segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Ata RO de 16 de Agosto 2017 para aprovação em RO do dia 20/09.

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1. REALIZADA EM 16 DE AGOSTO DE 2017. Às catorze horas e trinta e um minutos do dia dezesseis de agosto de dois mil e dezessete, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor e a Coordenação da CAP 3.1 a assessora Raquel Caprio, e Alexandre Lara (CMS Nagib Jorge Farah) representando o segmento usuário os conselheiro Maria Raimunda e Antonio Pequeno, e segmento profissional de saúde o conselheiro Jorge Alfredo, em sequência a leitura da Pauta do dia: APROVAÇÃO DA ATA DE JULHO/2017; APRESENTAÇÃO DVS e DAPS CAP 3.1; APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA CF JOÃOSINHO TRINTA e, INFORMES GERAIS; feita leitura, dando início ao processo sistema de votação, com o primeiro ponto de Aprovação da Ata RO de Julho/2017, sendo aprovada pela maioria simples. Justificando ausência os conselheiros Lúlia Mesquita substituta presidente (CMS José Breves do Santos) participando curso de Gestor e o Diretor do PNAC Sr Ronaldo devido a reunião interna na unidade, para decisões de gestão. Dando sequência a pauta do dia, Apresentação DVS e DAPS CAP 3.1; iniciando pela apresentação da DAPS através de slides e dinâmica, convidadas Lucélia (diretora) e Jussara Coordenadora da Linha de TB. A convidada Lucélia deu inicio a apresentação com a seguinte pergunta “Algum participante da RO já presenciou na família ou algum conhecido com o caso de tuberculose e como foi realizado o tratamento?”. Seguindo com os slides, para melhor entendimento. Os casos de Tuberculose com registro de SINAN no PEP em Junho/17 são 300 casos, 40,9% de casos com pelo menos 2 consultas médicas e 4 de enfermagem no período do tratamento, percentual de Cura de tuberculose (todos os casos) – encerrados por cura/notificados 56,9%, percentual de cura de tuberculose – encerrados por cura/encerrados (todos os casos – PEP) – desde que mais de 90% esteja encerrado 81,8%, % de casos com registro do resultado de TRM e/ou baciloscopia de escarro no momento do diagnóstico 31,8%, % de casos com registro de avaliação de todos os contatos 9,1%. “O que você sabe sobre Tuberculose, avaliação de contatos: é uma atividade de controle de contatos, sendo uma ferramenta importante para diagnosticar precocemente os casos e identificar os indivíduos com maior risco de adoecer para então indicar as medidas de prevenção. Prioridades para avaliação de contratos e tratamento de Infecção Latente (ILTB), contatos menores que 5 anos; pessoas vivendo com HIV e AIDS e portadores de outras condições de alto risco. 1) O caso índice deve ser entrevistado, para identificação imediata de pessoas que serão consideradas contatos; 2) Realizar VD para melhorar o atendimento e identificar os contatos; 3) Todos os contatos deverão ser avaliados na Unidade de Saúde. Adesão e abandono de tratamento, a ausência de tomada de medicação por tempo superior a 30 dias; Abandono Primário – abandono de tratamento antes de completar um mês, e permanecendo por tempo superior a 30 dias sem tomada da medicação. Fatores relacionados a baixa adesão: – População vulnerável (pop. Rua, privada de liberdade, pessoas vivendo com HIV/AIDS, extrema pobreza); - Usuários de álcool, drogas ou portador de transtorno mental; - Sinais de isolamento social; - História de abandono de tratamento anterior; - Recusa na tomada de alguma dose do medicamento ou falta de comparecimento a consulta; - Intolerância ou efeito adverso a medicação. Ações de serviço de saúde associados a melhora de adesão ao tratamento: - Dar maior visibilidade da tuberculose na comunidade por meio de ações educativas; - Buscar de apoio de familiares e parceiros, articulação com redes sociais do território; - Flexibilizar a equipe no sentido de respeitar a autonomia do paciente; - Informar o usuário previamente sobre os efeitos colaterais da medicação. As convidadas encerram apresentação com a fala NOS SOMOS AGENTES DE INFORMAÇÃO’. A conselheira e profissional de saúde Iracema (CMS Nagib Jorge Farah), esteve presente em dois casos de TB, estiveram em tratamento no CMS Nagib Jorge Farah, um