sexta-feira, 14 de junho de 2019

Ata RO do dia 22 de maio, para aprovação em RO do dia 19 de junho de 2019.

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CDS DA AP 3.1.
REALIZADA EM 22 DE MAIO DE 2019.


Às catorze horas e cinqüenta e três minutos do dia vinte e dois de maio de dois mil e dezenove, teve início no auditório do prédio da Coordenadoria de Saúde da A.P. 3.1, sito a Rua São Godofredo, s/nº - Penha, a Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, presidida pela Senhora Maria de Fátima Gustavo Lopes – Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1, convidando para compor a mesa representando o segmento gestor Claudia Cristina Dias Macedo – Coordenadora da CAP 3.1, e a substituta da presidente Valéria Gomes Pereira, representando o segmento usuário os conselheiros Maria Raimunda Aguiar Souza e Flávia Soares da Silva, segmento profissional de saúde Antonio Luiz Novaes Saraiva, em seqüência a leitura da Pauta do dia pela senhora presidente: - Aprovação ata RO do dia 17 de abril de 2019; - Apresentação Linha de Cuidados (DAPS/CAP 3.1); - Estudo de Demandas (CAP 3.1); e, Informes Gerais.  Após a leitura da pauta do dia, a substituta da presidente Valéria Gomes, iniciou o processo do sistema de votação, Aprovação da ata RO do dia 17 de abril de 2019, sendo aprovadas pela maioria dos presentes.  Dando seqüência à pauta do dia, Apresentação das Linhas de Cuidados (DAPS/CAP .1), convidada Enfermeira Erika.  Apresentação através de slides.  Erika iniciou apresentação informando o significado de DAPS – Divisão de Ações e Programas de Saúde – Nascer, Crescer e Envelhecer na AP 3.1. ‘Considerando Linhas de Cuidados como: Imagem pensada para expressar os fluxos assistenciais seguros e garantidos a pessoa no sentido de atender às suas necessidades de saúde.  Deve ocorrer de forma sistêmica a partir das redes macro e micro institucionais, num processo dinâmico centrado na necessidade da pessoa integrando ações de proteção, promoção, vigilância, prevenção e assistência, desenhando seu itinerário dentro de uma rede de saúde’. Palestrante identificou o ciclo de vida como às principais linhas de cuidados: Linhas de Cuidados de Atenção Integral de Saúde da Criança e do Adolescente; Linha de Cuidados de Atenção Integral da Saúde da Mulher; Linha de Cuidados de Atenção Integral da Saúde do Homem e Linha de Cuidados Integral da Saúde do Idoso.  Erika, informou ainda sobre o fortalecimento da equipe técnica e a estruturação da mesma e das linhas de cuidados: Linha de Cuidados de Atenção Integral da Pessoa com Doenças Dermatológicas prevalentes (técnica Márcia); Linha de Cuidado de Atenção Integral da Pessoa com Doenças Pulmonares Prevalentes (técnica Jussara); Linha de Cuidados de Atenção Integral da Pessoa com IST/AIDS/HIV/HV (técnicas Márcia e Flávia); Linha de Cuidados de Atenção Integral da Pessoa com Condições Crônicas não Transmissíveis (diabetes, hipertensão, doenças renais, lesões, etc.); Cultural da Paz e Prevenção de Violências – Linha de Cuidados de Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência (cuidados com a pessoa que sofreu violência e saúde mental); Linha Guia de Atenção Integral à Saúde Mental (técnicos Tatiane e Paulo da SMS) – reestruturando os CAPS, a discussão do processo de trabalho objetivando o fortalecimento do cuidado; Linha Guia de Atenção Integral à Saúde Bucal (técnicos Patrícia, Carina e Cátia) – promoção de saúde; Promoção de Saúde (técnicos Elaine e Columbano) - PSE, Tabagismo, PIC e RAP da Saúde, Práticas Integrativas (desenvolver a capacitar a equipe); Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Pop. Rua) – técnica Cristiane, conhecido como NASF, trabalhando na reestruturação do NASF no território; retorno dos fóruns NASF Intersetorial, o fortalecimento das discussões com profissionais de diversas categorias na potencialização da equipe; Políticas e Ações Intersetoriais (Bolsa Família, Cartão Família Carioca, Pop. Negra, Refugiados e Privados da Liberdade) inclui também o BPC, todos os benefícios com condicionalidades (garantir o acesso à saúde dos usuários de benefícios e a vigilância alimentar nutricional); Apoio Diagnóstico (técnica Jussara) laboratórios (exames); Programas Estratégicos – E-SUS (todas as unidades com prontuário único e nacional – MS), Acesso mais Seguro, Territórios Sociais e Wolbachia; Projetos Externos; Educação Permanente e (Pesquisa – Residentes e Acadêmicos; Ações Administrativas – todas as linhas de cuidados apresentam demandas da Secretaria, ou seja, solicitações de dados e informações (parceria com NAF e NIR); Estratégia de Apoio a Gestão – reorganizar o território) – Planificação, Segurança do Paciente, Sistematização da Assistência de Enfermagem e Apoio Institucional.  