Conselho Distrital de Saúde da
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RELATÓRIO DE VISITA AO HOSPITAL MUNICIPAL EVANDRO FREIRE – ILHA DO GOVERNADOR – 07/05/2014.
A Comissão de Fiscalização do CDSAP-3.1
composta pelos conselheiros Jorge Rodrigues Moreira, Lúlia
de Mesquita Barreto, Waldir Francisco da Costa, Cláudia Henrique da Silva e
Cosme Francisco Toscano esteve em visita no dia sete de maio de dois mil
e quatorze ao Hospital Municipal Evandro Freire, sendo recebida pela
funcionária Maria Elizabete (Gerente Assistencial do CER) onde se constatou o
seguinte: O número de leitos disponíveis para internação por até 24 horas é:
Sala Vermelha / estabilização: 3 leitos equipados; Sala amarela: 14 leitos,
dentre eles 2 de isolamento, onde um deles é utilizado pela pediatria quando
necessário. Os pacientes pediátricos com necessidade de permanência hospitalar
por + de 24 horas, são removidos para o Hospital Nossa Senhora do Loreto. Sala
de Hidratação com 13 poltronas, sala de coleta, sala de curativos, centro de
imagens com RX, TC e USG. A endoscopia é realizada no Centro Cirúrgico. As
especialidades médicas que não existem no hospital, como oftalmologia,
neurologia e urologia são inseridas no SISREG. A unidade dispõe de 1 ambulância
UTI para transportar pacientes. Conforme informação da funcionária, o Hospital
disponibiliza de 20 leitos de CTI, 10 leitos de UTI, 15 leitos de Saúde Mental;
18 Leitos de Cirurgia (geral + ortopédica) e 40 leitos de Clínica Médica,
totalizando 103 leitos, porém todos regulados (SISREG) e nem todos ocupados. A
triagem de atendimentos é feita por enfermeiros / técnicos de enfermagem
capacitados, que avalia a urgência do atendimento e é encaminhado aos
consultórios onde após checagem dos sinais vitais, se faz a classificação de
risco e de acordo com o resultado, o paciente é direcionado aos consultórios (
2 de pediatria e 3 de clínica médica – adulto) da seguinte forma: Vermelha:
Atendimento imediato; Amarela:30 minutos; Verde: 60 minutos; Azul: Após a
avaliação de risco feito pelo enfermeiro capacitado, o paciente é redirecionado
para a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência, através de
formulário próprio do hospital. Porém, a gerente Maria Elizabete nos informou
que nos finais de semana devido ao fato das clínicas de família não funcionarem,
também atende a classificação azul.Os assentos para acompanhantes localizados
em área externa não ficam expostos ao sol, havendo cobertura para os mesmos. A
demora no atendimento aos pacientes está amarrada à classificação de risco já
citada acima. O tempo de espera no recebimento dos resultados de exames de
urgência/emergência é de até 2 horas, exceto para enzimas cardíacas que é de 30
minutos. Questionada a ocorrência de inundação em dias de chuva gerando
interrupções em seu funcionamento, a funcionária Maria Elizabete – Gerente
Assistencial nos informou desconhecer alagamento, porém citou que já houve
entrada de água pela janela na sala amarela, porém o problema já foi corrigido.
O setor de farmácia é bem ventilado, funciona com 2 auxiliares de farmácia e 1
farmacêutico responsável. Não foi identificada nenhuma medicação fora da
validade. A equipe diária de atendimento no setor de emergência (CER) é a
seguinte: 7 médicos, sendo 2 de pediatria e 5 de clínica geral – adulto; 5
enfermeiros; 13 técnicos de enfermagem; 1 assistente social + equipe de apoio
(administrativos, técnicos de raio x, técnico de laboratório, segurança e
limpeza). Nos casos de urgência tráumato-ortopédica, é solicitado suporte dos
ortopedistas de plantão no setor de internação do hospital. Nos casos mais
graves, o paciente após primeiro atendimento, é transportado para outra unidade
de saúde. O ambiente é bastante limpo e organizado. O acesso à unidade é
controlado por um vigilante que além do paciente, permite apenas a entrada de acompanhantes
em casos específicos, tais como: Em caso de menores de 18 anos, acima de 60
anos ou portador de necessidades especiais. Nestes casos os acompanhantes são
identificados com uma pulseira cinza e os pacientes com pulseira de acordo com
a classificação de risco. O tempo de permanência dos pacientes é de em média 24
horas, até que se consiga leito. Não se observou em nenhum painel de acesso
pelos usuários, a exposição da equipe diária de plantão, nenhuma caixa de
sugestões e nem mesmo a divulgação de telefone do disque denúncia 1746. A
gerente nos apresentou um formulário de pesquisa de satisfação que é entregue
ao usuário na abertura do boletim de atendimento e devolvido preenchido ao
término do atendimento. Ao ouvir os usuários, contatou-se o seguinte: O
atendimento é de boa qualidade, porém pode demorar até 3 horas e a maior queixa
é em relação ao vigilante, que segundo alguns usuários, impede o acesso, muitas
vezes redirecionando o paciente para outras unidades.
Concluída a visita, a Comissão de
Fiscalização retornou à sede do conselho e gerou este relatório.
Rio de
Janeiro, 07 de maio de 2014.
Lúlia de Mesquita Barreto - Coordenadora da Comissão de Fiscalização
Jorge
Rodrigues Moreira - Secretário
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