através da equipe da ESF, e outro caso pessoa e membro de sua família. Todo o tratamento dos dois casos notificados foram realizados pelo centro de saúde. A convidada e palestrante Lucélia, informou que nesses casos o papel do agente comunitário de saúde é muito importante, na entrega da medicação criando assim uma forma de tratamento supervisionado. Apresentação DVS tema Antirrábica através de slides, convidada Raquel Caprio (Assessora CAP 3.1). A convidada iniciou apresentação falado sobre a Raiva Humana – a raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente através da mordedura; - Apenas os mamíferos podem adoecer pelo vírus da raiva; - O vírus é neurotrópico. Apresenta um quadro clínico característico de encefalite aguda. Situação Epidemiológica: No ano de 1986 – último caso de raiva humana no Município do Rio de Janeiro, transmitida por cão; - No ano de 2006 – último caso de raiva no Estado do Rio de Janeiro, no Município de São José do Vale do Rio Preto (Região Serrana). A transmissão ocorreu através de acidente com morcego durante tentativa de captura do animal; - No Brasil, o número de casos de raiva humana registrados vem diminuindo ao longo dos anos: 2013 – 2 transmitidos por sagüi e 3 por cão; 2015 – 1 transmitido por gato e 1 por cão; 2016 – 1 transmitido por gato e 1 por morcego; 2017 – 2 transmitidos por morcego. A avaliação da possível exposição ao vírus da raiva, características do ferimento: localização – ferimentos que ocorrem em regiões próximas ao sistema nervoso central (cabeça e pescoço) ou em locais muito inervados (extremidades) são graves: - Lambedura de mucosas também é considerada grave; - Lambedura da pele íntegra não oferece risco. Profundidade: - Ferimentos devem ser classificados como superficiais (sem presença de sangramento) ou profundos (apresentam sangramento), exceto o puntiforme. Extensão e número de lesões: - Ocorrência de uma única lesão de múltiplas, ou seja, uma porta de entrada ou várias. Considerar cada perfuração como uma porta de entrada. Características do Animal Envolvido: - Animais domésticos – cães e gatos: patogenia bem conhecida, período de transmissibilidade definido. Avaliar estado de saúde do animal e possibilidade de observação por 10 dias; - Animais silvestres: morcegos, guaxinim, mico, sagüi, macaco, gambá, quati, tamanduá (Risco elevado, Patogenia pouco conhecida); - Animais de interesse econômico ou de produção: bovinos, eqüinos, caprinos, ovinos, suínos; Ocorrência de surtos em algumas regiões do MRJ. – Animais roedores: ratazana, rato de telhado, camundongo, porquinho da índia, hamster, coelho (Atenção:não é indicado tratamento profilático). Classificação do acidente: Leve – Arranhadura e mordedura única; - Ferimentos superficiais e pouco externos; - Localizados em tronco ou membros superiores e inferiores; - Lambedura em pele com ferimentos superficiais. Acidente Grave: - Ferimentos em cabeça, face, pescoço, mão e polpa digital e/ou planta do pé; - Ferimentos múltiplos e/ou profundos e/ou extensos em qualquer parte do corpo; - Ferimento profundo provocado por unha de animais (puntiforme); - Lambedura de mucosa; - Lambedura em pele com lesão profunda; - Qualquer ferimento por morcego ou outro animal silvestre. Os animais suspeitos com sinais sugestivos de raiva: - mudança brusca de comportamento; - salivação abundante; - dificuldade para engolir e/ou mudança de comportamento alimentar; - paralisia. Ferimentos por morcegos: - Profilaxia com soro e vacinação independente da gravidade da lesão. Adotar a mesma conduta nos casos duvidosos quando não é possível descartar com certeza o contato. Condutas na avaliação para conduta de Profilaxia da Raiva: - Lavar o ferimento com água e sabão; - Realizar curativo com aproximação das bordas no ferimento profundo, se necessário; - Evitar suturas; - Avaliar situação vacinal para profilaxia do Tétano; - Encaminhar para atendimento médico caso exista risco/evidência de infecção do ferimento; - Utilizar Ficha de Atendimento Antirrábico Humano visando a indicação correta da profilaxia da raiva humana. Condutas no Atendimento Antirrábico: Pacientes imunocompetentes acima de 10 anos de idade: Animal Cão/gato observável – acidente leve: apenas observação do animal – acidente grave: 2 doses ID (0,3); Cão/gato não observável – acidente leve: 4 doses ID (0,3,7,28) – acidente grave: SAR + 4 doses ID (0,3,7,28); Demais animais – SAR + 4 doses ID (0,3,7,28) Pacientes imunocompetentes acima de 10 anos de idade – Animal C/ao/gato observável – acidente leve: apenas observação do anima – acidente grave: 2 doses ID(0,3); Cão/gato não observável – acidente leve: 4 doses ID (0,3,7,28) – SAR + 4 doses ID (0,3,7,28); demais animais – SAR + 4 doses ID (0,3,7,28). Crianças até 9 anos, 11 meses e 29 dias – Animal Cão/gato observável – acidente leve – apenas observação do animal – acidente grave – 2 doses IM (0,3); Cão/gato não observável – acidente leva – 4 doses IM (0,3,7,14) – acidente grave – SAR + 4 doses IM (0,3,7,14); demais animais – SAR + 4 doses IM (0,3,7,14). Profilaxia Pré Exposição – para pessoas permanentemente expostas ao risco de infecção pelo vírus rábico: - médicos veterinários; - biólogos; - profissionais de laboratórios de virologia e anatomopatologia para raiva; - estudantes de Medicina Veterinária, Biologia, Técnico Agrícola, e outros profissionais afins; - pessoas que atuam no campo capturando, vacinando, identificando e classificando animais passíveis de portarem o vírus. A vacina quando indicada no 1º atendimento, poderá ser realizada nas unidades referidas, sem que haja urgência na sua administração, pois o início da vacinação pode ocorrer dentro dos 3 primeiros dias após o acidente. O convidado Nereu Lopes, perguntou se na clínica tem o atendimento, e qual o procedimento para ser tomado?. Em resposta, a palestrante, informou que qualquer paciente procure a unidade de saúde em condição de urgência/emergência, será atendido, e posteriormente encaminhado a sua unidade de origem.. O convidado Nereu Lopes, perguntou concluindo a etapa da vacinação, última dose de vacina, qual o procedimento a ser tomado?. A palestrante esclareceu que a unidade de origem será responsável pela notificação, após a conclusão da etapa de vacinação. A conselheira Aisar (HEGV) e o conselheiro Cosme Toscano, perguntaram se o cachorro vacinado pode transmitir raiva?. A assessora Raquel informou que mesmo vacinado, vacinação passiva, o animal pode transmitir raiva. O conselheiro Cosme, perguntou ainda, um cachorro passeando na rua e morde uma pessoa soro positiva, pode transmitir a raiva. Raquel informou que o vírus HIV dentro dos mamíferos não é reservatório no cão. Em sequencia a pauta do dia, Apresentação dos serviços prestados pela Clínica da Família Joãosinho Trinta, convidada e palestrante a gerente da unidade Lorena Gasparini Caran. Apresentação através de slides, iniciou com a ficha técnica da unidade, CNES: 6932916, número de profissionais 100, equipes de saúde da família: 06, equipes de saúde bucal: 03, equipe NASF: 01, alunos: 47 (graduação e residência), dias e horário de funcionamento: 2ª f a 6ª f. – 7:00h às 18:00 h e sábado – 8:00h às 12:00h. A população da área de abrangência de 24.710 pessoas, sendo 23.000 pessoas cadastradas até agosto/2017, 80,9% pessoas cadastradas. Por equipe: equipe Democracia 3541 pessoas cadastradas; equipe Lucas 3704 pessoas cadastradas; equipe Cartola 3848 pessoas cadastradas; equipe Tagipuru 3141 pessoas cadastradas; equipe Porto Príncipe 2603 pessoas cadastradas e equipe Oslo 3166 pessoas cadastradas. O perfil da população cadastrada/pirâmide etária, predominância sexo feminino, com predominância da faixa etária entre 15 a 39 anos. A produção da CF Joãosinho Trinta até Julho/2017 de 13704,0 procedimentos, subgrupo de procedimentos: 01- Ações de Promoção e Prevenção em Saúde 3884,7 (média mensal); 02 – Procedimentos com finalidade diagnóstica 4202,2 (média mensal); 03 – Procedimentos Clínicos 5508,2 (média mensal) e, 04- Procedimentos Cirúrgicos 109,0 (média mensal). Indicadores de saúde: Proporção de cura de tuberculose 100%; Acompanhamento de Sífilis na Gestação (maio/17 de 11%, junho/17 de 25% e julho/17 de 57%); Percentual de crianças de até 2 anos com cartão de vacinas atualizado (71% em maio; 63% em junho e 57% em julho); % de hipertensos com 1 consulta medica e 1 consulta enfermagem/ano (51% em maio, 51% em junho/17 