal; Estratos 09, 10, 11, 12, 13 e 14 (Complexo da Maré) unidades: CF Adib Jatene, CF Augusto Boal, CMS Américo Veloso, CMS Hélio Smidht, CMS Nova Holanda, CMS Parque União, CMS Samora Machel e CMS Vila do João; Estratos 09, 10, 11, 12, 13 e 14 (Complexo da Maré) unidades CF Adib Jatene, CF Augusto Boal, CMS Américo Veloso, CMS Hélio Smidht, CMS Nova Holanda, CMS Parque União, CMS Samora Machel e CMS Vila do João; Estrato 13 (Cidade Universitária) unidade CF Adib Jatene; Estrato 15 (Benfica) unidade CF Victor Valla; Estratos 15 e 16 (Manguinhos) unidades CF Victor Valla e CSE Germano Sinval Faria; Estratos 16, 17, 18, 19 e 20 (Bonsucesso) unidades CF Zilda Arns, CMS Maria Cristina Roma Paugartten e CSE Germano Sinval Faria; Estratos 17 e 18 (Inhaúma) unidade CF Zilda Arns; Estratos 17, 18, 19, 20 e 21 (Ramos) unidades CF Valter Felisbino de Souza, CF Zilda Arns, CMS Américo Veloso e CMS Maria Cristina Roma Paugartten; Estratos 17, 18, 19 e 21 unidades CF Klebel de Oliveira Rocha, CF Rodrigo Yamawaki Aguilar Roig, CF Valter Felisbino de Souza e CF Zilda Arns; Estratos 22, 23, 24, 24 e 26 (Penha) unidades CF Aloysio Augusto Novis, CF Felippe Cardoso, CF Klebel de Oliveira Rocha, CMS João Candido e CMS São Godofredo; Estratos 25, 25, 27 e 28 (Penha Circular) unidades CF Aloysio Augusto Novis, CF Heitor dos Prazeres, CF Nilda Campos de Lima e CMS João Candido; Estratos 26, 27 e 28 (Brás de Pina) unidades CF Aloysio Augusto Novis, CF Heitor dos Prazeres e CF Nilda Campos de Lima; Estratos 27, 28, 29 e 30 (Cordovil) unidades CF Eidimir Tiago de Souza, CF Heitor dos Prazeres, CF Nilda Campos de Lima e CMS Dr. José Breves dos Santos; Estratos 29, 30 e 31 (Parada de Lucas) unidades CF Eidimir Tiago de Souza, CF Joãosinho Trinta e CMS Dr. José Breves dos Santos; Esratos 30, 31, 32, 33 e 34 (Vigário Geral) unidades CF Eidimir Tiago de Souza, CF Joãosinho Trinta, CMS Iraci Lopes e CMS Nagib Jorge Farah; Estratos 33 e 34 (Jardim América) unidade Nagib Jorge Farah; Estrato 34 (Pavuna) unidade CMS Nagib Jorge Farah. O conselheiro Sergio Clemente perguntou como está a questão da prevenção no Complexo da Penha, citando como exemplo as capas para caixa d’agua?. O convidado Nereu Lopes perguntou as dificuldades apresentadas tem haver com a violência nos Complexos, e se no planejamento ainda existe as redes/capas de proteção?. O palestrante Cristiano (DVS CAP 3.1) em resposta, informou que existe falta de apoio de antes, e que as capas de proteção ou redes, o Governo Federal que passava a verba para o Estado comprar e posteriormente, as Prefeituras faziam a distribuição. Devido a dificuldades que o Estado do Rio de Janeiro, vem passando as verbas foram suspensas. Outra dificuldade apresentada, é de entrar em algumas residências e sempre achar o foco, a continuidade pela população na prevenção. O conselheiro Antonio Saraiva, esclareceu que a responsabilidade não é só do governo, sim de cada um de nós. Dando prosseguimento a pauta do dia, Apresentação dos serviços prestados pela Policlínica José Paranhos Fontenelle, convidados Leandro Abal diretor da unidade Leonardo e enfermeira Fátima. Apresentação visual, o diretor da unidade iniciou com o breve histórico da policlínica, ‘Policlínica José Paranhos Fontenelle é popularmente conhecida como “Posto 11”. Este nome se dá, por herança do extinto Centro de Saúde número XI reinaugurado em 1941. O jornal ”A Manhã”, de 14 de setembro de 1941, mostra a inauguração da “mais nova casa de saúde do Rio de Janeiro, de número 11”, localizada na Rua Leopoldina Rêgo. O prédio ainda existe no mesmo local. O jornal traz o relato da inauguração feita pelo prefeito Henrique Dodsworth. Cita que o Centro de Saúde número 11 fora inaugurado em 1917 sob a administração de Belizário Penna. 