Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1
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RELATÓRIO DE VISITA AO CMS MADRE TEREZA DE CALCUTÁ
A Comissão de
Fiscalização do CDSAP-3.1 composta pelos Conselheiros
Valéria Gomes Pereira (gestora), Paulo César do nascimento Martins (profissional
de saúde), Vera Lucia Aiolf e Waldir Francisco da Costa (usuários) esteve em
visita ao CMS Madre Tereza de Calcutá no dia 04 de setembro de 2013, onde foi recepcionada
pela gestora Márcia Mattos Magalhães Monteiro que forneceu as
seguintes informações: O número de profissionais é insuficiente, devido a perda
de profissionais da unidade tradicional por aposentadoria sem reposição
principalmente enfermeiros, médicos (otorrinolaringologista, neuropediatra,
psiquiatria, ginecologista e administrativo. A ESF tem 4 equipes completas. A
relação do gestor com os profissionais é excelente. O profissional é valorizado
pelo seu trabalho; Considera excelente o ambiente de trabalho; Com relação à
estrutura física, a gestora informou que necessita de reformas na área interna
da unidade (consultórios). A unidade oferece curso de capacitação para os
funcionários (IUBAM, TB, PPD, Hansen). O tempo de espera é utilizado para
passar informes, orientações ou pequenas palestras. Quanto retaguarda é através
do SISREG e Rio-Imagem. Quanto à saúde mental é feito matriciamento para
psicologia, porém sem referência para psiquiatria. A ambulância é regulada pela
central de regulação; demora muito e a vaga é liberada pelo CER-Ilha. Quanto à
opinião da gestora o que se pode melhorar é investindo na melhora da estrutura
física e na contratação de pessoal para atendimento da população que não é
coberta pela ESF (em torno de 51.485 usuários) sendo atendidos por apenas um
médico clínico geral. Ao entrevistarmos os profissionais, obtivemos as
seguintes informações: O número de profissionais não é suficiente, citando o
necessidade de médicos obstetras/ginecologista e enfermeiros. Consideram a
relação com a gestão boa, porém não se sentem valorizados, se sentindo
desprestigiados no cumprimento das normas estabelecidas. Entretanto, consideram
bom o ambiente de trabalho. Quando se solicitou que listasse as deficiências,
todos citaram a necessidade de recurso humano, a falta de conserto de alguns
equipamentos como o televisor e ainda citaram a
dificuldade de se trabalhar com o sistema Prime. Ao entrevistarmos os
usuários obtivemos o seguinte resultado: O tempo de espera pelo resultado dos
exames laboratoriais é em média 1 a 3 meses; O tempo de espera para realização
dos exames de imagem é de 1 a 3 meses. O tempo de espera para atendimento na
unidade é de 1 a 3 horas. Os usuários se sentem bem acolhidos, acha o ambiente
de espera agradável e consideram o atendimento de boa qualidade. Relatam que o
tempo de espera é utilizado para palestras, orientações ou informativos. Os
usuários alegam já ter visto o cartaz do disque denúncia 1746 e foi localizada caixa
coletora de sugestões e reclamações na unidade. As notas dos usuários pelo atendimento em
geral foram as seguintes: 7; 10 e 10.
Concluída a visita,
a Comissão de Fiscalização retornou à sede e gerou este relatório.
Rio de janeiro, 04 de
setembro de 2013.
Valéria Gomes Pereira - Coordenadora
Jorge Rodrigues Moreira - Secretário
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