e 51% em julho/17); % de diabéticos com 1 consulta medica e 1 consulta enfermagem/ano (59% em maio, 58% em junho/17 e 57% em julho/17); número de visitas domiciliares dos ACS (maio/17 2771 visitas, junho/17 2660 visitas e julho/17 2761 visitas); nº de ouvidorias por dificuldade agendamento (3 ouvidorias no mês de maio/17, 3 no mês de junho, no mês de julho/17 não teve ouvidoria). Potencialidades (unidade escolar): - Alunos de graduação: 29 (03 fisioterapia, 23 medicina, 01 nutrição, 01 psicologia, 01 serviço social); - Residentes ENSP/Fioruz: 12 (R1/R2); Residentes de Enfermagem: 5 2 R2/ 3 R1); - Residente Serviço Social: 01 (R2). Potencialidades: Unidade Escola, IUBAAM e Colegiado Gestor. Promoção de Saúde: Salas de Espera, Grupos dos Homens, Atividades Inclusivas – PCD (Viva Eficiente), Academia Carioca, NASF, Atividades Intersetoriais (Cruz Vermelha e Reunião de Rede). Após apresentação o conselheiro Dr. Carlos (IPPMG), solicitou esclarecimentos sobre a divisão do colegiado gestor, qual a dificuldade ocasionando a divisão. A gerente da unidade e palestrante, informou que com a divisão trouxe mais usuários para participar do grupo, e a maneira que se buscou para estratégia estar mais próxima a comunidade. Apenas cinco encontros ocorreram. A convidada e profissional de saúde Zilda Santos, responsável pelo programam IUBAAM na área da CAP 3.1, falou da importância do aleitamento materno, convidou a todos para participarem do Mamaço no dia 26/08 na Igreja da Penha , horário de 9h as 12h, evento conta com gincanas e doação de frasco de leite, e os leites coletados são doados para a maternidade Herculano Pinheiro. Evento esse em comemoração a Semana Mundial da Amamentação – redutor de Mortalidade Infantil. A presidente informou que ficaram de eleger em reunião qual o conselheiro irá substituir a conselheira Nemese, na função de delegada na 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde no dia 24 de agosto, devido ao motivo de doença a conselheira ficará impossibilitada de participar. Os conselheiros inscritos para o sistema de votação: Neuma dos Santos Fernandes (Associação de Moradores Pro-Melhoramento do Parque União) e Sergio Clemente da Silva (Centro Comunitário da Vila Cascatinha). Em votação a conselheira Neuma dos Santos Fernandes foi eleita com 10 votos, enquanto o conselheiro Sérgio Clemente da Silva ficou com 7 votos. No informes gerais, ultimo ponto de pauta, a presidente informou que a PNAB, está sendo revista, perguntando a Assessora Raquel se deseja falar algo sobre o assunto. Raquel disse que o MS existe um movimento de reformulação do plano. Pela PNAB cada município pode escolher seu modelo, ocasionando redução do repasse e sucateamento no serviço. A presidente informou participou de reunião no gabinete do Secretário, com a Subsecretária, o Financeiro e os Presidentes de CDS’s, não podendo haver mudanças e cortes. Esclareceu que nenhum conselho quer abraçar os ACS’s para profissionalizar. Comunicou ainda que deu inicio ao desmonte na área das AP’s 5.2 e 5.3. Após fez a leitura carta Presidente CMS/RJ, e informou ao gestor do Hospital Estadual Getúlio Vargas DR Paulo, que solicitará através de ofício a cópia do contrato de gestão da Pró-Saúde e a SES para administrar o hospital. O convidado Nereu Lopes demonstra indignação, na fala que serviço aberto não se fecha, citando a carta Magna de 88. A convidada Ana Laura profissional de saúde (dentista) do CMS Nagib Jorge Farah, informou que participou de assembléia no sindicato de classe, e todos estão juntos no movimento pela saúde e pelos profissionais que atuam na área, disse estar indignada com a nova proposta da PNAB, aumento de cobertura para equipe de saúde bucal, possibilidade de 1 equipe de saúde bucal cobrir de 4 a 5 equipes de ESF. A presidente agradeceu a presença de todos, convidando encerrando a reunião às 17 horas e 09 minutos, da qual eu Flávia Moreira na função de relatora lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho. Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2017. Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidente do CDS AP 3.1 Flávia P. Moreira - Relatora

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