A conselheira Iracema e profissional de saúde do CMS Nagib Jorge Farah, Jardim América, informou sobre a dificuldade que alguns profissionais da unidade estão apresentando em relação ao E-SUS, e que CAP e Secretaria não sabem a realidade da unidade, devido à dificuldade em registrar no sistema. Ocasionando a perda da realidade do atendimento.  Palestrante informou que toda a produtividade será lançada no E-SUS, e que o registro em prontuário e como produtividade atendida.  Erika informou ainda que 100% das unidades utilizam o sistema E-SUS, modelo nacional e gratuito, os dados são enviados direto para o Ministério da Saúde.  Estão no processo de capacitação, e o técnico Luiz (DAPS) irá atender demanda apresentada pela profissional, estando na unidade no dia 27 de maio (segunda-feira).   A conselheira Aisar Santana, profissional de saúde do HEGV, solicitou esclarecimento quanto às práticas integrativas para os idosos.  Erika (palestrante), informou que todas as linhas dos cuidados estão sendo reestruturadas, para o cuidado como um todo, e que itinerário terapêutico da criança será desde o nascimento (olhar num todo).  A coordenadora de área, Claudia Macedo, o cuidado será com a criança e a mãe.  A palestrante esclareceu que as práticas integrativas complementar, todos os pacientes tem oportunidade, e que estão potencializando os profissionais, através de capacitações e treinamentos.  A convidada Eliane, profissional do DAPS, informou que apenas as gestantes não irão participar das Práticas Integrativas.  Erika orientou que os usuários/paciente, irão procurar em suas clínicas de referencia, o profissional de Práticas Integrativas, e que na CAP 3.1 16 unidades com NASF, que desenvolvem trabalhos de grupos e individualizado quando necessário.    A convidada Luciane, ACS do CMS São Godofredo, esclareceu que unidade de trabalho, todas as sextas-feiras desenvolvem prática integrativa através do grupo da Dor.  Atividade desenvolvida por Fisioterapeuta do NASF, para participar do grupo o paciente, passa pela consulta médica, relata situação sendo encaminhado para o NASF.  O profissional do NASF, irá avalizar o paciente que posteriormente será inserido na atividade podendo ser individual ou em grupo.  A convidada Márcia Mattos, diretora da Policlínica José Paranhos Fontenelle, informou que as práticas integrativas da policlínica são 100% reguladas e agenda disponibilizada pelo SISREG.  A convidada Janaina, gerente da CF Felippe Cardoso, informou que 16 unidades atuam com o NASF, algumas unidades em sua composição tem equipe NASF com Terapeuta Ocupacional e Fisioterapeuta que desenvolvem trabalhos de grupos, citando como exemplo o grupo da dor crônica, atuação na CF Felippe Cardoso.  O conselheiro Nereu Lopes, propôs que as unidades venham ao conselho divulgar quais as práticas ofertadas.  Para a representante do HEGV, Kelly Cristina, o importante é a participação popular. Apresentou dúvidas nas questões, quanto à emergência e o agravo; coisas prioritárias da rede básica que a hospitalar desconhece.  Qual o motivo que levaram as crianças ocuparem a grande emergência (rede hospital)? Solicitou a disponibilização de todos os serviços para a rede, e o retorno dos fóruns de redes.  A convidada e palestrante Erika, comprometeu-se para a divulgação dos serviços.  Informou ainda sobre; o Núcleo Interno de Regulação, composto por Ana Luiza, Glaucia e Lucia, braços de trabalho para a regulação; Núcleo de Assistência Farmacêutica, equipes importantes para o sistema de trabalho; e a Educação Permanente e Continuada (residentes e acadêmicos).  Erika informou que território é composto por 28 bairros e 32 unidades, sendo um desafio o repensar como trabalhar a capacitação.  Trabalhar a organização do processo técnico para dentro das unidades.  Prosseguindo pauta do dia, Estudo de Demanda (CAP 3.1).  A necessidade de conhecer o perfil da população atendida.  Para a enfermeira Erika, é necessário conhecer quem chega com as demandas na estação de trabalho.    