1917 - Inauguração do “Posto XI”; 1941 - Inauguração do Centro de Saúde nº 11; 1974 - Centro Municipal de Saúde José Paranhos Fontenelle (prédio atual); 2000 - Incorporação do PAM da Penha. A policlínica é composta por 13 clínicas básicas, 15 clínicas especializadas, 6 odontologia, 20 salas de serviços indiferenciados, de enfermagem e não médicos, 2 salas de curativos, 1 sala de imunização e 2 salas de nebulização; números de profissionais que atuam na unidade: 38 médicos e 47 não médicos. As consultas e procedimentos executados pela Policlínica em especialidades médicas e não-médicas são ofertados para toda a rede com agendamentos via SISREG. As consultas/procedimentos ofertados, via SISREG: Audiometria, Acupuntura, Cardiologia, Dermatologia, Dermatologia Pediátrica, Dermatologia – pequenos procedimentos, Endocrinologia – diabetes, Endrocrinologia – tireóide, Fonoaudiologia – infantil, Gastroenterologia, Infectologia (HIV/AIDS), Neurologia (AVC), Neurologia (Cefaléia), Neurologia (Epilepsia), Neurologia (Parkinson), Nutrição, Nutrição Pediatria, Odontologia (Cirurgia Oral Menor), Odontologia (Endodontia), Odontologia (Periodontia), Oftalmologia Geral, Pneumologia, Pneumologia (Tuberculose Complicada), Psiquiatria, Saúde Mental (adulto), Saúde Mental (infanto juvenil), Terapia Ocupacional, Eletrocardiograma, Teste de escarro induzido, Ultra-sonografia de mamas bilateral, Ultra-sonografia Obstétrica, Ultra-sonografia (Ginecologia), Ultra-sonografia (Transvaginal), Radiografia Peri-apical dentes deciduos (dentes 54,55), Radiografia Peri-apical dentes decíduos (dentes 64,65), Radiografia Peri-apical dentes permanentes (dentes 11, 12, 21, 22), Radiografia Peri-apical dentes permanentes (dentes 16,17), Radiografia Peri-apical dentes permanentes (dentes 24, 25), Radiografia Peri-apical dentes permanentes (dentes 26, 27), Radiografia Peri-apical dentes permanentes (dentes 36, 37). Os indicadores percentuais da policlínica são: Carga Horária Médica Regulada pelo SISREG – meta (referencial) 160% - alcançada no 1º trimestre 212,46%; carga horária não médica regulada pelo SISREG – meta 80% - alcançada 1º trimestre 84,43%; médicos especialistas com agenda ativa no SISREG- meta 90% no 1º trimestre 93%; consultas confirmadas no SISREG (BleckOut) – meta 60% no 1º trimestre 68%; percentual semestral de pendências acumuladas no SISREG – meta 20% (referencial 18,21%) no 1º trimestre 1,97%; ofertas de vagas no SISREG de Janeiro – Junho (2017) 34.359, confirmadas 67,98%. A Policlínica José Paranhos Fontenelle conta com 04 Equipes de Atenção Básica, responsáveis por território de 37100 habitantes, são elas: Equipe Tom, Vinicius, Toquinho e Pixinguinha, com a composição de: 01 médico clínico, 01 médico ginecologista (atende duas equipes), 01 médico pediatra (atende duas equipes), 02 enfermeiros, 01 administrativo e 02 técnicos de enfermagem. O território de abrangência das equipes Olaria, Penha e Vila da Penha. A unidade conta com atividade de Academia Carioca de Saúde (manhã e tarde) de segunda a sexta-feira, professora Gabriela, conta ainda com as seguintes parcerias: Casa de Convivência Carmem Miranda (SMASDH) e o CRAS Carlos Drumond de Andrade. Após apresentação o convidado e palestrante Leandro Abal, agradece convidando a todos para a reunião de Colegiado Gestor na policlínica dia 24/08. A coordenadora Dra Mariana, parabeniza pela apresentação, informando que a policlínica não tem acesso a recursos das OS’s, e que durante 8 anos apenas implementação da Atenção Primária, esse governo prioriza o investimento nas policlínicas e que no Rio de Janeiro as consultas são marcadas para 120 dias após agendamento, quem mais oferta no sistema e o Hospital Municipal Ronald Gazola, seguido pela Policlínica José Paranhos Fontenelle, as demais unidades pouca oferta de vagas no sistema. A coordenadora citou como exemplo o exame de Cintilografia do Hospital de Fundão que não é regulado e o PAM 13 de Maio que foi a primeira unidade a entrar no sistema. Seguindo pauta do dia, terceiro ponto, Apresentação Pastoral da Saúde da Leopoldina, convidado palestrante Dr. Antonio Carlos Babo Rodrigues médico Cardiologista, apresentação visual Pastoral da Saúde no Vicariato Leopoldina. O palestrante informou que a Arquidiocese do Rio de Janeiro conta com nove Vicariatos Territoriais, são eles: Vicariato Santa Cruz, Vicariato Jacarepaguá, Vicariato Urbano, Vicariato Leopoldina, Vicariato Norte, Vicariato Oeste, Vicariato Suburbano, Vicariato Sul e Vicariato Oeste. Organização da Pastoral da Saúde: Nacional, Regional, Diocesano e Comunitário (Paróquia, Hospital e Comunidades). O que é Pastoral da Saúde? ‘Abrange as diferentes dimensões da pessoa humana e tem estreita relação com a vivência de sua própria corporeidade, de seu lugar no mundo e dos valores sobre os quais se constrói sua existência. Saúde é Harmonia entre o corpo e espírito, pessoa e ambiente, personalidade e responsabilidade. Saúde: Condição essencial para o desenvolvimento pessoal e comunitário. Algumas exigências: Articular a saúde com a alimentação, a educação, o trabalho, a remuneração, a promoção da mulher, da criança, da ecologia, do meio ambiente...’ O conceito de Saúde pela Pastoral: ‘Saúde condição essencial para o desenvolvimento pessoal e comunitário – Assumir as ações de promoção e de defesa da vida e da saúde, não apenas em função das necessidades imediatas das pessoas, das coletividades e das relações interpessoais. Concepção dinâmica de saúde – permite entender não só as causas físicas, mentais e espirituais da doença, como também as causas sociais e, oferecer elementos para um diálogo e para um acordo entre sociedade e a Igreja. Novo conceito de saúde. ‘A OMS deu a Saúde uma definição positiva que a considerasse em si própria e não em relação à falta de enfermidades.’ A Saúde não é relacionada unicamente a fatores físicos e orgânicos, mas também a dimensão psíquica e espiritual das pessoas: Saúde física; Saúde emocional; Saúde intelectual; Saúde social; Saúde religiosa. Saúde espiritual: O que é Pastoral da Saúde? È uma entidade de ação social de Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. É uma sociedade cívico-religiosa, sem fins lucrativos, organizada por tempo indeterminado, instituída oficialmente desde 9 de maio de 1986. Atuação que acontece em ambiente nacional e internacional, tendo como missão fundamental, promover, educar, prevenir, cuidar, recuperar, defender e celebrar a vida de todo o povo de Deus, tornando presente no mundo de hoje a ação libertadora de custo da área da saúde, atuando em três dimensões: solidária, comunitária e político-institucional. I Solidária – visa atender a pessoas integralmente, nas dimensões física, psíquica, social e espiritual (visita hospitalar – escuta atenta, empatia e solidariedade); II Comunitária – visa a promoção e educação para a saúde. Relaciona-se com saúde pública e saneamento básico, atuando na prevenção das doenças. Pastoral da Saúde Comunitária: - Campanhas em favor da saúde e da vida; - Comunidade paroquial e em comunidades menos favorecidas; - Caráter Preventivo em conjunto com outras pastorais sociais, campanhas: - Saúde Infantil (Pastoral da Criança), - Higiene Bucal, - Hipertensão Arterial, - Diagnóstico e Controle da Diabete, - Câncer Ginecológico e Próstata. III Político institucional – atua junto aos órgãos e instituições públicas e privadas, que prestam serviço e formam profissionais na área da saúde. Zela para que haja reflexão bioética, formação ética e uma política de saúde sadia. Características da Pastoral da Saúde: Encarnada – é uma pastoral específica que vai ao encontro das pessoas e não espera que estas venham ao seu encontro; Integral – atende a pessoas de maneira integral e; Anuncia o Deus da Vida – “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em plenitude” (JO 10,10). Exigências da Pastoral da Saúde: a) fazer em nome da Igreja – é uma pastoral que deve ser feita em nome da Igreja e não pessoal e individualmente; b) obra do Espírito Santo – é um trabalho realizado em nome de Jesus Cristo, refletindo e realizando à luz da Palavra de Deus que orienta e ilumina todo trabalho pastoral; c) trabalho em equipe – deve ser feito em equipe para assegurar a eficácia do anúncio e a continuidade do trabalho e, d) organização – é importante elaborar um plano de ação com objetivos, ações concretas e avaliações periódicas. Onde acontece? A pastoral da saúde acontece em domicílios, hospitais, lares para idosos, creches, conselhos de saúde, escolas, associações de bairros, sindicatos, em todo lugar que se importa com a saúde. Quem pode participar? Qualquer pessoa da comunidade que se coloca à disposição de seus semelhantes, contribuindo para