sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Relatório visita de fiscalização do CMS Madre Tereza de Calcutá (04/09/2013) para aprovação RO do dia 17 de setembro de 2014.

Conselho Distrital de Saúde da AP-3.1
Rua São Godofredo, s/nº - Penha - RJ
Anexo à CAP-3.1 - Telefone: 2260-0294
                              E-mail: condisaudeap31@hotmail.com

RELATÓRIO DE VISITA AO CMS MADRE TEREZA DE CALCUTÁ

                              A Comissão de Fiscalização do CDSAP-3.1 composta pelos Conselheiros Valéria Gomes Pereira (gestora), Paulo César do nascimento Martins (profissional de saúde), Vera Lucia Aiolf e Waldir Francisco da Costa (usuários) esteve em visita ao CMS Madre Tereza de Calcutá no dia 04 de setembro de 2013, onde foi recepcionada pela gestora Márcia Mattos Magalhães Monteiro que forneceu as seguintes informações: O número de profissionais é insuficiente, devido a perda de profissionais da unidade tradicional por aposentadoria sem reposição principalmente enfermeiros, médicos (otorrinolaringologista, neuropediatra, psiquiatria, ginecologista e administrativo. A ESF tem 4 equipes completas. A relação do gestor com os profissionais é excelente. O profissional é valorizado pelo seu trabalho; Considera excelente o ambiente de trabalho; Com relação à estrutura física, a gestora informou que necessita de reformas na área interna da unidade (consultórios). A unidade oferece curso de capacitação para os funcionários (IUBAM, TB, PPD, Hansen). O tempo de espera é utilizado para passar informes, orientações ou pequenas palestras. Quanto retaguarda é através do SISREG e Rio-Imagem. Quanto à saúde mental é feito matriciamento para psicologia, porém sem referência para psiquiatria. A ambulância é regulada pela central de regulação; demora muito e a vaga é liberada pelo CER-Ilha. Quanto à opinião da gestora o que se pode melhorar é investindo na melhora da estrutura física e na contratação de pessoal para atendimento da população que não é coberta pela ESF (em torno de 51.485 usuários) sendo atendidos por apenas um médico clínico geral. Ao entrevistarmos os profissionais, obtivemos as seguintes informações: O número de profissionais não é suficiente, citando o necessidade de médicos obstetras/ginecologista e enfermeiros. Consideram a relação com a gestão boa, porém não se sentem valorizados, se sentindo desprestigiados no cumprimento das normas estabelecidas. Entretanto, consideram bom o ambiente de trabalho. Quando se solicitou que listasse as deficiências, todos citaram a necessidade de recurso humano, a falta de conserto de alguns equipamentos como o televisor e ainda citaram a  dificuldade de se trabalhar com o sistema Prime. Ao entrevistarmos os usuários obtivemos o seguinte resultado: O tempo de espera pelo resultado dos exames laboratoriais é em média 1 a 3 meses; O tempo de espera para realização dos exames de imagem é de 1 a 3 meses. O tempo de espera para atendimento na unidade é de 1 a 3 horas. Os usuários se sentem bem acolhidos, acha o ambiente de espera agradável e consideram o atendimento de boa qualidade. Relatam que o tempo de espera é utilizado para palestras, orientações ou informativos. Os usuários alegam já ter visto o cartaz do disque denúncia 1746 e foi localizada caixa coletora de sugestões e reclamações na unidade.  As notas dos usuários pelo atendimento em geral foram as seguintes: 7; 10 e 10.
                         Concluída a visita, a Comissão de Fiscalização retornou à sede e gerou este relatório.
Rio de janeiro, 04 de setembro de 2013.

                           Valéria Gomes Pereira - Coordenadora
                  Jorge Rodrigues Moreira - Secretário

                                                                              

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