Como instrumento de trabalho para a identificação das demandas, foi elaborado pela equipe um formulário a ser preenchido com todos os dados da pessoa que chega a estação de trabalho, baseado na procura.  O instrumento ele serve como base para a reorganização dos processos (fluxos e linha de cuidados).   O conselheiro Nereu Lopes, fez questionamentos quanto ao processo e o instrumento de trabalho para o estudo de demanda, perguntando os instrumentos apresentados de fato serão eficazes para resolver os problemas das unidades citando o caso das demandas reprimidas.  A conselheira Iracema, CMS Nagib Jorge Farah, solicitou esclarecimento em casos como: um motorista de ônibus, passa mal sendo atendido na unidade, como fica a classificação?  Para os casos considerados demanda espontânea e fora do território, no formulário, chamado de Estudo Simplificado de Demanda CAP 3.1, apresenta opções diversas uma delas e usuário fora de área.  Presidente informou que participou de todo o processo (reformulação) a nível de Secretaria de Saúde.  Coordenadora, informo que vem recebendo queixas devido à demora no acolhimento, mas os ACS’s das unidades estão fazendo o trabalho de direcionar os usuários através do Posso Ajudar.  Informou ainda que devido às questões estruturais e territoriais, o que é proposto para uma unidade não pode ser para outra. Informes gerais, a presidente agradeceu a todos pela participação das conferências Distrital e Municipal e na construção das propostas. Fátima informou que devido à unificação, Metro I, das 32 vagas, ficou para o Rio Capital apenas 16 vagas para delegado Conferência Estadual de Saúde; 8 vagas para usuários, 6 para profissionais de saúde e 6 vagas para gestores.  Das 10 APS, apenas 5 ou 6 foram contempladas para delegados Conferência Estadual, as vagas foram tiradas através de sorteio.     O conselheiro Nereu Lopes, adverte aos companheiros que Conselho de Saúde não e brinquedo, e que usuários da AP 3.1 e outros presidentes de AP’s, desrespeitaram a presidente durante a Conferência Municipal de Saúde. Conselheiro questionou as constantes faltas dos companheiros no pleno.  Para a conselheira Aisar Santana, profissional de saúde do HEGV, foi uma desmoralização, para concorrer uma das vagas delegada conferência estadual, teve a necessidade de subir ao palco e dizer para que veio, e na plenária não tinha um conselheiro profissional de saúde da AP 3.1, para votar na conselheira.  Solidária a presidente Aisar disse para não se angustiar.  A conselheira Nemese da Silva, segmento usuário, informou que a articulação para as vagas de delegados estadual, já estavam ocorrendo desde o inicio da conferência municipal.   O conselheiro Hércules, segmento usuário, informou que está no conselho desde a época do GEL, e que todos devem respeitar o Regimento Interno, sendo o espaço local para se discutir saúde.  Informou ainda, sobre o momento difícil que está passando o Hospital Estadual Getúlio Vargas, no setor de pediatria.  Solicitou a possibilidade de um encontro entre o Conselho Gestor do HEGV, a Coordenação da CAP 3.1 e o Conselho Distrital (presidente), para abordar a questão pediatria do HEGV.  Kelly Cristina, representante do HEGV, reforçou fala que emergência pediátrica do HEGV está cheia, com poucos médicos pediatras para atender, mesmo com a dificuldade não estão deixando de atender crianças que chegam ao hospital.  Devido à lotação, crianças estão sendo atendidas em macas.  Ficando para segundo plano a questão hotelaria dando prioridade ao atendimento.  Para Kelly é questão cultural não aceitar atendimento com o médico de família, preferir o médico pediatra.  Fez elogio a ACS Sonia do CMS São Godofredo, referente ao encaminhamento correto.  Presidente cobrou a representante do HEGV quanto a Coordenadora de Área (CAP 3.1), o levantamento do território, que somente o IPPMG trouxe, com dados que 78% dos atendimentos são do município do Rio de Janeiro.  Para presidente necessário o retorno dos GT’s, no aguardo dos dados solicitados ao HEGV e a CAP 3.1.  Claudia Cristina, Coordenadora da CAP 3.1, informou sobre a falta de insumos, sobrecarga de trabalho, e que a rede básica vem recebendo muitas demandas de outros municípios. Coordenadora informou que a Policlínica Newton Alves Cardoso, está funcionando aos sábados de 8 às 12 horas com a transferência das equipes do CMS Paulino Werneck para o PNAC, houve a necessidade do funcionamento nos sábados.  