Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1
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RELATÓRIO DE VISITA AO CMS MARIA CRISTINA ROMA PAUGARTHEN
A Comissão de Fiscalização do CDSAP-3.1 composta pelos Conselheiros
Maria de Fátima Gustavo Lopes (representando o segmento gestor), Jorge
Rodrigues Moreira (profissional de saúde), Cosme Francisco Toscano e Waldir
Francisco da Costa (usuários) esteve em visita ao CMS Maria Cristina Roma Paugartten
no dia 11 de setembro de 2013, onde foi recepcionada pelo representante da direção Carlos Augusto David que forneceu as
seguintes informações: Quanto ao recurso humano, existe a carência de 01 médico
de clínica médica para atendimento de livre demanda para a população não
coberta pela ESF. Quanto à ESF existe a carência de 1 médico para completar a
terceira equipe e a necessidade de mais 1 equipe para atender à área não
coberta. Considera boa a relação com os profissionais; Acha bom o ambiente de
trabalho e diz valorizar o trabalho do profissional. Quanto à estrutura física,
não é satisfatória por tratar-se de prédio muito antigo, necessitando de
reforma geral com diversas salas e corredores apresentando infiltrações.
Algumas salas com reboco caindo e
rebaixamento de teto quebrado. Em outras o rebaixamento de teto encontra-se com
grandes buracos podendo visualizar a rede elétrica que também é precária. A
sessão de estoque de material apresenta o teto descascado, bem como o
refeitório que encontra-se com o teto descamando, tornando o local insalubre
para refeições. A sala utilizada como CME apresenta infiltração no teto e
paredes rachadas e o acesso de material sujo e limpo é único. A sala de
reuniões apresenta rachadura importante em sua estrutura. As salas de consultas
em sua maioria apresentam-se com infiltrações e sem ventilação adequada. Pode
se observar que algumas salas encontram-se com as maçanetas das portas
quebradas. O acesso do paciente à farmácia é realizado pela área externa do
prédio através de escada, não tendo rampa. O tempo de espera para atendimento
não é utilizada para realização de pequenas palestras de orientação. O setor de
Raio X encontra-se fechado (aparelhos quebrados) e os pacientes são
encaminhados à Clínica Felipe Cardoso e ao CMS Américo Veloso. O laboratório
tem coleta diária no horário das 06:30 às 07:30 horas e os exames são
encaminhados para o H. M. Nossa Senhora
do Loreto. Os resultados são entregues a partir das 10 horas. O prédio anexo
funciona como reabilitação com Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Psicólogo e
Fisioterapia Infantil. O ambiente encontra-se em bom estado, observando-se
apenas a necessidade de reparar uma placa do teto que se encontra caindo. O
setor de fisioterapia (ao lado), encontra-se em bom estado, com muitos
aparelhos, porém desativado devido à falta de manutenção dos aparelhos de ar
condicionado. O outro anexo (Rua Barreiros) funciona a ESF com 3 equipes de
saúde da família, com apenas 2 médicos, apresenta sua estrutura bastante
pequena com 4 consultórios, sala de vacinas, sala de procedimentos, apenas 1
banheiro para pacientes e 1 banheiro para funcionários. Existe a necessidade de
+ 1 médico para completar as 3 equipes existentes, bem como + 1 equipe completa
para atender à área não coberta no momento (ex.: Conjunto da COHAB, Rua Aimara,
Rua Tambaú, Rua João Romariz, Rua Nabor do Rego, Rua Araguari, Rua Amanarú,
Travessa Platina, Rua Ibipitanga, Rua Taci, Rua Nossa Senhora das Graças, Estrada
do Engenho da Pedra, entre outras. Ao
entrevistarmos os funcionários, obtivemos o seguinte
resultado: Existe a necessidade de 1 médico e uma equipe completa para a ESF +
1 médico de Clínica Médica para a livre demanda, 1 médico pediatra e 1 ortopedista
para livre demanda. Os profissionais consideram boa a relação
multi-profissional, bem como com o gestor. Se sentem valorizados pelo seu
trabalho e consideram bom o ambiente de trabalho, embora com todas as
deficiências acima citadas. Todos citaram a necessidade de recursos humanos, a
reforma urgente da estrutura física da unidade tradicional e a ampliação do
espaço para a ESF. Alguns citaram a necessidade de cursos de capacitação, bem
como reunião periódica com a gestão. Os profissionais reclamam da demora da
ambulância quando solicitada, bem como do retorno de pacientes das UPAs sem o
pronto atendimento. Ao entrevistarmos os
usuários, colhemos as seguintes informações: O tempo de espera para
resultado dos exames laboratoriais é de 1 a 3 meses. A marcação dos exames de
imagem demora até 6 meses (depende do SISREG) e o resultado demora de 1 a 3
meses. Alguns citam que acabam realizando o exame no particular. Alguns
usuários alegam ter sido atendidos em até 1 hora, porém outros reclamam da
demora no atendimento, principalmente na pediatria, quando reforça que a médica
pediatra falta com freqüência e passadas 3 horas de espera, a enfermagem
remarca o retorno. Embora citando sempre a necessidade de reformas na estrutura
física e mobiliários (observamos bancos sem assentos), os usuários se sentem
bem acolhidos e acham o atendimento de boa qualidade. Todos declaram que o
tempo de espera não é utilizado para palestras ou informes. Todos declararam
não ter visto caixa coletora de sugestões e nem mesmo o cartaz Disque Denúncia
1746, embora tenha sido observado pela equipe 2 caixas coletoras (1 próxima à
Clínica Médica e outra na sala de espera da ESF) e cartaz 1746 próximo ao
arquivo médico. Ao solicitar aos usuários nota pelo atendimento em geral, foram
obtidas as notas: 9,9,4,8,8.
Concluída a
visita, a Comissão de Fiscalização retornou à sede e gerou este relatório.
Rio de janeiro, 11 de setembro de 2013.
Maria de Fátima Gustavo Lopes - Presidente
Jorge Rodrigues Moreira - Secretário
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