segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Ata RO do dia 19 de setembro, para aprovação em RO do dia 17/10/2018.
ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1.
REALIZADA EM 19 DE SETEMBRO DE 2018.
Às catorze horas e quarenta e cinco minutos do dia dezenove de setembro de dois mil e dezoito, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor a Coordenadora de Área AP 3.1, Claudia Cristina Dias Macedo e a substituta da presidente Valéria Gomes Pereira, representando o segmento usuário os conselheiros Maria Raimunda Aguiar de Souza e Flávia Soares da Silva, e segmento profissional de saúde o conselheiro Jorge Alfredo de Souza, em seqüência a leitura da Pauta do dia pela senhora presidente: - Aprovação da ata RO do dia 15 de agosto de 2018; - Apresentação Rede de Saúde Mental da AP 3.1; Apresentação Pé Diabético; e, Informes Gerais. Após a leitura da pauta do dia, a substituta da Presidente Valéria Gomes, iniciou o processo do sistema de votação, Aprovação da ata RO do dia 15/08/2018, sendo aprovada pela maioria dos presentes. Presidente informou que questões de reestruturação do serviço na área da Saúde Mental, nível Superintendência de Saúde Mental, a apresentação da Rede de Saúde Mental da AP 3.1, adiada para uma nova data a ser decidida. Em seqüência, Apresentação Pé Diabético, convidada Enfermeira Erika – DAPS. Apresentação através de slides, tema Cuidando da pessoa com lesão; quantitativo de pessoas com lesões - 730 pessoas e 892 lesões. Alguns casos amostragem em fotos, referente ao ano de 2017. Diabetes Mellitus – Distúrbio hormonal e metabólico, alteração da secreção de insulina, causando hiperglicemia. Sintomas de diabetes: urina freqüente, perda de peso, falta de energia, sede em excesso, aumento do apetite, infecções, cansaço e sono excessivo, visão embaçada ou turva. Complicações (diabetes), Neuropatia diabética, Periodontile, Pé diabético e diminuição da sensibilidade, Retinopatia cegueira e glaucoma, Doenças cardiovasculares, Nefropatia, Ressecamento e redução da cicatrização. Por que controlar: ‘Se controlar o nível de açúcar, a redução nas complicações chega a; 40% na incidência de neuropatias, 33% na incidência de problemas renais, 25% na incidência de complicações nos vasos, 24% na incidência de catarata, 21% na incidência de cegueira, 16% na incidência de infarto. Se controlar a pressão, a redução chega a; 56% na incidência de insuficiência cardíaca, 47% na incidência de problemas de visão, 44% na incidência de derrame, 37% na incidência de problemas renais, 21% na incidência de morte relacionada ao diabetes. O controle da diabetes através da Hemoglobina Glicosada ou Glicada - Nível de Controle: Mau controle (Exame HbA1c entre 9 a 14 – Glicemia MG/dl entre 215 a 380 – Glicose mmol/L entre 11,9 a 21,1); Bom controle (Exame HbA1c entre 7 e 8 – Glicemia MG/dL entre 150 a 180 – Glicose mmol/L entre 8,2 a 10); Excelente controle (Exame HbA1c entre 4 e 5 – Glicemia MG/dL entre 50 a 115 – Glicose mmol/L entre 2,6 a 6,3). Principais cuidados com pé diabético: Examine seus pés todos os dias. Use um espelho para auxiliar; Observe se há bolhas, rachaduras ou ressecamento da pela; Lave os pés com sabão e seque bem entre os dedos; Mantenha a pele hidratada, mas evite usar hidratante entre os dedos; Use sapatos confortáveis e meias de algodão sem costuras; Ande sempre calçado, mesmo em casa. Segundo Ministério da Saúde, 70% das amputações no Brasil são causadas pela diabetes. Encaminhamentos Pé de Risco – Categorias de Risco e Encaminhamento (adaptado da SBACV 2001 e da classificação de Wagner) – Categorias de risco: Grau 3a – Úlcera superficial com ou sem infecção superficial, encaminhamentos - Curativo na unidade, antibiótico se indicado. Se houver evidência de isquemia encaminhamento à cirurgia vascular; Grau 3b – Úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso, encaminhamento – à Cirurgia Vascular, marcação em no máximo 48h; Grau 3c – Infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite), internação imediata; Grau 3d – Necrose ou gangrena localizada, encaminhamento à Cirurgia Vascular, marcação em no máximo 48h. No caso de gangrena avaliar indicação de internação imediata; Grau 3 e – Necrose ou gangrena extensa, encaminhamento internação imediata. A presença de isquemia potencializada o risco e a sua descompensação exigem tratamento imediato. Todos os pacientes deverão ser submetidos à avaliação da árvore vascular arterial dos membros inferiores. Claudicação limitante e dor em repouso é indicação de encaminhamento para a cirurgia vascular, sendo que no último caso marcação deve ser no máximo em 48h. Cuidados com o Pé de Risco: Examine seus pés todos os dias para ver se há bolhas, calos, rachaduras ou pele seca; Use um espelho ou peça a ajuda de outra pessoa para examinar os pés; Lave os pés com água e sabão e passe uma bucha nos pés; Secar bem os pés principalmente entre os dedos; Passe creme, vaselina ou glicerina nos pés mas nunca entre os dedos; Nunca coloque seus pés na água quente, nem em bolsa de água quente; Corte as unhas em linha reta, nunca nos cantos. Após, passe a lixa nas unhas; Informe a pessoa que cuida de você para seguir esse cuidado com as unhas, principalmente, se você tiver problemas de visão; Use calçados confortáveis evitando os de plásticos e de tiras entre os dedos ou peças de metais em contato com a pela; Não use calçados apertados de bico fino e de salto alto; Antes