A convidada Sonia, ACS do CMS São Godofredo, solicitou informações sobre o posicionamento da CAP 3.1, quanto ao contrato de gestão com as OS’s, questiona que com o término todos deverão fazer novo processo seletivo, haja visto, o tempo de casa dos profissionais.  O convidado Sergio Clemente, perguntou sobre algo que possa ser feito, cita uma reunião ou algo parecido, quanto à questão dos atendimentos na pediatria do HEGV, principalmente quanto pacientes de outros municípios, como Caxias.  Presidente informar da necessidade do perfil de atendimento, já solicitado a representante do HEGV.  Dr. Carlos Otávio, IPPMG, solidário a presidente, fez criticas a Conferência Municipal de Saúde devido às questões políticas, sente falta de discussões de idéias, necessidade de disciplina e questiona que não estamos fazendo o dever de casa, sendo nossa culpa toda a situação ocorrida.  Fala ainda sobre as apresentações em Power point, perfeitas mas distante da nossa realidade.  O aumento na emergência pediátricas, devido época, mudança de temperatura.  A emergência do IPPMG, é diferenciada, dependendo do Governo Federal.  Necessário discutir a questão dos atendimentos.  Citou os principais municípios, que demandam atendimento no IPPMG: Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Belford Roxo e São Gonçalo.  Valéria, substituta da presidente, solicitou aos delegados eleitos para a Conferência Estadual, através do estudo de demandas, cobrarem dos colegas de outros municípios o atendimento das crianças de seus respectivos municípios.  Em unidade que é gestora, Valéria, informou que usuários chegam de outros municípios e cobram por atendimento.   Presidente informou que em 2010 e 2012, várias Organizações Sociais foram contratadas. Na época o governo administrava de acordo, com a entrada do novo governo e com o contingenciamento, ocasionando entraves na administração das OS, como atrasos de pagamentos, direitos trabalhistas, tornando uma bola de neve.  Sendo necessária, a reorganização. Com isso a justiça, está caçando o registro de algumas OS e desabilitando.  Em agosto, terá uma audiência interna na Câmara dos Vereadores, com a comissão de avaliação, e muitas OS’s serão avaliadas.   A VivaRio tem o contrato até 30 de outubro de2019.  As OS habilitadas e contratadas, irão trabalhar pelo regime de RPA durante 180 dias e com o banco de profissionais já existentes, após será feito processo/ seleção, a partir dos trabalhos executados.   Claudia Cristina, Coordenadora da CAP 3.1, informou que no momento apenas IABAS foi desabilitada, e que a VivaRio apresenta uma questão judicial referente ao Hospital Gazolla (Acari), e que estão recorrendo.  Quanto ao repasse de custeio, o valor que é repassado vai para conta provisionamento, que serve para pagar férias e direitos trabalhistas.  Quanto à troca de OS, o que entende é que quando ocorre à troca de administração todos os funcionários são demitidos da empresa anterior, e recontratados pela nova empresa.  Existem várias situações nada concretas.  Após Valéria, substituta da presidente faz a leitura da programação conferência estadual: ‘Dia 24/05 – Credenciamento (13:30 às 17h), Abertura Oficial (18h). Palestra Magna (19:10 às 20h) e Coffee Break (20h); - Dia 25/03 – Credenciamento para delegados titulares (9 às 12h), Credenciamento para delegados suplentes, participantes livres, integrantes da Comissão Organizadora e expositores (11 às 13h), Meta Temática (9 às 12h) – Eixo 1: Saúde como direito, Eixo 2: Consolidação dos princípios do SUS e Eixo 3: Financiamento adequado e suficiente para o SUS; - Dia 26/05 – Plenária Final (9 às 18h), Propostas e Moções (9 às 12h), Eleição de Coordenador de Plenária (13:30 às 18h), e, Eleição da Delegação da 16ª Conferência Nacional de Saúde (13:30 às 18h).  Presidente, encerrou a reunião às 17 horas e 05 minutos, agradecendo a presença de todos e todas.  Eu Flávia Moreira na função de relatora lavro a presente ata que é por mim assinada e pela presidente deste conselho.

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2019.


   Maria de Fátima Gustavo Lopes  - Presidente do CDS AP 3.1///
   Flávia P. Moreira - Relatora

                                                 

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