descobrir a forma simples e adequada para que todos tenham saúde. Para isso deve estar disposto a: - Participar de encontros, assembléias, reuniões, momentos de estudo e cursos; - Comprometer-se com a saúde preventiva e conhecer as políticas de saúde; - Estar atento à cultura, religiosidade e sabedoria popular. Os desafios são: - Difundir o conceito de bem viver e pratica de hábitos saudáveis; - Sensibilizar para os serviços aos enfermos e sua integração na sociedade; - Alertar a comunidade para a importância da pastoral da saúde; - Defender dados sobre a realidade do SUS no Brasil e seus desafios; - Discutir a realidade da Saúde Pública no Brasil, visando a Defesa do SUS; - Qualificar a comunidade para acompanhar a ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos na saúde. Após apresentação Dr Babo agradece oportunidade, colocando a disposição. A conselheira Iracema (CMS Nagib Jorge Farah), parabeniza e agradece pela apresentação. O convidado Nereu Lopes, agradeceu ao Dr. Babo pela apresentação perguntou ao diretor da Policlínica José Paranhos Fontenelle, sobre os exames laboratoriais o por que dos exames voltar para o médico da clínica?. Em resposta, o diretor da Policlínica Paranhos Fontenelle o senhor Leandro Abal, esclareceu que se o exame foi solicitado pelo médico da clínica o resultado destinado ao solicitante. O conselheiro suplente Sergio Clemente, solicitou a coordenação de área explicações sobre a questão da obra na Rua 3. A coordenadora de área Dra Mariana, informou que na ultima gestão não investiu em policlínicas, e quanto a reforma na Rua 3, foi uma luta do coordenador antigo (Dr. Leonardo Graever) com a gestão anterior e que muitos Centros Municipais de Saúde não passaram por estruturação devido à reforma da Rua 3. A Prefeitura irá comprar material permanente, RH e reestruturação, acabando o 1º ano da nova gestão, coordenadora Dra Mariana, informou que no próximo sendo aprovada pela Câmara dos Vereadores, a reforma de 9 (nove) policlínicas e a construção de 11 novas policlínicas cirúrgicas. A presidente perguntou sendo policlínica à saúde da família irá sair da unidade?. A coordenadora Dra Mariana, informou que o GEA irá estudar as estrutura de hoje. Na AP 3.1, atualmente são 3(três) policlínicas , e uma das que irá passar por reestruturação será a Policlínica Paranhos Fontenelle, enquanto o PNAC irá vira Centre de Atenção, já o CMS Nagib Jorge Farah, questão a parte por já ter 12 equipes, dependendo do desenho do território e das necessidades para virar policlínica. A presidente perguntou a coordenadora de área, se irá haver cortes nas equipes de ESF?. A coordenadora Dra Mariana, não soube informar por ainda não haver determinação. A conselheira Iracema, fez questionamentos sobre contrato, citando como exemplo a equipe da faxina, decisões tomadas de maneira arbitrária demissão em massa. A coordenadora Dra Mariana, informou que está ocorrendo a redução de gastos com terceiros, citando como exemplo, o corte na prestação de serviço de jardinagem, ficando apenas o de segurança e limpeza. A conselheira Aisar (HEGV) comunicou sobre a participação encontro sobre Tabagismo na CF Augusto Novis. O conselheiro Gilberto, convidou a todos e todas participarem da final do campeonato de futebol Sub15, projeto que coordena no Piscinão de Ramos, para jovens em situação de risco social. O convidado Thiago (Grupo NA), agradeceu repercussão após apresentação em RO do mês de Junho/2017, algumas pessoas encaminhadas para ser membro do grupo e, n dia 11/08 um dos grupos de NA completa 22 anos de existência, evento em comemoração será encontro comunitário para a população conhecer o trabalho. A presidente agradeceu a presença de todos, convidando a participarem da Pré-Conferência de Vigilância em Saúde da AP 3.1, no dia 26/07 das 9 às 16 hs. Encerrando a reunião às 17 horas e 09 minutos, da qual eu Flávia Moreira na função de relatora lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho. Rio de Janeiro, 19 de julho de 2017. Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidente do CDS AP 3.1 // Flávia P. Moreira - Relatora

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