de calçar meias e sapatos, observe se não há nada dentro deles que possa prejudicar seus pés; Lave sempre seus calçados ou exponha ao sol para secar; Use palmilhas diariamente indicado pela equipe de saúde quando houver indicação; Use meias de algodão sem costuras e sem elástico, trocando-as todos os dias; Ande sempre calçado mesmo em casa; Não fume! O cigarro prejudica a circulação; Não tente retirar calos ou verrugas. Nunca usar tesoura ou estilete; Não use produtos químicos e nem esparadrapos nos seus pés. Procure sua equipe de saúde para orientá-lo’. Após apresentação, a conselheira Aisar Santana questionou o porquê, de 90% dos pacientes com idade entre 40 e 50 anos, estão sendo amputados. Citou como caso, um Militar, que usa coturno direto, devido ao ferimento levou ao uso de insulina. A conselheira solicitou esclarecimento, ‘se pode usar talco nos pés, qual o tipo de diabete para esses casos, é fato coçar muito’? A convidada e palestrante Erika, informou que os dados apresentados são colhidos do grupo assistido pela CAP 3.1; quanto à coceira é questão de pele do paciente (citosinas), vasos dilatam liberando substâncias ocorrendo às coceiras e a abertura das feridas. Os diabéticos têm a tendência ao ressecamento, tendo a necessidade do uso de cremes para hidratação profunda. Quanto às amputações, procedimento terciário (Cirurgia Vascular), acompanhamento através de exames (Hemoglobina Glicada). Tendo início às lesões, procurar o mais rápido possível a unidade de saúde da área. Importante trabalhar na prevenção para não aparecer lesão. A convidada Odalea (Ilha do Governador), citou caso que sofreu em família, pai com ferida aberta submetido a cirurgia sem antes qualquer exame. A representante do Hospital Estadual Getúlio Vargas, Assistente Social Kelly, solicitou esclarecimento quanto à existência de uma equipe multiprofissional para o cuidado do paciente pé de risco. A palestrante, informou que todos os casos são acompanhados, pacientes assistidos pelas unidades de saúde do território como: Clínicas de Famílias, Centros Municipal de Saúde e Policlínicas. Sendo, as policlínicas responsáveis pelos casos de pacientes acamados através dos PADs e pela equipe dos NASF’s, tendo como apoio o CRO (Centro de Referência de Obesidade). Dando seqüência a reunião e pauta do dia, Informes Gerais. O conselheiro (suplente) Sergio Clemente, citou que o território da CAP 3.1, é complicado, com vários problemas. A dificuldade de acesso a UPA da Penha, e que a gerente da unidade todas as vezes que faz visita não se encontra. Por meios próprios, solicitaram a Comlurb a pode uma das árvores localizadas no terreno da UPA, prontamente atendido, e para os atendimentos diários apenas um médico para atendimento as demandas. A presidente esclareceu ao usuário (conselheiro), que a UPA da Penha é estadual e o controle pelas ações é competência do Estado. A representante do HEGV, convidou nova coordenadora para conhecer o hospital e reforçou a importância do cuidado na Atenção Básica. Informou ainda que, o tomógrafo do hospital voltou a funcionar, as obras de instalação para ressonância e visitas da Secretaria Estadual de Saúde constante, como reflexo a melhoria do fluxo para os atendimentos. Kelly falou do fluxo contínuo de atendimentos a crianças e adolescentes, a dificuldade de acesso ao Conselho Tutelar para as questões pertinentes. Sugeriu como ponto de pauta a possibilidade de apresentação do Conselho Tutelar que cobre a área do HEGV. A convidada Odalea, falou com alegria do atendimento que familiar teve em clínica da família no município de Nova Iguaçu. Questionou o tratamento diferenciado, das clinicas do Rio para a da baixada. A presidente esclareceu que na baixada não há investimento como no Rio, e que no nosso município a Renda Per Capita e menor. Na baixada apenas duas ou três clínicas, no Rio Capital muito mais. Presidente mostrou indignação pela noticia da mídia quanto à doação em espécie feita pelo Prefeito para a campanha ao candidato Garotinho. A conselheira Aisar, sugeriu para a feira de saúde (Conferência Distrital de Saúde) uma tenda com o tema Diabete. O convidado Severino Lino, Jardim América, questionou o porquê do Jardim América não receber o kit mosquito da Fiocruz (Wolback). Convidado questionou também sobre o sistema de regulação (caixa-preta), que as três esferas de governos não se comunicam. Presidente informou sobre a dificuldade encontrada pelos pacientes de hemodiálise, devido ao fechamento dos serviços. O conselheiro Hércules (Centro Comunitário da Cascatinha), propôs para RO de novembro como um dos pontos de pauta a questão Hemodiálise. Presidente informou que a Conferência de Saúde a Distrital da AP 3.1, prevista para os dias 21,22 e 23 de março de 2019, Conferência Municipal agendada para 12, 13 e 14 de abril de 2019, iniciando as conferências na AP 5.1 na ultima semana do mês de Janeiro/2019. Informou ainda que estão na captação de verbas. Após presidente, comunicou a ausência da conselheira Sonia Fonseca, devido ao motivo mudança de sede da Associação a qual representa, encerrando a reunião às 16 horas e 46 minutos, da qual eu Flávia Moreira na função de relatora lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho.
Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.
Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidenre do CDS AP 3.1///
Flávia P. Moreira - Relatora
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